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[Fic] Uma vida de Mudança - Mia Rinaldi

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Mensagem por Lu Ter Jun 08, 2010 6:10 am

Título: Uma vida de mudanças
Autor: Eu
Gênero: Romance, Lime, OC, etc
Classificação: Livre
Terminada: [ ] Sim [x] Não
Sinopse: Estamos no Verão em Montana, a academia terminou e Mia Rinaldi se põe a lembrar dos seus tempos de aluna, até que chega Rose e Lissa á sua beira. O ponto de vista da Mia em relação aos acontecimentos narrados em SB.

NT: esta fic contem falas do livro, que são da autoria de Richelle Mead.
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Mensagem por Lu Ter Jun 08, 2010 6:12 am

Gente esta é a minha primeira Fic, por tanto não sejam más comigo Wink agradecia opinioes e comentarios.
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Mensagem por Lu Ter Jun 08, 2010 6:25 am

Prologo:
Eu tinha saído da escola de S. Vladmir já fazia algum tempo. O Verão tinha chegado e com ele as ferias e o final de mais um ano lectivo lá. Meus antigos colegas já estavam graduados, outros ainda lhe faltariam anos, mas quem quer saber disso? Talvez esse assunto me interessasse se recuasse algum tempo, mas agora já não. Eu nunca tive amigos de verdade naquela escola, era tudo falsete, tudo cinismo e hipocrisia, era só patricinhas da realeza e o sangue falava mais alto, etc...amigos eu só descobri que poderia ter na pior altura da minha vida, talvez possa considerar amigos, talvez não, mas o que mais realça neste relacionamento era que nos entendíamos e nos respeitava. Estou a falar de Rose Hathaway e Lissa Dragomir.
Eu as considerei minhas arqui-inimigas, meu caminho para a ruína, minha pedra no sapato quando andava naquela infeliz escola. Infeliz sim, pois eu não guardo boas memorias de lá, eu nunca fui feliz lá, nem mesmo com os namorados que arranjava eu fui feliz. Eles só gostavam de mim, pela aventura, para curtirem e para se mostrarem aos amigos que tinham uma namorada bonita e sexy. Mas nunca gostaram de mim por aquilo que eu era. Hoje eu já não namorava como costumava namorar, continuava a atrair o sexo oposto, com os meus cabelos compridos, loiros e cacheado, olhos azuis e de corpo esbelto - ok talvez um pouco magro - pele não mais branca como antes, mas sim bronzeada e tinha adquirido músculos e pisaduras. Devem estar a perguntar o porquê das pisaduras...mas é simples, porque tenho treinado e lutado para me tornar forte o suficiente para me proteger dos Strigois e de qualquer espertinho que queira fazer mal á minha família, família essa que só é constituída por duas pessoas agora: meu pai e eu.
Eu tive uma mãe, uma linda e carinhosa mãe que sempre trabalhou na vida para me dar tudo aquilo que tinha direito, mas esse trabalho, e esses malditos monstros Strigois roubaram a minha mãe...foi a partir dai que minha vida mudou e com ela a minha opinião sobre Lissa e Rose.
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Mensagem por Convidad Ter Jun 08, 2010 8:26 am

Eu já li! tongue

Posta mais Lu!

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Mensagem por Lu Ter Jun 08, 2010 5:03 pm

Cap.1

Pensar nisto tudo me tinha dado um apetite de comer um gelado, ainda por cima com o calor que estava. Dirigi-me para o frigorifico e do congelador retirei um gelado de limão. Enquanto tirava o invólucro que o protegia fui para a porta da minha casa. Lá me sentei e comecei a comer.
Como o tempo passava depressa, como a vida das pessoas podem mudar tão drasticamente em um espaço de tempo pequeno. Ri de mim mesma e da memória que me assaltou naquele instante.

