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[FanFic] Sweet as cheating

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Mensagem por Ana Peters H. Belikov Qua Dez 22, 2010 3:26 pm

Título: Sweet as cheating
Autor: Ana Peters
Gênero: Romance, Universo Alternativo, Comédia, Lemon.
Classificação: NC-17
Terminada: [ ] Sim [x] Não
Sinopse:

A vida nunca fora complicada para Rosemarie. Golpista desde os 15 anos de idade, essa sedutora e enigmática mulher, seduz os homens e os leva até o altar, afim de casar e roubar metade da fortuna que eles conquistaram com tanto esforço.
Dimitri foi um dos homens seduzidos, roubados e abandonados por Rosemarie. Dimitri é um vendedor não muito confiável, que vende e logra os seus clientes afim de ganhar um dinheiro a mais. Quando conheceu Rosemarie, não hesitou em se casar com ela, mas após o abandono, ele a procura desesperadamente para se vingar e reaver o seu dinheiro.
Quando Rosemarie está prestes a dar mais um golpe, ela reencontra Dimitri. E agora, os dois ficam em um impasse: o que irá realmente importar? A trapaça perfeita ou o passado mal resolvido?


___________________________________________

PS¹.: É a primeira fic que posto aqui, e tentei seguir a risca as ordens de postagem, se houver algum erro, por favor me comuniquem.

PS².: Farei o possível para postar todos os dias, começando de hoje, mas lembre-se (caso haja algum leitor, é claro) que infelizmente tenho uma família(grande demais até) e passo datas comemorativas com eles, sendo assim Natal, Ano Novo... Meio complicado.

Se alguém se interessar, MP-me(acho que é isso)

bjinhus!!!
Ana Peters H. Belikov
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Mensagem por Ana Peters H. Belikov Qua Dez 22, 2010 3:39 pm

Personagens

A fic é exclusivamente Romitri, então mesmoo povo aparecendo, eles não tem importância na história, exceto claro, a vítima do golpe.

Rosemarie: 19 anos. Desde a morte da família, sobrevive dando golpes e enganando os outros. Após algum tempo, começou a aplicar o golpe do casamento, casando e se divorciando logo em seguida, roubando a metade da fortuna dos maridos. É uma mulher sensual e exótica. Não se apaixona porque acha isso uma perda de tempo e também porque nunca encontrou o cara certo. Chegou a ter algum sentimento uma vez, mas a sua veia golpista foi mais forte do que um possível sentimento.

Dimitri: 26 anos. Vendedor imobiliário, Dimitri engana e ludibria os clientes, ganhando assim generosas comissões e fazendo uma fortuna mais que ilícita. Se casou com Rosemarie e logo foi abandonado por ela, perdendo 300 mil dólares. Agora a procura para recuperar seu dinheiro e para colocá-la na cadeia, mas ao reencontrá-la, verá que todos os seus planos se tornarão inúteis.

Adrian: 22 anos. Rico, milionário e bonito, Adrian é o novo alvo de Rosemarie. É um rapaz tolo e ingênuo, acredita em amor a primeira vista e é um pouco sentimental. Nunca pensa o pior das pessoas e procura avidamente uma mulher que o complete.

Mia: 22 anos. É a prima de Adrian e perdidamente apaixonada por ele. É desenhista e vive do dinheiro da família. Tem um gênio forte e um temperamento ousado, o que assusta a maioria dos homens.

Christian: Amigo e parceiro de Rosemarie. A ajuda nos golpes e a apresenta para as suas vítimas. Esbanjador, ganha sua parte nos golpes e gasta tudo. Seu sonho é comprar um cassino.

Lissa: Outra golpista. É uma cartomante picareta e dá golpes mais ousados, como golpes de bilhetes de loteria e etc. Diz que está solteira, mas é conhecido por quase todos que ela e Christian se dão uns pegas quando se encontram. Amiga de Rosemarie, a ajuda a dar seus golpes de casamento, quando necessário.
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Mensagem por Ana Peters H. Belikov Qua Dez 22, 2010 3:55 pm


Cancún, 2005

A marcha nupcial tocava enquanto a noiva caminhava pelo altar. Os cabelos de tonalidade indefinível, contrastavam com o branco puro do vestido. O juiz de paz aguardava a noiva que caminhava devagar, curtindo a sensação de estar casando pela terceira vez naquele ano.
Ela se aproximou do noivo, que estava de terno e gravata. O fitou com atenção. Ele era lindo. Que pedaço de mau caminho. E era rico. Um fator mais importante ainda.
O juiz começou a falar as coisas de prache. Finalmente veio o momento mais esperado.
Juiz: Dimitri Belikov, aceita Rosemarie Hathway como sua esposa?
Dimitri: Aceito.
Juiz: Rosemarie Hathway, aceita Dimitri Belikov como seu esposo?
Rose: Aceito.
Juiz: Pelos poderes a mim concedido pelo Estado... eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.
Dimitri beijou Rosemarie que sorria meigamente. O beijo tão quente e tão intenso a fez perder o fôlego. Mal podia esperar para estar com ele na cama depois da festa... os casamentos tinham um bônus. A beleza, a festa, o vestido... e a noite de nupcias. Rosemarie se separou do beijo do seu novo marido e sorriu. Aquela noite ia ser divertida. Seria única, mas mesmo assim... divertida.
Dimitri: Mal posso esperar para tirar esse vestido.
Rose: Se acalme. (falando baixo) A noite é uma criança. Teremos todo o tempo do mundo... prometo que vai se divertir.
Dimitri: Teremos toda a noite... e o resto das nossas vidas.
Rosemarie apenas assentiu com a cabeça. Não, o resto das nossas vidas não. Apenas uma noite. E depois seria a separação. Não diziam que 50% dos casamentos terminavam em divórcio? Pois bem, o dela também terminaria assim. Apenas mais cedo do que o previsto.

A noite transcorreu lentamente para ambos. Rosemarie e Dimitri conversaram com os convidados, dançaram, beberam... se divertiram. Enfim, quando já era mais de duas da manhã, finalmente o último convidado havia saído do luxuoso salão de festas no hotel mais chique da praia. Dimitri acertava alguma coisa com um dos garçons enquanto Rosemarie retirava os sapatos desconfortáveis e soltava os cabelos.
Dimitri: Tudo pronto. Eles arrumarão a bagunça amanhã. (a envolveu com os dois braços e a puxou contra o seu corpo) Acho que agora podemos desfrutar da nossa lua de mel.
Rose: Ah e como podemos. (ela se virou de frente para ele e o beijou) Já está com a chave da suíte?
Dimitri: Estou com ela desde que começamos a festa. Mal podia esperar para usá-la.
Rosemarie deu uma risada e os dois caminharam para a sauíte da lua de mel. Dimitri abriu a porta e ela se deparou com um quarto luxuoso. A cama era redonda, havia pétalas de rosas em cima dela. A champagne se encontrava do lado. Rosemarie se sentou na cama e Dimitri a seguiu.
Rose: Ah sim Dimitri, como poderia me esquecer... obrigada por respeitar a minha decisão de fazermos amor apenas após o casamento... você sabe como isso é importante para mim.
Dimitri: Como eu não entenderia? Afinal você só teve uma experiência e... traumática... nada mais justo que você tenha medo e queira ter segurança antes do sexo.
Rosemarie quase riu com as palavras dele. Uma experiência? Ai ai, o que ela não inventava para levar um homem a casar com ela... se Dimitri soubesse o que ela era capaz de fazer na cama, ficaria chocado. Rosemarie, devido ao fato de precisar conquistar diferentes homens, sabia ser uma moça pura e inocente até uma ninfomaníaca louca por sexo. Conhecia o Kama Sutra de ponta cabeça e estava por dentro das novidades do sex shop. Sua verdadeira personalidade era um mistério, já que sua vida era uma interpretação. Assumia uma personalidade e a encenava bem. Por isso já estava rica com seus golpes.

Na sua bolsa o que não faltavam eram identidades falsas, títulos falsos de nobreza e claro, tinturas para os cabelos, afinal nunca sabia quando precisaria se disfarçar. Rosemarie era uma golpista, uma mestra em ludibriar homens. Usava e abusava de sua beleza e sensualidade, não hesitava e não tinha medo de nada. Mudava o cabelo mais do que a roupa. Cada cabelo era uma personalidade, assim como cada personalidade era uma mulher diferente.
Com Dimitri resolvera usar seu nome verdadeiro. Viu que ele não apresentava um risco na hora do divórcio e depois, as outras identidades já haviam sido usadas para casar naquele ano. Rosemarie era uma cumpridora da lei, e sabia das leis do casamento civil melhor do que ninguém. Não havia homem mais esperto do que ela e era quase impossível ludibriá-la no divórcio.
Pensando naquilo tudo, ela fitou o novo marido na sua frente. Lindo, definitivamente lindo. Christian os apresentara. Aquele fora mais fácil do que a média. E no divórcio não seria diferente. Ela sabia que ele ganhava dinheiro extra surrupiando clientes. Sabia que se o precionasse um pouco, ganharia mais do que o esperado.
Mas agora, com ele sentado do lado dela na cama, alguma coisa a deixou meia mal. Não tinha vontade de dar o golpe nele. Tinha vontade de ser ela mesma e abandonar aquela vida, que levava desde adolescente. Mas quando pensava naquilo, as palavras de sua mãe voltaram a sua mente... "os homens não prestam. Sempre são bondosos no começo, mas depois te abandonam com uma filha nos braços e te trocam por uma mais nova ou mais bonita... nunca se apaixone minha filha, nunca se apaixone."
Rose: (pensando) Nunca vou me apaixonar mamãe... não se preocupe.
Afastando suas fantasias da cabeça, Rosemarie suspirou. Pau que nasce torto nunca se endireita. Ela nascera de um golpe, morreria dando outro.

Afastando das mentes os pensamentos, Rosemarie fitou Dimitri que tirou a gravata e apresentava um ar menos formal. Dimitri, enquanto fitava Rosemarie, agradeceu a vida por ser generosa com ele. Tinha uma fortuna razoável e agora havia encontrado a mulher perfeita para compartilhar seu dinheiro e a sua vida.
Ele nunca se esqueceria quando Christian, um antigo cliente, a apresentou. Era o aniversário de Dimitri, ele convidara Christian e ele trouxera uma acompanhante. Se apaixonara na hora pelo jeito suave e meigo de Rosemarie. E quando soube do trauma dela em relação ao sexo, ficara ainda mais comovido. Queria que tudo desse certo para ela dali em diante.
Ele a cortejou durante um tempo, e como ela mostrasse corresponder, a pediu em namoro. Rosemarie nunca disse, mas ele sabia que o sonho dela era casar e ter a segurança de que não seria usada e mal tratada pelos homens. Sendo pela primeira vez impulsivo, com apenas dois meses de namoro, ele a pedira em casamento e ficara feliz quando ela aceitara.
Agora, com a promessa de um futuro glorioso, ele encarava a mulher que amava e que estava disposto a dar o mundo para ela. Rosemarie sentiu o olhar dele e sorriu, encabulada.
Rose: O que foi?
Dimitri: Você é tão linda...
Ela estremeceu com o comentário. Contudo, condicionou a sua mente para não ser ludibriada pelas palavras bonitas. "Lembre-se das palavras da sua mãe Rosemarie..."
Rose: ai pára... estou ficando com vergonha.
Dimitri: Eu sou o seu marido...
Rose: Eu sei... mas mesmo assim... tenho vergonha. (tapando o rosto)
Ele riu da cara que ela fez e beijou as costas das mãos que ela tinha em cima do rosto. Depois, ele tirou ambas as mãos dos olhos e colocou em cima da cama.
Dimitri :Eu quero tanto te beijar...
Ela não disse nada e ele encarou o silêncio como um sim. Se aproximou dela e cobriu os lábios dela com os seus, dando um beijo mais que intenso. As línguas se buscavam e se acariciavam, num ritmo lento e sensual. Sem pressa, Dimitri inclinou o corpo e fez Rosemarie deitar na cama, se deitando por cima dela.
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Mensagem por Ana Peters H. Belikov Qua Dez 22, 2010 4:05 pm

Ele não interrompeu o beijo enquanto a deitava na cama e se ajeitava em cima do corpo dela. Rosemarie suspirou e ele sorriu no meio do beijo, dando uma mordida leve no lábio dela. Ele procurou o fecho do vestido de noiva e o tirou lentamente, afim de que ela não se assustasse.
Rosemarie se descobriu apenas de calcinha e ficou um pouco vermelha. Ele sussurou no ouvido dela.
Dimitri: Não precisa ficar envergonhada... você é linda demais, perfeita...
Ele fitou cada pedaço do corpo dela, o olhar era tenso e quente. Dimitri tirou a camisa e a jogou no chão e num movimento rápido tirou os sapatos sociais e as meias, ficando apenas de calça. Rosemarie ainda usava as sandálias finas e cara com as quais casara e ele as tirou delicadamente dos pés dela, aproveitando para dar um chupão nos dedos dela.
Rose: Isso faz cócegas... se contorcendo na cama.
Ele beijou os pés dela e a sua boca começou a percorrer as pernas dela, chupando e passando a língua em algumas partes. Rosemarie virava de um lado para o outro e gemia. Ele deu um beijo e língua no umbigo dela e começou a chupar o pescoço, enquanto uma das mãos apertava e acariciava a intimidade dela por cima da calcinha e a outra acariciava a esmo um dos seios.
Ele sentiu a excitação dela aumentar e tirou a calcinha dela com ambas as mãos, aproveitando para tocar as cochas e as pernas dela. Jogou a calcinha no chão, se levantou da cama e tirou a calça. Se deitou novamente por cima do corpo dela e começou a deslocar a boca para um dos seios.
Enquanto ele sugava seu seio com desespero, com um dedo começou a acariciar a intimidade dela, tocando no clitóris as vezes. Rosemarie deu um gemido alto e começou, com muita timidez, a tocar no corpo dele. Ela tocou nas costas dele, passando as mãos devagar, enquanto virava a cabeça para os lados e fechou os olhos. Quando Dimitri deu uma mordida leve no seio dela combinado com uma carícia particularmente quente na sua intimidade, ela não aguentou e chegou no orgasmo.

Ela deu um gemido particularmente alto e gritou pelo nome dele. Ele sorriu e se deitou do lado dela.
Rose: Foi... foi maravilhoso.
Dimitri: Isso foi apenas o começo.
Rose :Eu queria poder te retribuir mas... eu não sei como... (falou com um tom de voz triste)
Dimitri: Não se preocupe. Eu te mostro como fazer.
Ele tirou a cueca e a jogou para o lado. Deu a mão para Rosemarie e a fez se sentar em cima das pernas dele. Ainda segurando a mão dela, Dimitri colocou a mão dela em seu membro. Rosemarie arregalou os olhos. Dimitri pensou que era de medo, mas Rosemarie na verdade estava pasma com o tamanho do membro de Dimitri.
Rose: (pensando) PQP. E eu bancando a quase virgem idiota... ai se esse homem viesse parar de novo na minha cama... faria muita coisa com ele... mas controle-se Rosemarie, você tem que bancar a semipura. Nem pense em se oferecer para chupar ele, ele vai desconfiar na hora. Afff QUE DROGA.
Ela deixou ele conduzir a mão dela por um momento e depois, fez sozinha e com muita hesitação os movimentos que ele havia mostrado. Agora quem gemia era ele. Mesmo Rosemarie fazendo apenas aquilo, as mãos dela eram suaves, o toque dela despertava uma ânsia profunda nele. Ela continuou fazendo os movimentos até que sentiu que ele também havia atingido o clímax. Parou, limpou as mãos no lençol com uma cara de nojo e se deitou do lado dele.
Rose: Eu fui horrível não fui?
Dimitri: Você foi maravilhosa.
Ele deu um selinho nela e voltou a ficar por cima dela. Rosemarie viu que ele já estava animado de novo.
Rose: (pensando) Posição papai e mamãe... a coisa mais sem graça do mundo.
A boca de Rosemarie fora mais uma vez invadida pela língua de Dimitri. Ela pensou que ele começara a penetração, mas ele apenas fazia movimentos com o seu membro na intimidade dela, sem entretanto chegar as vias de fato. Rosemarie ofegou e o beijou com mais intensidade. Aquilo a estava enlouquecendo.

Ele notou o desespero. Estava conseguindo aguçar os instintos dela e acabando com o suposto medo de Rosemarie. Ele se separou do beijo, apertou um dos seios enquanto a penetrava lentamente. No começo ele apenas fazia movimentos lentos e sensuais, fazendo Rosemarie enlouquecer e pedir por mais, esquecendo completamente da sua condição de quase virgem. Ele sorriu e começou a penetrar cada vez mais fundo e rápido, fazendo os dois atingirem um prazer inigualável.
Ela gemeu quando ele começou a sugar novamente o seio dela. Dimitri adquirira uma tara pelos seios de Rosemarie. Ela o puxava contra si e tentava a todo custo sentir o seu membro dentro dela, sentir todos os movimentos, sentir todo o prazer que o dote de Dimitri podia proporcionar. Ela começou a movimentar o corpo dela contra o dele, fzendo assim os movimentos se tornarem mais intensos.
Rosemarie chegou no orgasmo e amoleceu um pouco, mas ainda continuou fazendo os movimentos contra o corpo dele. Ele gemeu e lhe deu outro beijo fogoso. Quando Rosemarie atingiu seu segundo orgasmo, dando um grito e chamando mais uma vez pelo nome dele, Dimitri ao ver aquela mulher completamente saciada em seus braços, atingiu um clímax quente e intenso, o melhor orgasmo da sua vida.
Ele se acalmou, se aquietou e esperou a respiração voltar ao normal, enquanto observava do seu lado Rosemarie fazer o mesmo.
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Mensagem por Ana Peters H. Belikov Qua Dez 22, 2010 4:26 pm

[b][i]Christian: Rose.
Rosemarie acordou sobressaltada. Demorara vinte segundos para se lembrar que estava dentro de um carro, viajando em direção a Acapulco. Christian dirigia o veículo e ela estava esparramada no banco de carona. Ela se espreguiçou e fitou o amigo com raiva.
Rose: Vai se ferrar Christian. Por que me acordou desse jeito? Chegamos pelo menos? (muito irritada)
Christian: Não. Ainda falta uma meia hora.
Rose: Então por que me acordou?
Christian: Estava tendo um sonho bom? (ele deu uma risada maliciosa)
Rosemarie ergueu uma sombrancelha e encarou o amigo.
Christian: Deveria estar. Você estava até gemendo no sonho. (ele esganiçou a voz e começou a imitá-la) "Ai Dimitri, mais Dimitri, ISSO!"
Rose: Merda. Não acredito que cheguei a fazer isso. Minha necessidade de homem deve estar grande para eu chegar a gemer nos sonhos eróticos.
Christian: Você com necessidade de homem?
Rose: Estou precisando de homem sim, qual é o problema? Depois do meu último divórcio não peguei mais ninguém. E iso já faz um mês.
Christian: Seu último divórcio... foi com o Dimitri não foi?
Rose: Ele mesmo. E se sonhei com a nossa noite de núpcias foi porque ele é incrivelmente bom de cama. Isso eu não discuto.
Christian: Apenas por isso? Não rola sentimento nem nada?
Rose: Christian tapado,golpistas não têm sentimentos. Se eu os tivesse, estaria ainda casada com ele cozinhando wafles para o café da manhã ou qualquer coisa do gênero. O abandonei, fugi com metade da grana dele e cá estou eu. E então?
Christian: Ok, já vi que você não quer falar do assunto.
Rose: A menos que você queira que eu comece a falar dos dotes do Dimitri, não, não quero.
Christian: Então vamos falar do nosso novo alvo querida. Uma fortuna de 12 milhões de dólares, dos quais seis milhões serão nosso.
Rose: O assunto é mais agradável. Como é mesmo o nome da vítima?
Christian: O barão Adrian Ivashkov... nome requintado, não acha?
Rose: Muito requintado. Um barão. Onde o conheceu?
Christian: Em uma festinha. Adrian compareceu apenas porque a etiqueta exigia. Odeia o tipo de festa que o amigo em questão ofereceu...
Rose: O que tinha na tal festa?
Christian: Mulheres lindas a disposição e muita bebida.
Rose: Tem certeza de que sou eu que vou ter que me casar? O cara tem pinta de ser viado. Homem que não bebe e não trepa é padre ou viado, fato.
Christian: Ou, no caso dele, um romântico e requintado cavalheiro. Acredita que o amor é único, na pureza das mulheres, no cavalheirismo... um grande gentleman, se me entende.
Rose: Um verdadeiro otário.
Christian: Exatamente. Uma presa fácil.
Rose: Aparentemente terei que ser uma jovem tola, ingênua e pura... e virgem. Estou certa?
Christian: Absolutamente certa. A virgindade é um empecilho, sem dúvidas. É a única coisa que pode acabar com o plano.
Rose: Não quando a golpista sou eu. Aliás, a tal da virgindade apenas facilitará as coisas.
Christian: Rose, você não é virgem desde os...
Rose: Desde os 14 anos. Mas ele não precisa saber disso.
Christian: E quando ocorrer a noite de núpcias?
Rose: Tudo ao seu tempo Christian, tudo ao seu tempo.
Christian: Mas...
Rose: Christian, algumas vez eu falhei?
Christian: Nunca.
Rose: Então tudo ao seu tempo. Já temos o perfil. Agora temos que pensar na identidade.
Christian: Nome francês e título de nobreza falso. Adrian jamais casaria com uma pessoa que não fosse da nobreza. E sua única identidade disponível é Nicole de Barbarac. Use o título de duqueza e tudo dará certo.
Rose: Certo. Uma duqueza francesa. Domino bem o sotaque francês. Precisamos agora da golpista que fará a amante. Angel está disponível?
Christian: Angel se aposentou. Depois do golpe de Dimitri, ela pegou a parte da grana e está nas Ilhas do Caribe.
Rose: Então só nos resta a Lissa.

Christian: O que é muito bom, já que Lissa está na cidade.
Rose: Pensei que a Lissa estivesse de vez na capital.
Christian: Foi o que acreditamos, até que a polícia descobriu as picaretagens dela. E ela fugiu.
Rose: Haha, minha amiga não toma jeito.
Christian: Nenhum de nós toma jeito querida... mas acha que o nosso alvo irá ceder aos encantos da Lissa?
Rose: Com o que eu pretendo fazer, ele cederá. Espero que você controle seus ciúmes Christian. Pense na sua parte da grana se pensar em se irritar com a possibilidade de ver a Lissa com o Adrian.
Christian: Por que me irritaria? Lissa e eu somos amigos.
Rose: Sim, amigos ocasionais que transam quando se encontram. Não sei por que vocês não assumem e nem quero saber. Apenas quero que aja com profissionalismo.
Christian: Querida, dois milhões de dólares me fazem agir com muito profissionalismo. Com essa grana comprarei meu cassino.
Rose: E realizará seu sonho.
Christian: Já você... vai poupar a grana e pensar no que fazer em seguida. Não tem sonhos, não é mesmo?
Rose: Meu sonho é apenas juntar grana suficiente, me mudar para o Havaí e ficar curtindo o Sol. Mas quem disse que podemos sonhar? A verdade é que ficarei nessa vida até perder a beleza e me contentarei em morrer sozinha num apartamento, amaldiçoando a minha vida. Para isso serve a minha economia: não morrer embaixo da ponte.
Christian: Credo Rosemarie. Você é deprimente.
Rose: Sou realista. Mas ainda sou jovem, gostosa e posso roubar mais uns milhões. (ela viu a placa de "Bem vindo a Acapulco" e sorriu) E no momento, roubar seis milhões de dólares é a minha meta. O resto que se dane.
Christian: Então... preparada Nicole de Barbarac, duqueza da França?
Rose: Preparadíssima Christian Ozera, futuro dono do Cassino Royale LA.

Montana- EUA

Sentado na mesa da sala de runiões, com um ar de desamparo no rosto, Dimitri ouvia todas as palavras do detetive Stan Alto, como se estivesse ouvindo a sua sentença de morte. Não podia acreditar. Rosemarie havia enganado ele? Como aquilo poderia ser verdade?
Stan: E concluindo, sua ex esposa, Rosemarie Hathway Mazur havia se casado três vezes no mesmo ano. A identidade dela varia mas é a mesma mulher. Todos os alvos são homens com dinheiro. Ela casa e em seguida arma para eles, afim de se divorciar.
Dimitri ouvira, mas ainda não acreditara. Contratara Stan para descobrir onde Rosemarie estava, afim de reconquistá-la e compensá-la. Agora descobrira que que ela o havia enganado. Aquilo era cruel demais. Se apaixonara por uma golpista. E, mesmo sabendo que havia sido usado, ludibriado e enganado, ainda a amava.
Dimitri: Obrigado Sr. Alto. Seu serviço foi mais do que eficiente. Descobriu onde ela está no momento?
Stan: Ela se dirige para Acapulco, se já não está na cidade. Provavelmente para dar mais um golpe.
Dimitri: Alguma idéia de quem seja a vítima?
Stan: Acapulco possui muitos milhionários Sr. Belikov. É difícil estipularmos um alvo.
Dimitri: De qualquer maneira já tenho uma boa pista. (preencheu um cheque e entregou ao detetive) Obrigado pelos serviços.
Stan: Foi um prazer senhor. Se precisar, estou as ordens.

Dimitri o acompanhou até a porta e se sentou novamente no sofá. Agora tudo fazia sentido. Entendia como havia acordado nu no lado de uma linda loira. A princípio, achou que bebera demais e dormira com a mulher, mas agora, com as descobertas, tudo fazia sentido. A mulher era parceira de Rosemarie. A mulher havia dopado ele para forjar uma traição, afim de que Rosemarie pudesse obter as vantagens do divórcio. Agora tudo fazia sentido.

Dimitri: Maldita... mas isso não vai ficar assim. Eu irei encontrá-la e você pagará tudo o que roubou de mim. Ah vai.
Rosemarie havia ganhado um milhão de dólares no divórcio. Ele a princípio protestara, mas sabia que se o juíz fizesse uma avaliação dos seus bens, descobriria as fraudes que fazia. Resolveu entregar metade da sua fortuna e se sentiu culpado por tê-la traído. Agora se sentia um idiota. Um imbecil.
Ele respirou fundo e tomou uma decisão. Precisava partir imediatamente para Acapulco se quisesse encontrá-la, ou acabaria perdendo o seu rastro. Decidido, Dimitri rumou para a sala do seu chefe. Tinha algumas férias vencidas. Estava mais do que na hora de cobrá-las.
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Mensagem por Ana Peters H. Belikov Qua Dez 22, 2010 6:33 pm

Acapulco
Lissa usava um turbante dourado e brincos grandes nas orelhas. Sua cliente, Ariana Drozdov fitava a vidente com olhos esbugalhados. Nunca havia visto uma vidente tão boa. Ela havia acertado tudo, seu passado, como os pais morreram, como seu ex namorado a traíra... sabia tudo.
O que Ariana Drozdov nem as clientes de Lissa desconfiavam, é que Lissa tinha uma rede de mulheres que ela infiltrava nas casas das suas vítimas. As mulheres, trabalhando como empregadas, ouviam todas as conversas e contavam para Lissa. Quando as vítimas apareciam, Lissa tinha um estoque mais que suficiente de informações para impressionar qualquer pessoa. E a medida que a vítima ficava impressionada, mais caro cada consulta ela cobrava.
Agora, Lissa fitou o rosto de Ariana. Mais uma vítima em potencial.
Lissa: Seu futuro está certo na minha mente... deseja saber o que vejo?
Ariana: Sim por favor.
Lissa: Se quer saber realmente... pague-me cinco mil dólares.
Ariana ergueu as sombrancelhas.
Lissa: Ao menos você sabe que eu acerto tudo. Mas se não quer saber... (dando de ombros).

Ariana: Não, eu quero, é lógico que eu quero. (ela preencheu um cheque e entregou para Lissa) O que você vê?
Lissa: um homem irá surgir em sua vida.
Ariana: E...
Lissa: (colocando cartas na mesa) Ele a princípio irá querer o seu mal... tentará roubar a sua fortuna mas... (pausa teatral) se apaixonará por você. E se casará com você.
Ariana: Ai que lindo, um pouco de romantismo para a minha vida. E como é o nome dele?
Lissa: Isso as cartas não dizem... há um limite para se poder prever o futuro.
Ariana: Entendo. Bom Srta. Dragomir foi uma boa consulta. Tome mais esse dinheiro como comissão. (entregando mais cem dólares para ela)
Lissa: Que os poderes lhe acompanhem minha jovem... e se precisar de orientação espiritual, já sabe onde me encontrar.
Ela viu Ariana sair dali sorridente e guardou o dinheiro. A semana havia sido generosa. Acapulco era um antro de milhionários ricos e idiotas, o local perfeito para uma oportunista agir.
Ela separou o dinheiro e fez as contas. Aquela semana lhe renderia um lucro de cinco mil dólares. Seus golpes eram perfeitos, mas ao mesmo tempo custavam caro e o lucro não era alto. Mas ela conseguia manter um bom padrão de vida. Exceto quando algum cliente mais espero descobria o golpe e avisava a polícia, obrigando ela a fugir rapidamente.
Ela estava pensando exatamente na sua última fuga quando ouviu uma voz fria e gélida surgir do nada.
Voz: Lissa Dragomir, a senhorita foi acusada de se passar por vidente e roubar dinheiro de pessoas inocentes, se aproveitando da boa fé das mesmas. Por favor, nos acompanhe até a delegacia.