***
Estava na academia S.Vladimir e eu tinha me juntado ao grupo das patricinhas, raparigas da Realeza, com nomes importantes e cheias de sangue azul nas veias. Eu gostava de estar ali no meio delas, apesar de ter que fingir o tempo todo ser algo que eu não era. Mas eu precisava de mentir, eu precisava de ser mesquinha para ser alguém ali, para ser notada, para ser reconhecida e não ser uma aluna qualquer da academia. Namorava com Aaron, um rapaz popular lá na academia, dono de um lindo e charmoso corpo e de um rosto lindo de morrer. Estávamos na área comum, na altura do almoço, quando um grupo de guardiões chega e atravessam a área em direcção ao edifício da directora. Com eles vinham nada mais, nada menos do que Valisia Dragomir e uma damphir qualquer que só depois de ouvir o nome a reconheci como a famosa Rosemaria Hathaway.
Elas tinham estado desaparecidas da academia por 2 longos anos e durante esse tempo a academia tinha dado tudo por procura-las. Finalmente eles tiveram sucesso e as fugitivas ali estavam. Lembro-me das histórias que inventaram á volta da fuga delas e do motivo disso. Cada uma delas era mais parva e estúpida que a outra, muitas delas não faziam sentido nem tinham lógica nenhuma. Aaron olhava para o cortejo de forma admirada e boba, as vezes aquelas expressões dele o faziam ser um rapaz pobre em cérebro, mas o que fazer...a boniteza dele escondia aquilo. Mas era para uma pessoa só que ele olhava, Valisia Dragomir.
Aquele nome, aquela família, todos, todos eles eram iguais: mesmos olhos, mesmo cabelo, mesmo rosto...aquilo me deu uma raiva e ódio. Sim eu tinha ódio do nome Dragomir, um ódio tal que me fez querer juntar á realeza para poder me vingar e agora a minha vingança podia ser finalmente terminada, com a ajuda dela. Durante aquele tempo eu infernizei a vida da Lissa, eu tinha feito tudo o que podia para que as pessoas se afastassem dela, mas a minha vontade era de arrancar-lhe aquela cara, acabar com aquele nome.

***
Uma dor horrível na língua tirou-me dos meus pensamentos. Tinha trincado com força o gelado acabando por trincar a minha língua também.
- Fodasse que isto doeu, porra…ah não agora está a sangrar…que merda.
Sempre a xingar sai do degrau da varanda e fui á casa de banho. Lá abri a torneira do lavatório e com as mãos em forma de concha, deixei que elas se enchessem de água e levei á boca. Cuspi para fora a fim de tirar o sabor do sangue. Ok não me levem a mal, eu gosto de sangue, mas beber do meu próprio….eca, só de pensar nisso dá vómitos.
Passei água pela minha cara e pescoço, estava tanto calor…sai e fui para a cozinha buscar outro gelado.
A minha vida era uma completa seca, tirando a parte dos treinos e isso com os guardiões e ajudar o meu pai no trabalho. Eu estudava em casa, ou melhor, na casa de pessoas conhecidas que pagavam a professores para dar as aulas domiciliárias. Os conhecimentos do meu pai eram vastos e como tal eu aproveitava a generosidade dessas pessoas ao me deixarem estudar com os seus filhos. Se colegas minhas me vissem assim, eu me transformaria na chacota da escola, na menina plebeu e sem graça, na menina comum que não tinha dinheiro para pagar os próprios estudos. Sim essa era eu, sempre fui assim a plebeu, a outra…