Lissa se virou lentamente para fitar o rosto da pessoa. Ela estava branca e tremia. Daquela vez não teria chances. Havia sido encurralada.
Ela se voltou para a porta e viu Christian e Rosemarie parados. Rosemarie estava encostada no batente e Christian ria como um condenado. Lissa ficou vermelha de raiva e se adiantou até a dupla.
Lissa: De quem foi a idéia? DE QUEM FOI? (muito zangada)
Christian: Foi minha. (rindo)
Lissa: Seu filho da puta. E eu pensando que minha hora havia chegado. Qual foi a graça que você viu nisso? (batendo nele com ambas as mãos)
Christian: Ai, ai. Chega Lissa, isso tá doendo. Foi apenas uma brincadeirinha inocente.
Lissa: Brincadeirinha inocente... meus tapas também são inocentes. (ainda batendo em Christian)
Rose encostada na porta apenas via a cena dando uma risada abafada. Christian, depois de levar uma série de tapãos de Lissa, segurou os braços dela e lhe deu um beijo muito intenso. Lissa parou de se mexer e os dois ficaram se beijando por uns dois minutos, até que a necessidade de respirar foi maior. Rose deu um assobio baixo depois que os dois se separaram.
Rose: Uau. E vocês são apenas amigos. Imagina se fossem ficantes.
Lissa: Como se você não soubesse. (ela limpou os lábios) Ainda estou zangada com você Christian. (e se afastou)
Christian: Estava apenas te ensinando como você deveria me cumprimentar depois de dois meses Lissa.
Lissa: Guarde essas lições para você, ainda mais depois do susto que me deu. (ela tirou o turbante e soltou os cabelos platinados) Afinal, o que os dois fazem em Acapulco? Duvido que tenham vindo até aqui para me pedir para prever o futuro.
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Re: [FanFic] Sweet as cheating

Mensagem por Ana Peters H. Belikov Qua Dez 22, 2010 7:02 pm

Rose: Tem razão, não viemos. Christian e eu estamos aqui para dar um golpe. É aqui em Acapulco. Angel aparentemente se aposentou e precisamos da sua ajuda.
Lissa: Angel se aposentou antes dos 25? Não me surpreendo. Ok, quero os dados. De quanto e de quem estamos falando?
Rose: Adrian Ivashkov.
Lissa: (assobiou, ela conhecia o nome) Barão Adrian Ivashkov? Graba alta.
Christian: Rose levará seis milhões e alguns quebrados no divórcio. Dois milhões para cada um de nós. Interessada?
Lissa: Interessada eu estou. Mas... temo que não vamos conseguir dar o golpe nele.
Rose: Por que diz isso?
Lissa: Além dele ser o que chamamos de antiquado, ele é muito disputado. Sem contar os problemas extras: ele faz questão que a noiva seja virgem.
Rose: já sabemos disso e já sei o que vou fazer.
Lissa: Não é apenas isso. Além da disputa, você terá uma rival particularmente desagradável: a prima dele.
Rose: O que tem a prima dele?
Lissa: Ela é completamente apaixonada por ele. Doida, o ama mais do que tudo. Ele não casa com ela porque é incrivelmente religioso e amor entre primos seria mau visto pela fé dele.
Rose: Mas que viado. Bom, temos que vencer todos esses obstáculos. Se eu conseguir casar com ele, posso contar com você?
Lissa: Você sabe que pode. Deus sabe que preciso de dinheiro extra. Mas se prepare Rosemarie. Adrian é um otário, mas não é tolo. E a prima dele... vai fazer de tudo para impedir que ele se case com você.
Rose: Vamos ver quem ganha essa: eu ou uma prima obcecada. Bom, agora que estamos ajeitados, vou dormir um pouco e me preparar. É amanhã a festa de gala na qual iremos conhecer o nosso alvo, não é Christian?
Christian: Exatamente. Amanhã as nove da noite. As duas devem ir.
Rose: Vou comprar um vestido.
Christian: Acho que está na nossa hora. Tchau Lissa. Foi um prazer revê-la.
Ele ia seguir Rosemarie, mas Lissa o segurou pela camiseta.
Lissa: Nem pense nisso. Você fica.

Christian: Quer continuar me espancando meu bem? (com uma cara mais safada)
Lissa: Também. (piscou para ele e deu um olhar safado) Você sabe que eu não resisto cada vez que eu te vejo, não sabe?
Christian: (já agarrando Lissa) E como sei.
Rose: Aparentemente eu sobrei. Bom, estou indo me arrumar. Se cuidem e usem camisinha. Estou indo para o hotel e depois vou ver os preparativos do plano.
Lissa: Até mais Rose. Vá pela sombra.
Christian: Nos vemos depois Duqueza.
Rosemarie sorriu e saiu. Christian e Lissa ficaram sozinhos.
Christian: Então você não resiste a minha pessoa? Mesmo quando eu apronto com você?
Lissa: Você sabe que não. (ela o jogou no sofá e se sentou em cima dele) Mas como você foi um mau menino... vai sofrer muiiito nas minhas mãos.
Christian: Devo ficar com medo?
Lissa: O que acha?
Christian: Acho que você vai me tirar o couro.
Lissa: Pode apostar querido vou mesmo. Estou prevendo que você vai ter três orgasmos nessa noite.
Christian: Como se você acertasse as coisas que prevê. Você é uma golpista.
Lissa: Não me elogie querido. E certas coisas não precisa ser vidente para saber. (o agarrando e lhe dando um beijo)
O restante do dia foi preenchido pelos gemidos e gritos do casal. Lissa podia ser picareta, mas entendia de homens. E como ela mesma dissera, certas coisas não precisavam ser previstas.
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Re: [FanFic] Sweet as cheating

Mensagem por Ana Peters H. Belikov Qua Dez 22, 2010 7:08 pm

Montana
Dimitri estava arrumando a sua mala. Havia conseguido tirar as merecidas férias e agora rumava para Acapulco. Teria um mês para se resolver com Rosemarie Hathway. O vôo saía no dia seguinte. Atarantado, ele procurou mais uma vez o telefone de Stan. Precisava que ele fizesse mais uma descoberta antes dele partir.
Stan atendeu no segundo toque do telefone. Poucas pessoas tinham o seu telefone privado, apenas os clientes mais VIPs tinham acesso a ele. Stan sorriu quando atendeu o telefone. Mais dinheiro a vista, ele pensou.
Stan: Detetive Stan Alto as ordens.
Dimitri: Stan, aqui é Dimitri Belikov. Preciso que me faça outro serviço.
Stan: Pode falar Sr. Belikov.
Dimitri: Preciso que descubra em que hotel minha ex esposa se encontra. E a identidade que ela está usando, até amanhã as 10 horas da manhã. É possível?
Stan sorriu enquanto pensava na resposta.
Stan: Com uma boa comissão e os meus honorários, posso conseguir Sr. Belikov.
Dimitri: Dinheiro não é problema. Então posso contar com os seus serviços?
Stan apanhou papel e caneta.
Stan: Claro que sim. A identidade e o hotel onde sua ex esposa Rosemarie se encontra. Apenas isso?
Dimitri: Por ora sim.
Stan: Farei tudo o que estiver ao meu alcance para conseguir.
Dimitri: Perfeito. O esperarei no aeroporto as 10 horas então, com o cheque pronto.
Stan: Foi um prazer fazer negócios com você Sr. Belikov. Prometo descobrir onde ela se encontra. (e desligou)

Stan pegou sua agenda e telefonou para seus contatos em Acapulco. Havia tido um lucro enorme naquele mês. Nunca vira Dimitri tão obcecado. Sorrindo, ele pegou folhas em brancos e caneta para anotar tudo o que descobrisse. Dimitri ficaria satisfeito com os resultados.

Dia Seguinte
Acapulco
Rosemarie e Lissa provavam os vestidos de gala em uma loja. Rosemarie estava indecisa. Afinal o que uma duquesa francesa vestia? Desde que ela e Christian decidiram os dados da identidade, Rosemarie já começara a falar levemente com o sotaque francês e havia se hospedado no melhor quarto do hotel. Tinha esperanças que Adrian, depois que a conhecesse, a convidasse para ficar na casa dele, do contrário o plano seria arruinado, já que ela não tinha dinheiro para bancar a diária por muito tempo.
Agora, Rosemarie se deparara com um vestido branco rendado bordado com fios de ouros e pequenas pedras que lembravam diamantes. Ela provara e o vestido ficara perfeito em seu corpo. Não havia dúvidas, aquele era o vestido. Lissa, que já havia escolhido um vestido condizente a posição de prima sem ser nobre, olhou Rosemarie de cima abaixo.
Lissa: Você não pediu a minha opinião, mas darei mesmo assim: perfeito.
Rose: Eu sei. Perfeito demais. E olhe os sapatos... me sinto realmente uma duquesa vestindo isso. Será que é caro?
Lissa: Sendo ou não teremos que levar. A ocasião pede Rose e se você se mostrar sovina, todos desconfiarão. Acapulco não é muito grande e as notícias correm rápido.
Rose: eu sei. (ela mordeu o lábio) De qualquer maneira o vestido é um pequeno preço a pagar pelos dois milhões. (respirou fundo para se decidir e chamou a vendedora, com o sotaque francês) Mademoseille... poderia vir aqui por favor?
Vendedora: Já se decidiu senhorita?
Rose: Sim, sim. Ficarei com este.
Vendedora: Ótima escolha. Deseja fazer alguns ajustes ou já pretende levá-lo?
Rose: Mercy, mas vou levá-lo agora. Quero usá-lo no baile de hoje.
Vendedora: Ah sim, a senhorita irá no baile. O baile de Acapulco é famoso.
Rose: Fiquei sabendo.
Vendedora: Sem contar que teremos a presença do Barão Ivashkov... (ela deu um suspiro longo que fez Rosemarie e Lissa rirem baixo)
Rose: O barão é tão lindo assim?
Vendedora: Ele é divino. A senhorita veio da França, então não o conhece... Barão Ivashkov é um homem e tanto. Do tipo com a qual toda a mulher sonha em se casar.
Rose: E por que ele ainda não conseguiu pretendentes?
Vendedora: Oh, ele ainda não encontrou alguém da nobreza... e quem encontrou não o satisfez. Detalhes. (enquanto embrulhava o vestido)
Rosemarie recebeu o belo vestido e os sapatos em uma caixa. Perguntou o preço e preencheu o cheque sobressaltada. O vestido era realmente caro. Lissa pagou pelas suas roupas e ambas saíram da loja.
Lissa: O que achou do Ivashkov?
Rose: Um babaca. É um antiquado que não sabe curtir a vida. Muito diferente do Dimitri... (se calou)
Lissa: Dimitri? Quem é Dimitri?
Rose: O último homem com quem me casei. (triste)
Lissa: VC lamentou deixá-lo? Nunca vi você assim Rose.
Rose: Eu não me lamento. (séria) Por que me lamentaria?
Lissa: Não sei. REsponda-me você.
As duas caminhavam apressadas pelas ruas. Rosemarie colocou as mãos no queixo e suspirou.
Rose: Ele realmente gostava de mim Lissa. Ou pelo menos gostava da personagem que eu inventei.
Lissa: Por que diz isso? Você não usou o flagra na cama? Ele não dormiu com a Angel?
Rose: Não. Angel me contou depois... ele não dormiu com ela nem mesmo estando bêbado. Ele resistiu... não a quis... ela teve que dopá-lo.
Lissa abriu e fechou a boca rapidamente.
Lissa: Ele realmente gostava de você... e você, mesmo sabendo disso... o deixou... assim?
Rose: Que escolha eu tinha Lissa?
Lissa: A escolha de ficar com ele, óbvio.
Rose: Isso nunca foi uma escolha Lissa. Isso seria o que chamamos de sonho...
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Re: [FanFic] Sweet as cheating

Mensagem por Tati_Ivashkov Qui Dez 23, 2010 9:09 am

Oii! Te mandei um MP mas vi que pode postar aqui sim Smile
dizendo de novo...adorei a sua fic e estou ansiosa pelos proximos capitulos Smile
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Cadê o resto?

Mensagem por Convidad Ter Dez 28, 2010 10:00 am

Sua fic está muito boa, mas cadê o resto... preciso de mais
Bites and Blood Kisses

Convidad
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Demorei,mas voltei!!!

Mensagem por Ana Peters H. Belikov Qui Jan 06, 2011 1:42 pm

Lissa: Não acha que poderia sair dessa vida e viver normalmente Rose?
Rose: Viver normalmente? Não, não acho. Dimitri podia realmente gostar de mim mas ele gostava da Rosemarie que eu encenava. Não de mim. Assim como Adrian irá gostar da duqueza e não de mim. Os homens amam minhas personalidades, não a mim.
Lissa: Isso me parece uma visão pessimista. Você é uma pessoa diferente, mas ainda assim poderia fazer um homem se apaixonar por você.
Rose: Por favor Lissa... nem todo mundo tem a sorte de se apaixonar por um golpista sendo golpista, como aconteceu com você. Que homem iria se interessar por uma mulher com o meu passado? E como eu poderia viver eternamente e monotamente na mesma mentira? Não, não. Ficarei sozinha dando meus golpes. Será assim, infelizmente.
As duas pararam agora na frente de um restaurante, que no momento encontrava-se fechado. Lissa deu de ombros. Não adiantava discutir com Rosemarie. Ela resolveu mudar de assunto.
Lissa: Christian está atrasado.
Rose: Ele nunca aprende... espero que ele tenha arrumado tudo direito ou ele vai apanhar.
Lissa: Seremos duas que bateremos nele.
Rose: Você bater nele... tapa de amor não dói querida. (rindo)
Lissa: Muito engraçado. Vou ter que dar muito tapa de amor nele para compensar o fato de eu ter que dormir com o Ivashkov.
Rose: Falei para ele e falo para você: PROFISSIONALISMO. Nada de crises no relacionamento durante o golpe por favor.
Lissa: Ei, eu sou velha nesse ramo. E o Christian controlará o ciúme dele, ou eu controlo por ele.
Rose: Sei. (não muito convencida)

Avião
Dimitri já estava recostado no avião. Havia recebido há pouco os papéis de Stan. Sabia agora onde Rosemarie estava e o nome que usava. Ele mal podia esperar. Sua raiva se misturava com a saudade de vê-la. Se perguntou como ela se sentiria ao revê-lo... e o que faria quando descobrisse que ele já sabia de tudo. Sorriu ao pensar na resposta.

Acapulco
Christian apareceu pouco tempo depois das duas terminarem a conversa. Ele segurava três convites na mão, os convites para o baile de gala.
Christian: Consegui. Sou ou não sou o melhor?
Rose: É sem dúvida o mais modesto.
Lissa: Você é o melhor gatão. (já partindo para cima de Christian)
Rose: Arranjem um quarto vocês dois. (enquanto eles começavam a se pegar na rua) Depois de decidirmos os detalhes do plano.
Christian e Lissa pararam de se beijar.
Christian: Não tem muito o que fazer. Você irá comigo. Irei te apresentar como uma duquesa francesa que está passando as férias, acompanhada da prima. E eu sou amigo da família. Adrian vai engolir, já que ele sabe que eu estou no meio das rodas sociais.
Rose: Que guarda roupa eu uso?
Christian: Roupas informais, mas caras. Todas as suas roupas de grife de preferência. E um vestido arrasador hoje.
Rosemarie sorriu. Havia feito bem ao comprar o vestido.
Christian: Marquei uma hora no salão para você. Franceses não costumam usar chapinha e seu cabelo está muito temperamental. Pinte ele com uma cor escura e deixe ele crespo.
Rose: Você parece um gay falando.
Christian: Querida, eu sou um golpista. Já passei por gay antes.
Lissa: Eu me lembro disso. E eu?
Christian: Também marquei hora para você. Apenas deixe seu cabelo crespo e na cor natural.
Rose: Certo, personalidade definida. Mais alguma coisa antes de entrarmos em ação?
Christian: Que eu saiba nada. Nos encontramos para ir no baile juntos e... agimos no improviso, como sempre fazemos.
Rose: Não posso ficar na suíte presidencial muito mais tempo Christian...
Christian: Não se preocupe. Adrian irá convidá-la para ficar na casa dele. E claro, levará Lissa junto.
Rose: Tem certeza?
Christian: Absoluta.
Rose: Então... boa sorte para nós.
Lissa: Não precisamos de sorte. Temos talento Rosemarie.

Algumas Horas depois

Dimitri finalmente havia chegado em Acapulco. Ele havia pego um táxi e chegou no hotel onde sabia que Rosemarie estava. Antes de tudo, resolveu se hospedar. Em seguida pensaria no que fazer.
Agora com um banho tomado e os pensamentos em ordem, Dimitri pensou no que fazer em seguida. Queria reaver o seu dinheiro. Stan dissera que Rosemarie estava a procura de outro alvo, outro idiota para roubar. Disse que a sua identidade era uma duquesa francesa chamada Nicole de Barbarac. Dimitri releu o papel onde Stan colocava os homens mais ricos e atraentes da praia. Se perguntou qual deles Rosemarie seduziria e enganaria e qual homem teria o privilégio de tocá-la.
Ele não aguentou mais. Jogou o dossiê que Stan lhe entregara e fechou os olhos. Não ia conseguir ser racional, não ia conseguir esperar pelo momento oportuno para agir. Precisava confrontá-la.

Ele desceu até a recepção do hotel e respirou fundo. Queria terminar com aquilo de uma vez, mostrar para Rosemarie que ele já sabia dos seus golpes e exigir seu dinheiro de volta. Com juros e correção monetária.
Queria também... não, ele não queria mais nada.
O recepcionista fitou Dimitri. Dimitri se obrigou a sair dos seus pensamentos e fitou o funcionário.
Recepcionista: Posso ajudá-lo senhor?
Dimitri: Creio que sim. Poderia me dizer o quarto da Senhorita Roz... (se refreou na hora) da senhorita duquesa Nicole de Barbarac?

Recepcionista: Ela não se encontra no momento Sr.
Dimitri ficou desapontado.
Dimitri: Sabe que horas ela volta?
Recepcionista: Acredito que muito tarde, já que a duquesa foi em um baile de gala oferecido ao senhor barão Ivashkov.
Dimitri anotou essa informação mentalmente. Aparentemente já sabia quem era o novo alvo de Rosemarie.
Dimitri: Sabe em que quarto ela está hospedada?
Recepcionista: Um minuto... (consultou o computador) Quarto 520 sr.
Dimitri fez força para não rir. O quarto dele era o 519. Ficaria acordado e ao menor sinal de movimento, sairia porta afora e interceptaria Rosemarie. A sorte estava do seu lado.
Dimitri: Muito obrigado.
Recepcionista: Deseja mais alguma coisa senhor?
Dimitri: Apenas isso, obrigado.

Ele subiu novamente para o seu quarto. Resolveu dormir um pouco. Aparentemente Rosemarie demoraria a voltar. Dormindo o tempo passaria mais rápido... o tempo de se vingar... ou de revê-la.

Casa de Lissa
Christian e Lissa já estavam prontos. Christian usava um smoking e Lissa um vestido condizente com a prima de uma duquesa. Rosemarie ainda não estava pronta e o baile começaria em breve.
Christian: Porra Rosemarie, até parece que vai casar.
Lissa: Nem para casar você demora tanto para se arrumar.
Rose: (de um quarto) Eu sou a estrela do espetáculo, então preciso estar perfeita. De qualquer maneira, já estou pronta.
Ela apareceu na sala. O vestido havia ficado lindo. Os cabelos, agora pintados de um castanho comportado, caíam suavemente em cima do vestido. As pontas estavam levemente onduladas. A maquiagem era clara e simples e os acessórios discretos, mas requintados. Christian abriu a boca e Lissa deu um sorriso.
Rose: Como estou?
Christian: Gostosa por demais.
Lissa: Christian! (batendo nele)
Christian: É a verdade querida.
Lissa: Ele tem razão. (deu uma risada) Querida se cuide, porque até a mulherada vai querer te levar para a cama.
Rose: Tendo grana... eu topo qualquer coisa.Quase qualquer coisa...
Os três riram e saíram. Christian havia alugado uma limosine e um motorista para levá-los até a festa. Precisavam aparentar um status e o faziam com perfeição. O trio se sentou no banco traseiro e o motorista deu a partida. Rosemarie caminhava com tanta graça e segurança que quem a visse juraria que ela era de fato uma duquesa.
O trio chegou no baile. Rosemarie se portou com arrogância e manteve um olhar de superioridade. Era assim que a nobresa agia e era assim que ela agiria. Foram admitidos rapidamente e entraram no salão. Rosemarie, mesmo já tendo frequentado festas caras com homens milhionários, ficou surpresa com o que viu.

O salão era ricamente decorado. AS toalhas eram de seda. Os tapetes eram caros. Todo o lugar estava decorado com velas especiais e flores brancas. Os pratos eram da melhor porcelana e os talheres eram de prata.
Adrian Ivashkov era um homem importante.
Ainda deslumbrada sob o lustre de cristal, Rosemarie e seus amigos caminharam solenemente até a mesa destinada a eles. Christian, com as suas artimanhas, havia conseguido um lugar perto da mesa de Adrian e seus companheiros.
Os três se sentaram e pediram champagne. Bebericando a bebida enquanto observava o local minuciosamente, Rosemarie fitou um piano que havia em um palco.
Rose: Para que o piano?
Christian: Esqueci de mencionar? Adrian é um grande pianista. E é bom mesmo, não é um riquinho que é elogiado pela grana.
Rose: Interessante. (ela falou muito baixo) Agora não sou mais Rosemarie e sim Nicole. A encenação começa agora.
Os outros dois assentiram. Se serviram de champagne e fizeram um brinde:
Christian: A nosso golpe.
Lissa: Aos dois milhões de dólares.
Rose: A nossa parceria mais que imbátivel.
Eles fizeram um brinde e sorveram a bebida. Eles haviam deixado de existir.
Os personagens começaram a tomar vida.

Eles esperaram o baile começar, o que não demorou muito. Pouco tempo depois, as luzes se apagaram e apenas as velas iluminavam o local. Todos os convidados ficaram em silêncio.
Adrian entrou no recinto de braço dado com uma mulher. A mulher usava um cabelo médio, estilo boneca camelô e um vestido azul. Era loira e apresentável. Sorrindo, ela caminhava com segurança ao lado do barão. Rosemarie estreitou os olhos e fitou a mulher: Adrian havia achado uma mulher?
Rose: Quem é aquela?
Christian: Mia. Prima de Adrian. Não se preocupe com ela. Toda Acapulco sabe que ela é doida por ele, mas ele jamais ficaria com ela. Acho que já falamos sobre isso.
Rose: Sim. Acho que já falamos.
Entrementes, ela ficou em silêncio enquanto Mia dava um beijo no rosto de Adrian e se sentava na mesa. Adrian subiu até o palco e pegou o microfone. O testou rapidamente e fitou a todos.
Adrian : Boa noite. Que bom que estão aqui. Que bom que vieram.
Todos murmuraram coisas incompreensíveis.
Adrian : Antes da festa começar, queria fazer uma apresntação... não é segredo que eu gosto de tocar então... quero compartilhar isso com vocês.
Todos sorriram. Adrian sorriu e se sentou no banquinho defronte ao piano. A população aplaudiu e ele começou a tocar.
Nada mal, foi o que Rosemarie pensou. Adrian tocava rapidamente uma composição de Mozart. Era ágil e preciso, Tocava com segurança. Ela o fitou atentamente, tentando aprender tudo sobre aquele homem, para ser a mulher perfeita por quem ele se apaixonaria.
Da outra mesa, Mia também o observava, mas seus pensamentos eram diferentes. Ambas as mulheres ficaram com seus pensamentos durante toda a apresentação, até que Adrian se levantou e recebeu os aplausos mais que merecidos.
Adrian : Muito obrigado. (os aplausos terminaram) Agora... acho que podemos começar a festa.
Rose: (pensando) Agora podemos começar o golpe.

Adrian voltou ao seu lugar. Rosemarie o seguiu com os seus olhos . As luzes permaneceram apagadas e um maravilhoso jantar estava sendo servido. Depois, uma banda tocaria e a pista seria aberta para todos dançarem. Mia sorriu ao ver o primo se sentando na sua frente.
Mia: Foi... foi lindo Adrian.
Adrian : Gostou Mia?
Mia: Não tenho palavras para descrever... a cada dia que passa você toca melhor. (pegando na mão dele)
Adrian notou o gesto e afastou a mão gentilmente.
Adrian : Obrigado.
Mia ficou aparentemente magoada, mas disfarçou bem.
A janta durou uma hora e meia. Durante toda a noite, Adrian e Mia foram cumprimentados por muitas pessoas. Na altura que o jantar acabou eos músicos começaram a tocar, Adrian se voltou para a mesa ao lado da sua e se deparou com Rosemarie e os amigos, absortos em uma conversa. Eles haviam sido os únicos que não haviam lhe cumprimentado.
Adrian : SAbe quem são os integrantes daquela mesa? (perguntando para um garçom que passva)
Garçom: A de branco é uma duquesa francesa. A outra mulher é sua prima e o rapaz... não faço idéia.
Adrian : O rapaz eu conheço... mas as mulheres não.
Garçom: A duquesa se chama Nicole de Barbarac e a outra é sua prima. Estão de passagem por Acapulco pelo que dizem.
Adrian : Uma duquesa... (quando o garçom se afastou) francesa. A garota deve ser nobre.
Mia: Ainda pensando em se casar com alguém da nobreza meu primo? Não deixou essa idéia preconceituosa e antiquada para trás?
Adrian : Nunca. Nobres ficam entre nobres Mia. O sangue não deve se misturar.
Mia: Que pensamento idiota. Vai morrer solteiro. Você procura virtudes demais em uma mulher.
Adrian : O casamento é meu Mia. Não se meta com isso. Você está me saindo muito arrogante e pretensiosa.
Mia: Assim como o casamento é seu, a vida é minha.
Adrian : Acho que vou convidá-la para dançar...
Mia: Faça o que quiser. (e saiu da mesa rápida como um raio).

Rosemarie viu Mia sair da mesa e viu Adrian se aproximar. Um bom pressentimento a invadiu e ela ficou observando Adrian chegar cada vez mais perto da mesa.
Adrian : Christian... como você está?
Christian: (se levantando) Muito bem senhor. Está uma linda festa.
Adrian olhou Rosemarie e Christian entendeu o que ele queria.
Christian: Permita apresentar-lhe Nicole de Barbarac, duquesa francesa. Chegou hoje para conhecer Acapulco.
Rose: (estendendo a mão para ele beijar) Duquesa de Barbarac. Encantada em conhecê-lo monsieur.
Adrian : Barão von Ivashkov. (beijando a mão dela) Gostaria de saber se a ... senhora ou senhorita?
Rose: Mademoseille, digo, senhorita.
Adrian : ... (continuando) se a senhorita me daria a honra desta dança?
Rose: Claro... digo... Lissa, você não se importa?
Lissa: Claro que não prima. Divirta-se.
Com uma fineza e educação, Rosemarie pegou a mão de Adrian e se dirigiu para a pista. A música era lenta e sensual. Adrian a puxou contra o corpo e os dois começaram a dançar colados.
Adrian : O que faz em Acapulco duquesa?
Rose: Estou aqui a passeio. Paris se mostrou tediosa para mim esse ano monsieur.
Adrian : E você está nos trazendo alegria com a sua presença.
Rose: Ora monsieur, o senhor é muito galanteador. Mal me conhece e já diz galanteios...
Adrian : Tenho um pressentimento sobre as pessoas duquesa. Geralmente acerto.
Rosemarie sorriu.
Adrian : Se a senhorita não se importar... onde está hospedada?
Rose: Não me lembro do nome do hotel...
Adrian : Está em um hotel? Mas isso é vergonhoso. Ninguém se dispôs a recebê-la?
Rose: Não tenho muitos amigos em Acapulco.
Adrian : Eu poderia ser o primeiro...
Rose: Quem sabe? Vejo que é um homem respeitador e galante. Perfeito para ser amigo de uma duquesa.
Adrian : Então... amigos hospedam amigos.
Rose: Seria isso um convite?
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Re: [FanFic] Sweet as cheating

Mensagem por Ana Peters H. Belikov Qui Jan 06, 2011 1:51 pm

Adrian : Sim. Você é nobre, eu sou nobre... não temos razão para não nos darmos bem.
Rose: Exceto que mal nos conhecemos.
Adrian : E o que é se conhecer? Ninguém conhece realmente ninguém minha querida duquesa. Acho que os semelhantes devem se unir... confesso que a achei linda e... queria muito aproveitar a sua companhia.
Rose: Espero que isso não tenha sido uma indireta para convites mais ousados senhor barão...
Adrian : Perdão?
Rose: Sou uma moça pura e casta. Pretendo continuar assim até casar, então não aceito indiretas maldosas.
Adrian beijou a mão dela novamente.
Adrian : Jamais tive tamanha ousadia. Me perdoe. Apenas quero que fique entre amigos e com gente da sua estirpe. Jamais passaria dos limites mademoseille... seria imperdoável da minha parte. E claro, sua adorável prima também está convidada.
A música terminou. Rosemarie se desgrudou do corpo dele.
Adrian : Prometa que irá pensar.
Rose: Prometo. Amanhã respondo ao senhor, monsieur...
Adrian : Mandarei um mensageiro. Diga a resposta a ele.
Rosemarie fez uma pequena cuvatura e saiu da pista. Se sentando na mesa, ela sentiu o olhar de Adrian sob suas costas. Lissa e Christian a interrpgaram com o olhar. Ela apenas sorriu, respondendo assim a todas as perguntas deles.
Rose: Vamos ficar mais meia hora e vamos embora. Não temos mais o que fazer aqui.
Lissa e Christian assentiram.
Sentado da sua mesa, Adrian chamou discretamente um dos seus seguranças.
Segurança: O que deseja senhor?
Adrian : Quero que investigue essa Nicole de Barbarac. Quero saber se ela é mesmo nobre e duquesa.
Segurança: Certo senhor. Vou providenciar isso.
Adrian sorriu enquanto observava Rosemarie conversar com os amigos. A beleza dela o havia cegado, mas não muito. Ela estava muito enganada se pensava que ele não pegaria a ficha dela. Sorrindo, Adrian bebeu um gole de champagne. Torceu para ela ser nobre e pura. Se fosse verdade, o casamento seria iminente. E embreve ela saberia disso. Se fosse verdade...