***
Eu era uma caloira, não era popular, mas eu sabia organizar festas chiques (talento da minha mãe) e foi aí, numa dessa festas que me apaixonei pela primeira vez. Um rapaz lindo, olhos verdes e cabelo loiro acastanhado. Notava-se pela sua maneira de vestir que era da realeza e talvez pertencesse a umas das doze famílias reais. Ele me olhou e veio ter comigo. Lembro-me como se ainda fosse hoje da nossa conversa.
-Muito boa tarde minha linda, tenho a honra de estar a falar com? - Ele tinha dito ao mesmo tempo que pegava na minha mão e a beijava ao de leve. A sua voz era máscula e forte. Ele devia de ser sénior já.
-Mia Rinaldi. E você é?
-Andre Dragomir.
-Dragomir??? A próxima família a subir ao trono?
-Correcto. Você está muito ocupada esta noite?
-Não, acho que não. Mas porque pergunta?
-Me daria a honra da sua presença hoje á noite.
-Não sei não…eu…eu não sou bem-vinda numa festa destas…eu nem sei se devia…- Gaguejava de maneira desconfortável, ele me interrompeu.
-Combinado então, eu estarei cá á tua espera. Serás a minha acompanhante.
Depois desta festa, eu e Andre éramos amantes e eu louca por ele. Encontrávamos as escondidas pois ele não queria que os amigos dele me cobiçassem, ele dizia que eu era só dele e mais ninguém tinha o direito de olhar para mim como ele olhava. No inicio eu achava aquilo bonito, algo que eu considerava a sua maneira de me amar. Perdi a minha virgindade com ele, eu me tinha entregado totalmente aquele amor. Mas depois veio com uma história sobre não querer namorar com caloiras, que eu era nova demais para ele e que ele nunca poderia ter mais do que uma aventura comigo, pois eu vinha de uma família de plebeus.
Eu chorei, esperneei, roguei-lhe pragas, amaldiçoei-o tantas vezes, que quando soube do acidente de carro eu só me ri. Ah como era tão boa aquela notícia, era como musica. Como era irónico o destino. Entretanto fechei o meu coração, tornei-me uma pessoa fria e egoísta, fiz de tudo para entrar na estripe de patricinhas. Que por cima de muita gente eu passei, eu calquei só para chegar lá em cima ao topo. E consegui, não graças a um estúpido Moroi da realeza mas por mim mesma.

***
Eu me sentei de novo nos degraus das escadas da varanda de minha casa, a olhar para o nada, a comer um outro gelado, quando vi a dobrarem a esquina as duas pessoas que eu menos esperava ver. Lissa e Rose.
-Bem, eu vou ser condenada.
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Mensagem por Convidad Ter Jun 08, 2010 5:21 pm

Maisss

to amandooooo

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Mensagem por Convidad Ter Jun 08, 2010 7:01 pm

To adorando flor.
Poste mais!

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Mensagem por Ana Carol Ter Jun 08, 2010 9:42 pm

quero maais!!
haushauhsua
lu, vc realmente gosta da mia, né?
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Mensagem por Annie Ter Jun 08, 2010 9:43 pm

adorei! *-*
Mais!!
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Mensagem por Lu Qua Jun 09, 2010 9:43 am

A Mia é a minha personagem preferida em VA. Razz
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Mensagem por Lu Sáb Jun 12, 2010 8:59 am