Enquanto isso Mia, depois da discussão com o primo, resolvera sair da mesa e beber alguma coisa.
Ela foi até o balcão de bebidas e de muito mau humor acenou para o barman.
Mia: Uísque duplo sem gelo por favor.
O barman a olhou com um ar de reprovação. Todos sabiam que ela era prima de um barão. Deveria se portar como uma dama. Ela olhou para o barman com desdém.
Mia: É para hoje.
O barman providenciou a bebida e Mia bebeu de um gole só. Colocou o copo na mesa.
Mia: Outro.
Barman: A senhorita vai ficar bêbada. Deveria se controlar.
Mia: Escuta você é barman ou membro dos Alcólicos Anônimo?
Ele desistiu. Mia bufou e tomou o segundo copo. Bêbada? Só se fosse piada. Sabia beber muito bem e era forte para bebida. Mas, como era prima de um nobre, todos a confundiam com mais uma miça pura e inocente da sociedade.
Ela estava bebendo o segundo copo quando sentiu que alguém se aproximava dela. Virou para o lado e viu ninguém mais ninguém menos do que o seu ex, John Castille.
Mia: Era tudo o que eu me faltava. John.
John: Mia minha querida... como você está?
Mia: Melhor antes de te ver. (terminou a bebida) O que faz e como entrou aqui?
John: O baterista da banda é meu primo... consegui um convite com ele.
Mia: Que lindo. E suponho que veio aqui pela boca livre?
John: Você sabe que não. Sabe que eu vim aqui para te ver. Você não atende meus telefonemas, não responde minhas mensagens...
Mia: Se você não se lembra, eu terminei com você.
John: E se você não se lembra, eu disse que não aceitava o fim.
Mia: Isso é problema seu, não meu. Agora se me dá licença...
Ela fez um movimento para sair de perto dele, mas ao ver a pista, viu Rosemarie e Adrian dançando. Fechou os olhos e cerrou os punhos. John seguiu o olhar dela.
John: Ah sim... ainda continua apaixonada pelo priminho querido, não é verdade?


Mia: Você está alucinando John.
John: Você mesma disse que terminou comigo porque gostava de outro.
Mia: Me lembro do que eu disse. (irritada) Mas com tantos homens no mundo que eu poderia amar você diz que eu me interesso pelo meu primo.
John: Não sou idiota Mia. Sei como você o olha e como está olhando para ele agora. Eu sempre desejei um olhar seu assim...
Ela se voltou para ele novamente. Por um momento ela se sentiu triste por não correspondê-lo.
Mia: Se é verdade ou não John... só eu sei. Agora deixe-me em paz. Não me procure mais. Nosso relacionamento não tem futuro... nem nunca terá.
Mia voltou para a mesa no mesmo momento que Adrian havia encerrado a dança com Rosemarie. John ficou escorado no balcão observando ela se afastar. Como ela era linda... Adrian sem dúvida era um idiota. John pediu mais uma bebida e a sorveu lentamente sem tirar os olhos de Mia. Ele era famoso por nunca desistir e sempre alcançar seus objetivos. Pois bem, com Mia não seria diferente. Provaria para ela que ele era o homem certo para ela... que sempre fora.

Algum tempo depois
Dimitri dormia no seu quarto. Eram três horas da manhã. Seu sono era leve e sua mente estava condicionada a acordar ao menor ruído. Então, ele não ficou surpreso ao despertar quando ouviu passos no corredor e vozes ainda que baixas. Estava ansioso por aquele momento.
Ele foi até a porta e espiou pelo olho mágico. Viu três pessoas (deformadas pela imagem do olho mágico) paradas no corredor do hotel. Rosemarie, Christian e Lissa se despediam naquele momento.
Rose: (muito baixo de maneira que Dimitri apenas a viu mexer a boca) Não se esqueça de ligar para o Victor, Christian... é óbvio que o Adrian vai querer ver a minha ficha. Peça para ele me encobrir e mande uma generosa gorjeta para ele.
Victor trabalhava no cartório e tinha acesso as identidades e títulos de todo o mundo.
Christian: Pode deixar querida. Mais alguma coisa?
Rose: Por ora? Apenas dormir.


Christian: Então... já vamos embora. Estou no terceiro andar.
Lissa: Estou no quarto ao lado do da Rose. Achamos conveniente não compartilharmos quartos, afinal nobres não se misturam.
Dimitri que ouvira também achou aquilo muito conveniente.
Rose: Certo. Christian no terceiro e você no lado do meu. Que lindo, a suíte presidencial tem dois quartos menores ao lado... coisas práticas!.
Christian e Lissa riram.
Christian: Lissa ficará temporiariamente no meu quarto... não é mesmo querida?
Lissa: Pode apostar que irei lindo... não perderia isso por nada.
Rose: Começou a putaria... vão logo antes que comece a começão no corredor e o nosso plano vá para o brejo.
Christian: Boa noite para você também duquesa.
Os dois saíram juntos e Rosemarie deu uma risada. Dimitri espiou pelo olho mágico o casal se afastar e Rosemarie pegar a chave magnética e inseré-la para abrir a porta. A hora era agora.
Ele abriu a porta sem fazer ruído e a fechou. Rosemarie, absorta em seus pensamentos não ouviu nada. Ela viu a luz mudar, tirou a chave e girou a maçaneta. Sentiu que alguém lhe pegava no braço e deu uma risada.
Rose: Que foi Christian? Esqueceu a camisinha?
Ela se voltou lentamente para Dimitri. Seu sorriso se fechou e sua expressão ficou chocada. Dimitri a olhava com um olhar frio, duro e penetrante e sua mão segurava seu braço com força. Rosemarie o observou em choque. Mas não parecia assustada embora seu braço tremesse.
Dimitri: Como você deve ter notado, não é o Christian.


Ele viu que Rosemarie havia perdido a cor. Ao mesmo tempo que estava animado em vê-la naquele estado, ficou abismado com a beleza dela. O vestido era lindo. De muito bom gosto. Os braços descobertos lhe davam um grande charme, podia ver o contorno dos seios... balançou a cabeça para afastar os pensamentos obcenos e a fitou nos olhos.
Rose: O que você... o que você faz aqui?
Dimitri: Surpresa meu amor? Vim te ver. Não me convida para entrar no seu quarto de luxo? Não? Mas eu entro mesmo assim.
Ele empurrou a porta aberta com uma das mãos e empurrou Rosemarie para dentro. Fechou a porta, pegou a chave magnética e trancou a porta. Rosemarie o fitou.
Rose: Se veio me implorar para voltar para você, já digo que...
Dimitri: Eu? Implorar? Você se dá importância demais Rosemarie. Ou deveria chamá-la de Nicole?
Ela ficou branca e ele viu que as suas palavras surtiram efeito.
Rose: Você sabe.
Dimitri: Sim. Descobri há pouco tempo. Eu havia pedido para um detetive encontrar com você... naquela época eu queria realmente implorar o seu perdão... mas descobri coisas mais interessantes.
Ele deu um riso amargo. Rosemarie não disse nada.
Dimitri: Para uma semipura você se saiu bem assanhadinha. Não sabe a decepção de descobrir que a mulher que eu amava me enganou e me roubou. Por que fez isso Rosemarie? Por que não ficou comigo? Eu te amava inferno. Te amava de verdade.
Rosemarie ergueu os olhos para ele.
Rose: Você não me amava. Você amava a personagem que eu interpretava. Por coincidência, ela tinha o mesmo nome que o meu... mas não era eu. Você nunca amaria a mim mesma Dimitri... você nunca me amaria, a verdadeira Rosemarie. Por isso não hesitei em partir.
Dimitri: Você podia ter me dado uma chance.
Rose: Sei que como essa a história termina. Você jamais se apaixonaria por uma golpista. Desde os 15 anos eu faço isso Dimitri. Meu passado é horrível, meu presente é um inferno e meu futuro não é promissor. Acredite, você jamais iria querer ficar com a minha eu verdadeira.


Ela disse aquilo com uma postura de duquesa. O vestido acentuava sua expressão altiva, sua expressão de rainha. Dimitri a encarou. Ele se perguntou se ela teria razão. Se apaixonaria por ela, a verdadeira Rosemarie? Amaria ela da mesma maneira que amava a Rosemarie que conheceu? Ele não sabia. E queria descobrir. Tudo o que ele sabia é que não conseguia odiar a mulher que estava na sua frente. Mesmo que tivesse motivos de sobra para isso.
Ele continuou fitando o corpo dela no vestido. Parecia que seus olhos eram atraídos para o corpo dela. E seu corpo parecia ser atraído para ela também. Nunca soube quando se aproximara dela ou quando a agarrara pela cintura e a puxara contra o seu corpo. Nem se dera conta que havia soltado o cabelo bem arrumado e penteado dela e o empurrado para trás. Só havia se dado conta do que estava fazendo quando os lábios colaram e a língua de ambos se encontraram.
Rosemarie se separou assustada do beijo.
Rose: O que está fazendo?
Dimitri: Se você não se deu conta, então você não é tão volúvel quanto eu pensava.
Rose: Mas... você está louco.
Dimitri: Talvez. E você conhece o ditado: é melhor não contrariar os loucos. (a beijando novamente)
Rosemarie ainda tentou resistir, mas o fogo ardia no seu interior e o desejo por aquele homem era enorme. Havia até sonhado com ele. Não ia se fazer de difícil ou fingir que não queria. Ela já era hipócrita demais na vida.
Ele a acariciava com cuidado e tato. Rosemarie deu um empurrão nele e o fitou com raiva e desejo.
Rose: Pelo amor de Deus Dimitri, você não está comendo meu personagem e sim uma golpista que casou três vezes no mesmo ano. Por favor, aja como o homem que é e não como um semivirgem.


Dimitri a olhou com cara de assassino e a beijou com fúria. Rosemarie sentia a língua dele invadindo sua boca e brincando com ela. Ela ofegou no meio do beijo e o envolveu em um abraço, juntando ainda mais os corpos. A mão dele a acariava na nuca, descendo pelo pescoço, tocando os seios. Ela sentiu que ele ia retirar o vestido com um movimento brusco e se separou dele.
Rose: O vestido custou dois mil dólares. Não é para rasgar. Deixa que eu tiro.
Ela o empurrou para a cama e o deixou sentado. Em seguida, com uma lentidão proposital, retirou o vestido. Ia descendo o vestido pelo corpo sensualmente, revelando aos poucos cada pedaço do seu corpo. Dimitri ficou observando e ela viu o volume aparecendo aos poucos na roupa dele, a medida que o vestido caía no chão.
Ela não usava soutiein, então ele já viu os seios de tom claro. A calcinha era rendada e branca. Dimitri engoliu em seco enquanto Rosemarie colocou o vestido na cadeira. Ele ficou observando o quadril dela.
Ele não resistiu. Em um salto se ergueu da cama. A agarrou pelas costas e a encostou na parede, fazendo ela ficar de costas para ele. Rosemarie estremeceu quando sentiu as mãos dele apalpando sua bunda.
Dimitri: Você disse para eu parar de agir como um semivirgem... e é o que eu vou fazer.
Ele a fez ficar de frente para a parede. Tirou a calcinha dela com ambas as mãos. Agora Rosemarie estava completamente nua, os seios em contato com a parede gelada e suas costas em contato com a boca de Dimitri.Ele começou a beijá-la na nuca e com a sua língua traçou um caminho da nuca até a bunda dela.
Ela gemeu ao sentir o contato e se deixou pressionar ainda mais na parede. Dimitri lambeu e chupou cada uma das nádegas de Rosemarie. Ela estremeceu de leve e sentiu que a língua dele se aproximava de uma parte onde ela jamais havia sido tocada antes por um homem.
Rose: O que... o que você está pensando em fazer?
Dimitri: O que um semivirgem nunca faria.


Delicadamente, ele retirou uma das mãos as pernas de Rosemarie e começou a acariciar a intimidade dela. Rosemarie gemeu e ele sentiu o corpo dela contrair. Ao mesmo tempo, ele penetrou sua língua noa sua parte traseira, fazendo ela sentir um arrepio e um prazer inigualável.
Rose: Se você... (ofegante) está pensando... que eu... libero essa parte... esquece.
Dimitri: querida, eu não penso absolutamente nada. (fazendo uma pausa) Isso é uma técnica preliminar.
Rose: Mas eu pensei que...
Dimitri: Pois pare de pensar.
Ele a penetrou mais profundamente com a língua enquanto os dedos ainda a estimulavam. Rosemarie gemia cada vez mais alto até que chegou no clímax. Ele percebeu pela umidade em seus dedos. Ele se ergueu, a virou de frente e começou a fazer o mesmo que havia feito nas costas dela, mas dessa vez sua língua chupava o pescoço dela, seguindo para os seios onde ele os acariciou com as mãos e com chupões intensos. Rosemarie abriu as pernas e o puxou contra si, mas ele se afastou dela e continuou o trajeto.
Após dar um chupão no seio direito, ele desceu a língua pelo umbigo. Continuou descendo aos poucos até que chegou na intimidade dela. Ele deu uma lambida nela, uma lambida breve que a fez estremecer. Em seguida, ele a penetrou duramente com a língua, enquanto acariciava o clitóris com uma das mãos.
Rosemarie gemia. Nunca para ela o sexo havia sido assim. Dimitri fazia movimentos com a língua tão intensos que ela quase desmaiava de prazer. Ao mesmo tempo, sua mão a acariciava com cuidado, tato e intensidade. Ele retirou a mão e deu uma mordidinha o clitóris dela que a fez gritar. E quando ele por fim chupou aquele órgão, ela não aguentou mais. Chegou ao orgasmo quente, avassalador, intenso e sem dúvida nenhuma selvagem.
Ele se afastou dela e a esperou se acalmar. Depois sorriu quando viu que ela lutava para respirar.
Dimitri: Gostou das técnicas do semivirgem?
Rose: Cála a boca.


Ela o beijou com tanta força que ele chegou a perder o equilíbrio. Rosemarie o empurrou para a cama e o fez se deitar. Ela sentou em cima das pernas dele. Com um movimento rápido, retirou a camiseta dele e fitou seu corpo, mordendo os lábios.
Ela sequer usou as mãos. Beijou o pescoço dele e em seguida começou a contornar o mamilo dele com a língua, parando as vezes para chupar o bico. Dimitri gemeu alto. Ela deixou ambos os mamilos dele molhado com sua saliva enquanto tirava a calça dele. Dimitri nem se deu conta quando a calça caiu. Viu que só estava de cueca e que Rosemarie, já saciada no seu peitoral, agora prestava atenção no seu membro.
Ela retirou a cueca dele o encarando nos olhos. Ela fitou o membro dele ereto e usando apenas o dedo indicador, traçou um caminho em linha reta do começo ao fim do membro. O toque suave o fez gemer baixo e ela aos poucos ia acrescentando mais um dedo, aprofundando e aumentando a carícia.
Ele gemia a medica que cada dedo era acrescentado. E quando os cinco dedos já seguravam o membro dele, Rosemarie se abaixou e o engoliu de uma vez só. Ela sugava ora o membro inteiro, ora apenas a cabeça. Lambia, sugava, beijava. As mãos faziam sempre o mesmo trajeto, mas o caminho da sua boca era um mistério. Ele ficava doido só de imaginar o que ela faria a seguir. Ele sentiu que ela movimentava a boca em seu membro, sentiu ela passar os dentes de leve. Soltando um gemido alto, ele a cutucou e ela se afastou. E ela viu ele atingir o clímax.
Rosemarie ficou de quatro para Dimitri. Ela sentiu ele penetrá-la devagar. Ele a segurou pela cintura e começou os movimentos. Ela fechou os olhos e sentiu os cabelos caírem sobre os olhos. Os dois se movimentavam com sintonia e ela sentiu a boca de Dimitri beijando suas costas. Com os lábios quente dele, os movimentos intensos dentro de si e as mãos dele a apertando, ela finalmente atingiu o clímax, suspirando e amolecendo o corpo. Sentiu os movimentos de Dimitri continuarem e finalmente ele atingiu também.


Rose se deitou na cama e ele se deitou ao seu lado. Ela fechou os olhos, mas sentiu a mão dele passear mais uma vez pelo seu corpo.
Rose: Não cansou ainda?
Dimitri: Estou com cara de cansado?
Ela não respondeu e se virou para ele. O beijou com intensidade enquanto o acariciava com uma das mãos. Ela sentiu a mão dele a acariciando e dois dedos a penetrando. Rose gemeu no meio do beijo.
Os dois continuaram se acariciando. O beijo havia terminado por falta de fôlego e agora, Rose sentia a boca de Dimitri em seu seio. Ele deu uma mordiscada no mamilo e nesse momento ela apertou com força o membro dele. Quando ela sentiu o membro dele duro em sua mão e ele a sentiu molhada, pararam com as carícias.
Dimitri não tinha mais energia para comandar a penetração sozinho nem Rose, então os dois se sentaram na cama. Ele a penetrou e ambos começaram a movimentar os quadris um contra o outro. Ao mesmo tempo, Dimitri beijava o pescoço de Rose, enquanto ela estava apoiada no ombro dele, vencendo o cansaço. As mãos dela passeavam pelas costas dele, apertando, arranhando, apalpando. Ela gemia cada vez mais alto, sentindo o membro dele deslizar na sua intimidade, sentindo os dedos dele a invadindo. Ela mordeu os próprios lábios afim de não gritar, acordar meio hotel e trair toda a sua encenação.
O clímax finalmente chegou mais uma vez naquela noite e ao mesmo tempo para os dois. Rose caiu nos braços de Dimitri ao mesmo tempo que ele caiu exausto na cama. E quem visse os dois naquele momento, a respiração conectada, o abraço involuntário, o beijo na testa, não diria que aqueles dois
o se amavam.
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Re: [FanFic] Sweet as cheating

Mensagem por Tati_Ivashkov Qui Jan 06, 2011 2:32 pm

aeeee Ana o/ achei que vc fosse demorar um pouco mais para voltar a postar mas ainda bem que postou logo e compensou o final de ano sem atualização...a fic ta perfeita e daqui a pouco vc mata uma lendo isso agahsuahsaush
vc ja tem ideia de quando vai postar mais? =)
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Liz na área!!!!

Mensagem por Eliza Derus Qua Jan 12, 2011 10:58 pm

[b]Ana P pediu para eu postar pq a irmã estúpida dela deu acesso e não deixa ela estar on... por isso para salvar a galera e a torcida levar a loucura...tamtamtam...Eu! lol!
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Liz na área!!!!

Mensagem por Eliza Derus Qua Jan 12, 2011 11:00 pm

Rose não ficou nos braços de Dimitri muito tempo. Ela se levantou. Ele a observou enquanto ela se levantava e se olhava no espelho. Não soube definir a expressão no rosto dela, apenas soube que fosse lá o que se passava na mente dela, aquele momento não havia mudado em nada a sua opinião.
Rose: Bem foi divertido. Nada como uma noite de sexo selvagem para levantar os ânimos.
Dimitri: Tem toda a razão. Por uma noite dessas valeria a pena perder um milhão de dólares.
Ele quis magoá-la com suas palavras. Se conseguiu ou não, nunca soube pois Rose pegou sua escova de cabelos e começou a desembaraçar os fios escuros.
Rose: Valer a pena vale, mas sei que você não vai abrir mão da sua grana, mesmo depois disso. Agora vamos falar de negócios. Por que veio atrás de mim exatamente? Para transar comigo e depois me prender ou transar comigo e pegar seu dinheiro de volta?
Dimitri: A idéia de apenas vir atrás de você e dizer para voltar para mim não passa pela sua cabeça?
Ela deu uma risada alta.
Rose: Você é engraçado. Ainda não entendeu Dimitri? Você nunca se apaixonaria por mim, nunca iria querer ficar comigo. Fale o assunto de uma vez por favor.
Dimitri: Certo. Quero meu dinheiro de volta. O que você vai fazer da sua vida depois disso é problema seu.
Rose: Bom, temos um problema. Não tenho um milhão para te devolver no momento. (se virando nua para ele) Mas estou pretendendo fazer um golpe milhionário. Seis milhões de dólares no divórcio. O plano inicial era eu e meus pareceiros ficarmos cada um com dois milhões, mas com o seu aparecimento podemos dividir em quatro. 1 milhão e meio para cada um. Ganha seu dinheiro com juros e correção monetária.
Dimitri: Me parece um negócio vantajoso. O que preciso fazer?
Rose: Ficar fora do meu caminho e não nos atrapalhar. Receberá seu dinheiro assim que sair o divórcio. Aceita?
Dimitri: Ficar sem fazer nada e ganhar um milhão e meio? Claro que aceito.

Rose: Ótimo. Tenha em mente que pode demorar um pouco. Três meses, quatro... depende da burrice do otário.
Dimitri: Obrigado pela parte que me toca.
Rose: Vamos agir como golpistas, não como exs Dimitri.
Dimitri: Que mal lhe pergunte, como sabe que não te entregarei para a polícia depois de receber o dinheiro?
Rose: Por que você receberá o dinheiro antes de eu entrar em um avião para bem longe querido. E só sabera a hora e o momento quando eu estiver dentro do avião. Não pense que eu sou burra. Não cheguei onde eu cheguei bancando a amadora.
Dimitri sorriu. Ela não entendeu o motivo.
Dimitri: Certo. Mais alguma coisa que eu preciso saber?
Rose: Sim. Amanhã estarei indo para a casa do barão Ivanskov, meu alvo. Não fale comigo, nunca me chame de Rosemarie. Sou duquesa Nicole de Barbarac. Se precisar falar comigo, me ligue nesse celular (passando um número para ele) E em hipótese maneira nenhuma fale com os meus parceiros. Entendeu?
Dimitri: Sim.
Rose: Ótimo. Agora vista-se e vá para o seu quarto.
Ele a observou enquanto ela se virava novamente e caminhava de um lado para o outro. Ele recolheu as roupas e as vestiu. Mas não foi embora. Se aproximou de Rosemarie que olhava para o nada.
Dimitri: Uma última pergunta.
Rose: O que quer Dimitri?
Dimitri: Quando vamos repetir o que acabou de acontecer?

Rose: Nunca seria uma boa resposta? O que aconteceu aqui foi apenas sexo. Sexo bom eu diria... mas morarei na casa do barão e não colocarei tudo a perder por uma noitada com você. Se está necessitado, qualquer mulher dessa praia dormirá com você.
Dimitri: Eu não quero qualquer mulher dessa praia. Eu quero você.
Rose: Sei que sou boa de cama mas não é para viciar não. Esqueça Dimitri, o que aconteceu aqui não vai se repetir. Você está obcecado porque perdeu dinheiro, e talvez porque ainda goste da personagem. Mas... embora eu tenha o mesmo rosto da sua ex esposa, eu não sou ela. E como eu disse... comigo você não quer nada além de sexo.
Dimitri: Essa é a sua palavra final?
Rose: Essa é a minha palavra final.
Dimitri: Pois então boa noite... obrigada pela excelente noite. E... acho que é isso.
Rose: Vá logo para o seu quarto Dimitri... chega de papos constrangedores.
Ele terminou de se arrumar e saiu do quarto sem dizer mais nada. Rosemarie caiu na cama e abraçou um dos travesseiros. Um dos que tinha cheiro do perfume de Dimitri impregnado.
As palavras da mãe ecoaram pela sua mente. Nunca se apaixone, nunca se apaixone... paixão só traz desgraças minha filha...
Era tarde demais para pensar nas desgfraças ou nas consequências. Se ainda não estava apaixonada por ele, provavelmente ia ficar. E se odiava por isso.

Dia Seguinte
Rose: E é isso. Por isso ganhamos um sócio novo.
Enquanto tomavam café da manhã no hotel, no quarto de Rosemarie, Rose contava para os amigos as novidades da noite anterior. Lissa suspira resiguiniada mas Christian estava furioso.
Christian: Como deixou isso acontecer Rose? Como ele pôde seguir seu rastro?
Rose: Abaixe o tom Christian. Nem mesmo eu consigo driblar detetives. Dimitri sabia tudo ao meu respeito e quer dinheiro. Bem, vamos lhe dar.
Christian: Meio milhão de dólares a menos... meio...
Rose: Ainda bem que é apenas meio milhão e não os dois milhões inteiros e uma temporada na cadeia. Pare de reclamar.

Christian fez um som indefinível e comeu mais um pedaço de torrada. Lissa abraçou o ficante e tomou mais um gole de suco. Rosemarie ouviu que batiam na porta. Atravessou o quarto e a abriu. Se deparou com um homem uniformizado e elegante. Deduziu que era o mensageiro de Adrian.
Homem: Senhorita de Barbarac (fez uma reverência) o barão Ivashkov mandou-me para que dê a sua resposta.
Rose: Oh tão rápido? Monsieur Ivashkov não me deu nem um dia... (ela mordeu o lábio e se fez pensativa)diga a ele que aceito. Apenas irei arrumar minhas coisas.
Homem: Barão Ivashkov ficará contente. Sou também o motorista particular dele. A senhorita e a sua prima podem arrumar as coisas sem pressa que estarei esperando lá embaixo. Basta me chamar quando estiverem prontas.
Rose: Mercy monsieur... irei me arrumar agora mesmo. Prometo não demorar.
Ele fez outra reverência e saiu do corredor.Rosemarie fechou a porta triunfante.
Rose: Lissa querida... arrume suas coisas. Estamos sendo aguardadas pelo barão. Tudo está dando certo.
Lissa: Não acredito. Já?
Rose: Minha dança motivou ele. Vamos nos arrumar. Tudo está preparado. Christian, você já fez a sua parte. O resto é com nós agora.
Christian: Pode deixar parceira.
Lissa; Bem, vamos arrumar as malas. Não podemos demorar.
Rose:Sou uma duquesa, posso demorar muito. Mas você tem razão. Vamos logo. Quero casar em um mês e bater meu recórde.
O trio riu. Lissa e Christian foram se curtir e arrumar as malas. Rosemarie separou suas coisas e colocou um vestido simples mas fino, digno da nobresa. Ela arrumou as suas coisas rapidamente e ligou para Lissa para saber se já estava pronta. Lissa disse que sim.
Rosemarie arrumou sua bolsa de mão e prendeu os cabelos. Antes de ir, precisava conversar com Dimitri. Iria apenas avisá-lo que já estava partindo e nada mais. Mas se perguntou por que estava ansiosa com a conversa.