Cap. 2

-Prazer em ver-te também. Podemos entrar? – Disse a Rose, mal elas chegaram á minha beira.
-Claro. – Levantei-me do degrau onde estava sentada e levei-as para dentro de casa. Ainda bem que eu a tinha arrumado ontem, assim a minha casa ainda tinha aquele cheiro de arrumado e limpo. Depois que elas entraram perguntei-lhes.
-Querem um gelado? – A boa educação acima de tudo. Elas lá responderam e eu me sentei no sofá da minha sala. Elas se sentaram também, de frente para mim e eu olhei para elas. Elas já deviam de estar graduadas de certeza. Tinha ouvido por ai que guardiões e Morois formados estavam a chegar á Corte.
-Eu soube que os finalistas estavam a chegar. Mas eu não tinha certeza se vocês estavam ou não com eles. Vocês se graduaram?
-Eu sim. – disse a Rose e toda orgulhosa continuou -Tenho a marca da promessa e tudo.
Ela levantou o seu longo cabelo e vi que ela tinha um curativo bem no sítio onde ficava as marcas da promessa. Estas marcas significavam que eram guardiões formados e que prometiam proteger a nossa raça Moroi dos Strigois. Eu ri-me. Aquela Rose era realmente fudida, depois do que ela aprontou - não só em anos anteriores, como também dentro da escola e recentemente ter saído da academia para assassinar Strigois ( era o que se comentava por aí) – ela se tinha graduado. Mas agora que olhava para ela eu já não colocava a minha mão no fogo por aquelas historias que tinha ouvido. Rose Hathway não era miúda de andar atrás de Strigois só para gloria, ali tinha mais alguma coisa…mais algum esquema típico da Rose Hathaway.
-Estou surpresa por eles te deixarem entrar de volta depois das tuas proezas em assassinar. Ou tu pretendes obter crédito extra por isso?
-Tu achas que alguém consegue parar Rose de fazer o que ela quer? – Lissa finalmente falou. Ela continuava igual, nada tinha mudado, nem mesmo a sua estúpida cara. Pelo menos eu sabia que Lissa era diferente do Andre, sim ela era totalmente diferente dele, mas ás vezes era estúpida como ele foi. Eu rime do seu comentário.
-Verdade. - Mas algo me dizia que elas me queriam alguma coisa, trinquei o meu gelado e estudei a Rose, o seu rosto estava com cara de quem tá a tramar alguma.
-E a Rose quer alguma coisa agora.
-Hey, nós estamos apenas felizes em ver-te.
-Eu acredito em ti. Mas também acredito que tu tens um motivo.
Lissa ria-se feita perdida ao lado da Rose. Aquilo só me provava que eu estava certa.
-O que te faz dizer isso? Você consegue ler a Rose tão bem ou você apenas assumiu que ela tem um motivo? – Ah aquele comentário da Lissa tirou-me um sorriso dos lábios. Era verdade eu já começava a prever sempre alguma coisa da Rose.
-Ambas.
Fui para a ponta do sofá. Eu não sabia o que ela me queria nem o que ela ia fazer, mas vindo da Rose era algo excitante e cheio de acção…ok talvez um pouco do seu jogo preferido ‘quebrar regras’.
-Tudo bem. Nenhum ponto para desperdiçar tempo. O que você precisa é da minha ajuda?
Rose suspirou alto, finalmente admitindo a derrota e admitindo que precisava da minha ajuda…nossa aquilo era irónico…Rose e Lissa a pedirem-me ajuda…algum santo caiu do altar e eu não sabia…hum…
-Eu preciso entrar no escritório dos responsáveis da segurança principal.
-Wow. Você não perde tempo com as coisas pequenas. É claro, tu não vinhas ter comigo por causa de coisas pequenas. Tu conseguirias fazer isso sozinha.
- Tu consegues me…nos levar lá? Tens alguns amigos responsáveis aqui... E seu pai tem acesso a um monte de lugares...- Ali tinha historia…mas como aquilo não me interessava e não, não trazia benefícios para mim…e eu estava a gostar de ver a Rose a suplicar a minha ajuda tentei ser útil…
- O que tu está procurando? Não, não. Eu não preciso de detalhes. Apenas uma ideia geral para que eu possa descobrir isso. Eu sei que tu não vai lá apenas para visitar o lugar.
- Eu preciso de alguns registos. – Registos??? Para que raio ela queria registos? Será que ela andava era á procura de pessoas??
- Pessoal? Tentando arranjar um emprego?
- Eu …não. Eu preciso de alguns registos sobre a segurança externa em outros lugares - escolas, casas reais, das prisões. Posso imaginar que eles guardem esse material lá?
Eu pensei um pouco, eu nunca tinha pensado naquele tipo de registos…muito menos para saber sobre a segurança de alguma coisa…mas o que eu sabia era que as vezes meus treinos iam por agua abaixo por causa da porcaria de tarefas que eles as vezes faziam ao registar as coisas nos computadores.