Casa de Adrian e Mia

Mia estava na biblioteca. Com o seu equipamento de pintura, ela tentava reproduzir em uma tela o maravilhoso jardim que avistava da janela. Ela errou uma pincelada e bufou. Como iria concertar aquilo?
Ouviu passos se aproximando e viu quando a porta da biblioteca se abriu. Adrian entrou naquele momento e se dirigiu para perto da prima.
Adrian: (observando o quadro) Bonito. Muito bonito.
Mia: Primo querido. O que faz aqui tão cedo? Quer ser meu modelo?
Adrian: Não, obrigado Mia. Precisava falar com você e me disseram que estava aqui.
Mia: Pois fale. (abandonando as tintas e se voltando para ele)
Adrian: Apenas vim comunicar que teremos uma hóspede durante um tempo.
Mia: Hóspede? E quem seria?
Adrian: Nicole de Barbarac.
Mia: (irritada) A condessa que você conheceu na festa?
Adrian: Não é condessa, é duquesa. E sim, ela mesma.
Mia: Como você pode Adrian? (brava) Trazer uma completa desconhecida para a nossa casa? Você nem sabe se ela é o que diz.
Adrian: Para a sua informação eu me informei da veracidade do título. E sim, ela é de fato uma duquesa.
Mia: Mesmo assim você não a conhece. Ela pode ser uma vigarista. Por favor Adrian...
Adrian: Ela tem posses, também verifiquei isso. Não se preocupe Mia. Sei o que eu faço.
Mia: Me preocupo sim meu querido primo. Essa casa também é minha. E eu não quero essa mulher aqui.
Adrian: Corrigindo: você pode morar aqui porque o testamento lhe deu esse direito, mas a casa é minha. Então quem manda aqui sou eu. E recebremos Nicole e a sua prima, quer você goste ou não.
Mia: Essa é a sua palavra final?
Adrian: Claro que sim prima.
Mia: Pois não espere bom comportamento da minha parte. Farei da vida das duas um inferno.
Adrian: Faça o que quiser prima. Não tenho medo de você.
Mia: Idiota.
Adrian: Ah sim, mais uma coisa. John ligou e diz que quer falar com você. Mandei ele passar aqui daqui a uma hora.
Mia: Ah é? Pois vai se arrepender de se meter na minha vida Ivashkov, isso eu te garanto. ( e saiu dali).

Olhando para os lados para ver se ninguém a observava, Rose atravessou o corredor e bateu na porta do quarto de Dimitri. Ele abriu a porta e ela viu ele vestido apenas com uma cueca branca. Controlando os impulsos de tirar aquela cueca e jogar ele na cama, Rosemarie deu um sorriso sarcástico.
Rose: É assim que você planeja receber suas visitas?
Dimitri: Quem mais seria se não você? Ninguém sabe que eu estou aqui e se fosse o serviço de quarto ou camareiras, eles berram.
Rose: Bela observação. (ela passou por ele e entrou no quarto)
Dimitri: O que quer aqui? Pensei que havia sido perfeitamente clara ontem. (fechando a porta)
Rose: Não vim pedir um reprise se é o que está pensando. Apenas vim avisar que estou indo para a casa do barão Ivashkov... para você não pensar que eu estou fugindo e lhe passando a perna.
Dimitri: Por que eu pensaria isso de você? (dando uma risada sarcástica)
Rose: Porque eu dei motivos de sobra para isso. E não quero, nem pretendo mudar esta péssima impressão.
Eles ficaram em silêncio por um momento. Dimitri observando as pernas de Rosemarie e Rosemarie observando o corpo mais que perfeito de Dimitri.
Dimitri: Rose?
Rose: Oi?
Dimitri: Você já deu o seu recado.
Rose: Ah sim, é verdade. Bem, então... estou indo. E lembre-se, me ligue apenas no celular e nunca me chame de Rosemarie a partir de agora.
Dimitri: Não vou me esquecer.
Rosemarie fez um aceno com a cabeça e abriu a porta. Ouviu a voz de Dimitri no momento que colocava o pé para fora.
Dimitri: Ainda tem certeza que não quer repetir a dose de ontem?
Rose bufou.
Rose: (sem olhar para ele) Certeza absoluta.
Dimitri: Pelo visto terei trabalho em fazê-la mudar de idéia.
Rose: Acredito que não terá oportunidade.
E saiu dali sem dizer mais nada. Dimitri deu uma risada.
Dimitri: Isso é o que nós vamos ver.

Rosemarie saiu do quarto de Dimitri ainda pensando em arrancar a cueca dele. Ligou para Lissa e as duas enfim desceram ao encontro do motorista que as aguardava, pedindo para ele carregar as malas. O motorista subiu e com a ajuda dos mensageiros do hotel colocou todas as malas no carro. Rose pagou a conta, deu ume generosa gorjeta aos funcionários e ela e Lissa se sentaram no banco traseiro do carro mais que confortábel e curtiram a viagem juntas até a casa de Adrian.
Dimitri observou o carro sumir. Dando um sorriso enigmático, ele arrumou sua bolsa rapidamente, deixando separados apenas dinheiro e cartão de crédito. Ele esperou meia hora e desceu para o saguão do hotel, afim de encerrar a sua estadia no hotel.
Pagou e saiu em direção a rua, a procura de um táxi. Precisava resolver algumas coisas e depois daria início ao seu plano. Ele riu sozinho ao imaginar a cara de Rosemarie ao ver o que estava tramando... na realidade nem ele acreditava que estava fazendo aquilo. O plano inicial de conseguir o seu dinheiro e colocá-la na cadeia havia sido completamente esquecido depois da noite anterior. Agora ele queria acertar a sua situação com ela e provar para ela que, ao contrário do que ela havia dito, um homem era capaz de se apaixonar por Rosemarie Hathaway. Pela verdadeira Rosemarie Hathaway.

Mia estava sentada no sofá da sala. John, tal como Adrian dissera, aparecera na casa a procura de Mia. O humor de Mia estava assassino e ela resolveu colocar um ponto final naquela perseguição.
John: (entrando e se sentando) Mia, minha querida. Parece que o seu estimado primo quer nos ver juntos... interessante não?
Mia sorriu. Ela esperou John se acomodar antes de soltar o veneno que já havia preparado.
Mia: Certamente meu primo prefere me ver com qualquer um, menos nessa casa. Acho que ele não suporta que eu more aqui e atrapalhe a vida dele.
John: Você realmente tem tantos pensamentos negativos a respeito do seu primo querida? Pensei que o amasse.
Mia: Se o amo ou não John, isso não é problema seu. Quando vai parar de me perseguir? Quando vai me deixar em paz? Não entende que eu não gosto de você? Não quero nada com você? Por que não salva o pouco que resta do seu orgulho e me deixa em paz?
As palavras ferinas e cruéis provocaram o efeito desejado. John fitou Mia com um olhar triste e se levantou da poltrona. Ela hesitou, mas resolveu não voltar atrás. Se não fosse dura com o ex, ele sempre tentaria conquistá-la. Pois bem, ela não queria e nem seria conquistada por ninguém.
John: Já entendi. Perdão se a incomodo Mia. Não me verá mais. Você não dá valor para as pessoas que realmente gostam de você. Não dá valor por uma pessoa que como você disse, deixa o orgulho de lado por você.
Ela apenas tinha um semblante frio. John sorriu.
John: Mas o pior é que mesmo com todos esses defeitos... o Adrian não merece você. Ele é um babaca que não sabe valorizar o seu amor e que apenas te destrói. Espero, de coração que um dia você se dê conta disso.
Ela ainda não disse nada.
John: Então acho que é isso. Adeus Mia.

Enquanto isso, Rosemarie e Lissa chegavam na casa de Adrian e Mia. O motorista retirou as coisas e foi para a entrada de serviço. Rose e Lissa caminharam pelo jardim, curtindo a vista, esperando o barão aparecer, já que Adrian havia dito que estava em um telefonema importante.
Ao mesmo tempo que Rose e Lissa conversavam com o falso sotaque francês, John saía da casa depois da frustrante conversa com Mia. Os três estavam sozinhos no jardim.
Quando eles se encontraram, John não pôde evitar uma exclamação de surpresa.
John: Você? (encarando Rosemarie)
Rose: Não acredito. John? (falando baixo)
John :Eu mesmo. Como você tá parceira? Pensei que nunca mais ia te ver.
Rose: Cála a boca.Converse comigo educadamente e fale baixo. Nada de intimidade.
John :Ah sim. Vai dar o golpe em quem?
Rose: No barão.
Os dois praticamente sussuravam. Mas quem os visse da porta, diria que John estava espantado em conhecer uma duquesa.
John: O barão? (ele riu) Mas que coincidência maravilhosa.
Rose: Ah não John, não me diz que depois de todos esses anos você adquiriu consciência.
John: Nunca. O fato é que estou afim da prima dele, mas ela é completamente louca por ele.
Lissa: A prima obcecada? Já sabemos dela.
John: Digamos que confusa. Mas acho que nisso vou ajudar vocês. Pretendo tirá-la do caminho.
Rose: Perdão John, mas não podemos ter mais um sócio. Aconteceram coisas que nos impede de te aceitar nesse golpe. Mas você sabe o quanto eu amo trabalhar com você.
John: Não estou nisso pelo dinheiro. Ganhei grana na bolsa e saí dessa vida já faz tempo Rose. Vou me ajudar e de quebra ajudar vocês, já que Mia é a única coisa que eu quero.
Rose: Que lindo, você está apaixonado. Quem te viu quem te vê.
John: E você, continua fria e distante, não acreditando nos homens?
Rose: Sempre meu amigo... sempre.

John: Ainda não acredito que não tenha achado um homem capaz de te amar... você é única Rosemarie. Qualquer homem se sentiria grato em tê-la.
Rose: John, não sou uma das suas viúvas sedentas de amor. E depois, os homens não se apaixonam... todos eles me "traem" no dia seguinte, basta a mulher fazer meia pressão.
Lissa: Exceto... exceto Dimitri Belikov.
Rose: Sim, exceto ele. Mas... ele ama outra pessoa. Uma pessoa que eu inventei.
John: Você não se sente digna de ser amada Rosemarie.
Rose: Dignidade é uma palavra que não existe no meu dicionário. E você... tá muito sentimental para o meu gosto. Conquiste logo essa tal de Mia e volte a ser meu amigo safado e hipócrita, e não um idiota apaixonado.
John riu.
John: Ser idiota e apaixonado é muito bom Rosemarie. Espero que um dia você saiba disso. E quanto ao safado... nunca renunciei isso.
Os dois sorriram um para o outro. Se conheciam bem e se entendiam bem.
John: Seu amigo está chegando. Não quero arruinar seu plano. (levantou a voz) Foi uma honra conhecê-la duquesa. Espero que goste de Acapulco.
Rosemarie deu um aceno zombeteiro para John e se voltou para Adrian, que se aproximava. Ele parecia intrigado.
Adrian: John estava lhe incomodando?
Rose: Ele perguntou coisas sobre a nobresa e como era ser uma duquesa... inconveniente, mas não chegou a ser um incômodo.
Adrian sorriu e estendeu a mão que Rosemarie pegou. Lissa, atuando no papel de prima pobre e parasita, sorriu para o casal e se postou atrás.
Adrian: Fico feliz que tenha aceitado o meu convite. Me deu uma honra enorme duquesa.
Rose: Por favor, me chame de Nicole. Sou sua hóspede.
Adrian: Certo Nicole. E por favor, me chame de Adrian...
Rose: Certo... Adrian. (saboreando a palavra).
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Re: [FanFic] Sweet as cheating

Mensagem por Eliza Derus Qua Jan 12, 2011 11:04 pm

Eles entraram na casa. Adrian levou Rosemarie até uma suíte grande e confortável. A decoração era toda branca, os lençóis eram de seda. Havia uma banheira redonda e grande no banheiro, tapetes persas peludos. As malas de Rosemarie estavam ao pé da cama e uma empregada dobrava as peças com cuidado e colocava no guarda roupa.
Adrian: Esse será seu quarto.
Rose: Obrigada pela hospitalidade. (escondendo o deslumbre de ver o quarto luxuoso)
Adrian: Sei que é modesto... mas é o nosso melhor quarto de hóspedes.
Rose: Está bom para mim. Se importa se eu tomar um banho e mudar de roupa? É muito quente aqui.
Adrian: Claro que não. Tatiana já deve estar terminando de arrumar as suas roupas. Fique a vontade e sinta-se em casa. Mostrarei o quarto para a sua prima e estarei na sala, a aguardando para um drink.
Adrian deixou Rosemarie no quarto e mostrou os aposentos de Lissa. O aposento era igualmente luxuoso e Lissa agradeceu timidamente. Parecia uma mosca morta, mas como Rosemarie adiantara para ela, só deveria se mostrar mais ousada depois do casamento. Animada, Lissa bem como Rosemarie foi tomar um banho e se arrumar. Mas ao contrário da amiga, ficaria no quarto e pediria um suco. Não iria ser a prima inconveniente. Ficaria fora do caminho para os dois.

Algum tempo depois
Rosemarie desceu as escadas parecendo uma princesa. Usava um vestido branco comprido e leve, os cabelos soltos e molhados caindo por cima dele. Adrian sorriu ao vê-la descer as escadas.
Adrian: Foi muito rápida Nicole. Pensei que mulheres demorassem mais para se arrumar.
Rose: Você ainda não me viu em eventos sociais Adrian... mas em casa gosto de ficar mais confortável.
Ela se sentou e ele lhe passou uma taça com conhaque. Ela tomou um gole da bebida e sentiu que ele a observava.
Rose: Por que me olha tanto monsieur?
Adrian: Porque você é linda demais duquesa.
Rose: E você é um galanteador. Vive dizendo mentiras.
Ela sorriu envergonhada e Adrian segurou seu queixo com delicadeza.
Adrian: Eu nunca minto Nicole.
Ele sentiu que ela tremia, sentia os espasmos que vinham do corpo de Rosemarie. Na realidade, Rosemarie estava morrendo de tédio, mas encenava reações com perfeição, para não dar na vista.
Rose: (pensando) Aposto que não vai ter língua. Ele é muito conservador para isso.
E não deu outra. Adrian encostou os lábios suavemente nos de Rosemarie e lhe deu um beijo sem língua. Rosemarie tremeu e ele a segurou para ela não fugir. Mas na realidade ela queria era bocejar no meio do beijo.
O beijo não terminou por falta de ar. Terminou com os passos de Mia descendo as escadas. Os passos dela eram altos e ruidosos, devido ao salto que ela usava.
Mia: Por favor querida, não se assuste. (quando Rosemarie e Adrian se separaram) Essa é a maneira que o nosso querido barão gosta de dar as boas vindas as visitas.

Com as malas em um táxi, Dimitri deu o endereço ao taxista e se recostou no banco do carro. Verificou a hora e deu um sorriso vitorioso. Tudo ia sair conforme o planejado. Seu plano iria dar certo.
Se perguntou mais uma vez por que estava fazendo aquilo. Tinha muito a perder, mas ao mesmo tempo... muito a ganhar. O que ele ganharia ou perderia, não dependia da reação dele e sim da reação de outra pessoa.
Dimitri: (pensando) Se ferrou Dimitri Belikov... você veio com um plano em mente e agora mudou tudo. Por que está fazendo isso? Por que insiste nessa loucura? Se não deseja mais fazer o que queria, volte para a sua casa. Não se meta em confusão.
Mas ele sabia que não voltaria. Não enquanto não terminasse aquela história mal resolvida com Rosemarie Hathaway.

Adrian: Mia, não seja grosseira. Nicole, essa é a minha prima Mia. Mia essa é...
Mia: Sei quem ela é. Você ficou falando muito tempo nesta mulher.
Ela terminou de descer as escadas e se sentou no outro sofá. Adrian estava irritado. Queria conversar com Rosemarie sobre o beijo recém trocado, mas Mia estava atrapalhando tudo.
Adrian: Se você não notou, queremos ficar sozinhos.
Rose: Não! (nervosa) Acho bom a sua prima ficar conosco.
O plano de Rosemarie era fingir fúria e medo pelo beijo. Adrian precisava pensar que ela era a castidade em pessoa. Ela olhou para ele com medo e ele sentiu que havia passado os limites. Ficou com medo de perder a mulher perfeita para ser sua esposa.
Mia: Está vendo Adrian? Ela quer a minha companhia. Pois bem Nicole, diga-me... quem é você?
Rose: Sou uma duquesa francesa em visita Acapulco. Não sabia disso?
Mia: Perdão se não fui clara... estou perguntando quem é você. Quem são seus pais, como adquiriu o título de nobresa, quantas posses têm...
Rose: Nunca fui tão insultada na minha vida. Foi para isso que me convidou para me hospedar Adrian?
Mia: Não se faça de ofendida. Todo o mundo faz esse tipo de questionário.
Rose: Não no meu país, onde a palavra basta para se saber se uma pessoa é honrada ou não mademoseille. Estou sendo insultada e irei embora.
Adrian: Por favor Nicole não. Mia é minha prima, mas não é nobre e nada sabe sobre nossos costumes. Por favor a perdoe.
Mia: (pensando) Vá embora mocréia, vá embora mocréia...
Rose: Posso tentar ficar Adrian :, pela sua amizade. Mas não quero trocar uma palavra com ela.
Adrian: Garanto que a minha prima não a incomodará Nicole.
Mia: Quero ver o que fará para impedir.
Adrian: Tenho meus métodos prima e você os ouvirá daqui a pouco. Acalme-se Nicole por favor.
Ela se sentou enquanto ele serviu outra dose de conhaque. Rosemarie tomou um gole da bebida enquanto a campainha soou mais uma vez. A empregada abriu a porta e o trio se voltou para ver quem era.
Rosemarie gelou ao ver a pessoa que menos esperava surgir na porta.

Era ninguém mais ninguém do que... Dimitri.
Dimitri: (soltando as malas no chão e falando com sotaque francês) Bonjour mademoseille... é aqui a residência do barão Adrian Ivashkov?

primeira coisa que Rosemarie pensou foi que Dimitri não queria dinheiro. Ele queria ver ela na cadeia, queria desmascará-la. Ela fez força para não tremer e não se trair. Mas sabia que aquilo era inútil. Ele logo logo acabaria com ela.
Mas espera aí... por que ele havia falado com sotaque francês?
Rosemarie fechou os olhos e torceu para dar tudo certo. Adrian já havia se levantado e agora fitava Dimitri.
Adrian: Sim, essa é minha residência. Quem é você e o que quer?
Dimitri: Vim procurar minha irmã, mademoseille Nicole. E me disseram que ela está aqui.
Irmã?
Rosemarie se levantou do sofá e se postou ao lado de Adrian. Mia parecia estar se divertindo. Ela olhou para Dimitri com cara de terror, mas ele sorriu para ela praticamente mandando ela se acalmar.
Dimitri: Minha irmã... não sabe o trabalho que tive para localizá-la. Achou que ia viajar e esquecer do seu irmão Pierre?
Rose: Irmão querido... não esperava a sua visita.
O melhor era improvisar.
Adrian olhou para Rosemarie indicando que estava estranhando aquilo.
Adrian: Não me lembro de ter mencionado um irmão, Nicole.
Rose: Não encontrei a ocasião Adrian. Ou acha que eu ia falar de toda a minha família no baile?
Adrian: Tem razão. Adrian Ivashkov, barão. (apertando a mão de Dimitri)
Dimitri: Duque Pierre de Barbarac.
Os dois homens se encararam. Rosemarie ainda pensava no que fazer. Ainda não havia entendido qual era a de Dimitri.
Rose: Irmão, Lissa também estava aqui. Ela vai ficar feliz em te ver. Lissa é a prima favorita dele, sabe. (falando agora com Adrian Smile
Adrian: Onde está hospedado Pierre?
Dimitri: Acabei de chegar. Não tive tempo de procurar um hotel.
Adrian: Se quiser, pode ficar conosco.
Rose: Adrian, não queremos incomodar. Estou abusando da sua hospitalidade.
Adrian: Não é incômodo minha querida. É um grande prazer. O problema é que os quartos de hóspedes do segundo andar estão em reforma. Então, seu irmão teria que dividir o quarto com você... espero que não se incomode e me perdoe por esse lapso.

Mesmo quarto? Ai ai ai. Rosemarie ainda se lembrava muito bem da noite anterior e da vontade de arrancar a cueca dele. Como aguentaria e sobreviveria no mesmo quarto, compartilhando guarda roupa e banheiro? Precisava arrumar uma desculpa urgentemente.
Ela já pensava em uma negativa educada e direta, mas Dimitri foi mais rápido. Sorrindo, ele abraçou Rosemarie fraternalmente.
Dimitri: Claro que não há problemas barão Adrian... Nicole e eu dividíamos o quarto quando éramos crianças... somos muito ligados, eu simplesmente adoro minha irmãzinha. Mas como ela mesmo disse, não queremos dar trabalho.
Adrian: Não será trabalho. Nicole, sua família e seus amigos serão bem vindos aqui. Agora se quiserem, podem ver a prima de vocês. Pedirei para Tatiana arrumar suas coisas no quarto de Nicole e providenciar uma cama extra. Fiquem a vontade. (os dois fizeram um gesto e subiram as escadas) Enquanto isso... Mia, quero falar com você no meu escritório.
Ela já sabia o motivo e se preparou para guerra. Aquele era o dia que a casa de Adrian Ivashkov implodiria.

Enquanto isso no quarto de Lissa...
Lissa abriu a porta na segunda batida. Ficou branca ao ver Rosemarie seguida de Dimitri. Ela silenciou Lissa com um gesto e empurrou Dimitri para dentro do quarto. Trancou a porta e falou num tom de voz tão baixo que ele mal pôde ouví-la.
Rose: Você pirou? O que faz aqui? Por que começou com essa idéia idiota?

Lissa: Engraçado, eu ia perguntar o mesmo. Mas quem é você?
Rose: Este é Dimitri Belikov, nosso suposto sócio. Mas acho que ele quer é nos colocar na cadeia.
Ela andava de um lado para o outro. Estava muito nervosa.
Lissa: O famoso Dimitri Belikov...
Dimitri: Famoso?
Lissa: Pode-se dizer que sim. Lissa Dragomir, sócia e parte vital do golpe. (ela apertou a mão dele) Estou morrendo de sede.
Rosemarie não entendeu o comentário da amiga.
Lissa: Acho que vou beber uma água... ou um suco, sei lá.
Rose: Lissa, pare de piadas. Precisamos resolver essa situação. Esse louco disse que é meu irmão.
Lissa: O que me lembra... vou avisar o Christian. Posso usar a desculpa que esqueci uma jóia no hotel... é, é uma idéia. Ele precisa ser informado.
Rose: Lissa, você ainda não entendeu a gravidade da situação?
Mas Lissa já abria a porta e pegava a bolsa.
Lissa: Acho que quem não entendeu nada foi você Rosemarie. Vou chamar o motorista e beber a minha água.
Ela deu risada enquanto fechava a porta. Rosemarie ainda não havia entendido que Dimitri havia feito aquilo para se aproximar dela? Para ficar perto dela? Se ela não havia entendido, Lissa faria ela entender. E por esse motivo, batia em retirada.

Adrian abriu a porta e segurou aberta para Mia passar. Ela se sentou na cadeira e cruzou as pernas finas e delgadas. Adrian ficou em pé. Seu rosto calmo assumiu um semblante furioso.
Adrian: O que pensa que está fazendo?
Mia se assustou com o tom de voz dele. Sentiu que ele seria capaz de bater nela, maxucá-la... sentiu medo. Era aquele o homem que ela amava? Era para aquele homem que ela entregava o seu coração diariamente? Entretanto, ela não demonstrou medo. Cruzou os braços e sorriu.
Mia: Estou sendo apenas eu mesma primo. Isso o incomoda?
Adrian: Ser você mesma sempre me incomoda Mia. É claro que a sua mãe era uma vadia que casou com o meu tio para ficar rica e você seguir o mesmo caminho não é surpresa. Mas não precisa ser descarada.

Mia: Não ouse falar da minha mãe.
Adrian: Por quê? Você teme ouvir a verdade prima? Que a sua mãe era uma bsicate de quinta categoria e que dela nasceu você? Sabe Mia, eu a tolero até hoje porque foi da vontade do meu pai que dividíssemos essa casa. Mas não vou mais suportar seus caprichos. Faça algo para atrapalhar meu envolvimento com a Nicole que eu acabo com a sua raça. Mesmo que eu perca a casa, você me pagará caro. Ainda não sei porque mora aqui e não vai viver sua vida com o seu dinheiro, que graças a herança do meu tio, não é pouco.
Mia tremia de raiva. Queria dizer para Adrian que ainda estava ali, aguentando humilhações porque o amava. Queria dizer para ele que gostava dele, que queria ser a mulher para ele. Mas encarando aquele homem, ela se perguntou como podia amar um idiota insensível e sem coração. Sem dúvida ela era uma tola. Ele havia invocado o nome da mãe para magoá-la. Queria vê-la por baixo. Tudo para casar com uma mulher que considerasse nobre.
Adrian: Nicole é a mulher perfeita para mim, a mulher que busco para o casamento. Se quer viver sob a minha sombra, terá que aceitar viver com quem eu escolher para esposa. Mas não tolerarei mais nenhuma impertinência. Ouse atrapalhar meio milímetro e você vai se arrepender de ter nascido.
Mia se levantou.
Mia: Não se preocupe Adrian. Não farei nada para impedir que conquiste a pobre tola que cair na sua teia. Você é um imbecil. Um idiota que merece levar chifres o resto dos seus dias, que merece sofrer e morrer agonizando. Tenho pena se aquela pobre tola se casar com você. Sofrerá nas suas mãos infeliz. A menos que minhas preces sejam ouvidas e que essa tal de Nicole seja mais do que aparenta: a mulher que você merece, ou seja, a mulher que te chifre dia e noite e te faça cair no ridículo.
E sem dizer mais nada, bateu em retirada, como sempre fazia.

Quando Lissa fechou a porta, Rosemarie e Dimitri se encararam. Estavam sozinhos, completamente sozinhos.
Dimitri: Sua amiga sabe quando bater em retirada.
Rose: Minha amiga sabe me deixar na mão nos piores momentos. Agora você me responde que idéia de jacú foi essa de se passar pelo meu irmão? Pensei que tínhamos um trato.
Dimitri: Perdão, não me lembro de ter assinado nada...
Rose: Dimitri...
Dimitri: Eu confesso que vim aqui para me vingar de você. Pretendia colocá-la na cadeia e apagá-la da minha vida, como você merece. Mas quando a revi e depois da noite que passamos... eu descobri que não ia conseguir fazer isso. Então resolvi entrar nisso junto com você, participar desse golpe com você.
Rose: E por que exatamente está fazendo isso? Você não precisa. Isso é uma burrice e uma loucura, pode colocar tudo a perder, inclusive o dinheiro que veio recuperar.
Dimitri se aproximou dois passos dela.
Dimitri: Ainda não entendeu Rosemarie? O dinheiro perdeu a importância no momento em que eu te encontrei naquele hotel. Você pode me considerar um tolo, e talvez eu o seja... mas repetir a noite que tivemos me é mais importante do que recuperar meu dinheiro.
Ela deu um sorriso triste para ele. Dimitri ainda se enganava.
Rose: Você ainda quer recuperar a mulher com quem se casou, não é verdade?
Dimitri: Não. Eu quero conquistar você.

O silêncio pesou entre os dois. Ela não sabia o que dizer e ele não tinha mais nada a declarar.
Quando deram por si, os dois já se beijavam. As línguas se encontravam no mais puro e absoluto desespero. As carícias eram muito intensas, ela já podia sentir ele começar a excitar. A chama e o fogo interno de ambos já ardiam e necessitavam tanto se sentirem melhor que quando ele a jogou contra o armário, ela sequer reclamou das costelas que foram atingidas com a maçaneta.
Ela tinha um olhar neutro e o olhar dele indicava puro desejo. Em seguida, não havia mais olhar, porque outro beijo avassalador e novas carícias começavam.

Quando Lissa fechou a porta, Rosemarie e Dimitri se encararam. Estavam sozinhos, completamente sozinhos.
Dimitri: Sua amiga sabe quando bater em retirada.
Rose: Minha amiga sabe me deixar na mão nos piores momentos. Agora você me responde que idéia de jacú foi essa de se passar pelo meu irmão? Pensei que tínhamos um trato.
Dimitri: Perdão, não me lembro de ter assinado nada...
Rose: Dimitri...
Dimitri: Eu confesso que vim aqui para me vingar de você. Pretendia colocá-la na cadeia e apagá-la da minha vida, como você merece. Mas quando a revi e depois da noite que passamos... eu descobri que não ia conseguir fazer isso. Então resolvi entrar nisso junto com você, participar desse golpe com você.
Rose: E por que exatamente está fazendo isso? Você não precisa. Isso é uma burrice e uma loucura, pode colocar tudo a perder, inclusive o dinheiro que veio recuperar.
Dimitri se aproximou dois passos dela.
Dimitri: Ainda não entendeu Rosemarie? O dinheiro perdeu a importância no momento em que eu te encontrei naquele hotel. Você pode me considerar um tolo, e talvez eu o seja... mas repetir a noite que tivemos me é mais importante do que recuperar meu dinheiro.
Ela deu um sorriso triste para ele. Dimitri ainda se enganava.
Rose: Você ainda quer recuperar a mulher com quem se casou, não é verdade?
Dimitri: Não. Eu quero conquistar você.
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Mensagem por Linss Belikov Sex Jan 14, 2011 4:37 am

vcs me matam do coração assim


to anciosaaaaa



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Mensagem por Tati_Ivashkov Sex Jan 14, 2011 6:16 am

Linss Furtado escreveu:vcs me matam do coração assim


to anciosaaaaa



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falou tudo Linss
so na espera dos próximos capítulos!
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[FanFic] Sweet as cheating Empty Re: [FanFic] Sweet as cheating

Mensagem por Linss Belikov Seg Jan 24, 2011 8:04 am

Cadeeeeeeee vcs? qualquer uma postaaa maisssss
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Mensagem por Tati_Ivashkov Seg Jan 24, 2011 9:46 am

meninaaas....kd??? posta please!! Very Happy
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