-Eles fazem. Mas a maioria está em computadores. – Disse e acrescentei logo de seguida - E, sem ofensa, mas está além da tua capacidade. Mesmo se pudéssemos chegar a um dos computadores, tudo é protegido por senhas. E eles andam por lá, a vigiar os computadores. E posso adivinhar que você não se tornou num hacker desde a última vez que te vi.
Yep, tinha razão Rose ficou calada por um bom tempo, vi a expressão dela ficar desiludida, ah…eu adorava ver aquela cara de derrotada da Rose – sem ofensa, mas a Rose já me torturou e me encheu o saco varias vezes, por tanto não lhe fazia mal nenhum ficar amuada…- mas depois lá lhe dei uma ideia.
- Mas, se a informação que tu precisas não é muito actual, eles ainda podem ter cópias em papel. – Bingo olhos da Rose brilharam, parecia uma criança que acaba de receber um brinquedo novo…eu estava a rir-me por dentro.
-Onde?
- Eles têm quartos de armazenamento em massa, escondido em um dos porões. Arquivos e arquivos. Ainda com o sistema de fechadura, mas, provavelmente, mais fácil de conseguir do que lutar contra a computadores. Novamente, depende do que você precisa. Quanto tempo tem isso?.
- Pode ser o que precisamos. Tu consegues isso?
Por uns momentos eu pensei..talvez se o Dom estivesse de serviço…ele até era um bom sujeito, mas era fácil de persuadir a fazer as coisas…um pau mandado coitado, mas e se não fosse ele quem estivesse de serviço??? Ui e se lá estivesse o todo bom do Hanz??? Bem só havia uma solução e aí tinha de entrar a Lissa…
- Possivelmente. – olhei para a Lissa - Ainda consegues obrigar as pessoas a serem teus escravos? (Lissa na altura em que chegou á escola, ela pôs todo o mundo aos seus pés…ok exagero, mas é verdade.)
-Eu não gosto de pensar desse jeito, mas, sim, eu posso.
-Tudo bem. Volte em torno das duas, e vamos ver o que podemos fazer. Sim hora melhor não havia, tudo mundo a dormir…poucos guardiões dentro dos edifícios….é ia ter que resultar. A porta de repente soou, eu gelei, esqueci-me das horas e eu sabia quem estava lá fora, tal como sabia que a presença de uma pessoa aqui não ia dar bom resultado…xiii..ia haver barraco..opá adoro isso…mais uma cena para acrescentar no meu livro de fofocas…
Sem mais delongas, abri a porta e dei de caras com o Christian.
- Desculpe vir cedo, mas eu … - ele entrou dentro da sala ao mesmo tempo que falava, e quando vê a Lissa…bem digamos que o ambiente do Pólo Norte devia ser mais agradável do que o da sala naquele momento.
- Hey, Christian. – porque raio a Rose tinha de intervir??? A coisa agora estava a ficar cada vez melhor…- Como vais?
- Bem. – respondeu ele e depois se virou para mim - Eu posso voltar…
-Não. Rose e eu temos que ir de qualquer maneira.
- Sim. Nós temos... Coisas... A fazer. E nós não queremos interromper o seu... – Eu não disse que ia haver barraco. Bem mas era melhor esclarecer as coisas aqui, assim ninguém pensava outras coisas…não que eu me importasse…
- Christian queria ver alguns dos movimentos que eu tenho praticado com os guardiões do campus.
-Bacana. – Rose respondeu, mas não disse mais nada. Saíram porta fora com a Lissa a liderar num passo decidido e confiante..ela não gostou de ver o Christian ali. Fechei a porta e encarei-o.
- Tas a ver como ela me trata?? Ela nem quer saber de mim, nem me liga. Desde que sai da academia e vim para cá, ela não me liga, passa por mim e vira a cara…
- E tu tas assim todo irritado porque ainda gostas dela! – Aquilo era obvio, estava escrito na testa dele: “Eu ainda gosto da Lissa”.
- Quem ? Eu? Naaaa tas a ver mal. Eu gostava dela e isso já foi tempo Mia, ela me trocou, lembraste? Ela preferiu a sua vidinha de Elite…
-E tu com ciúmes porque não tas incluído nesse grupinho dela! – agora na testa dele estava escrito: “ Eu sou um idiota chapado”
-Não porra eu quero lá saber disso…eu não quero mais falar sobre a Lissa ok? Vamos treinar!! Mostra-me os passos que tanto falas nos teus e-mails.
- Mas primeiro vamos tomar um chá.
-Chá? Com este calor?
-Sim ajuda a reabilitar as nossas energias e a nossa mente…
-Para com essa merda…onde raio foste buscar isso???
-Ora com os guardiões com quem mais achas? Com o Pai Natal é que não foi.
Fui para a cozinha e preparei um bule cheio de água. O chá era mais para o Christian se acalmar. Ele estava todo tenso e nervoso por causa do encontro com a Lissa e ele podia se magoar se agisse de cabeça quente…não seria a primeira vez mas pronto. Ele foi e era a única pessoa que não me condenou por aquilo que eu era na escola. Foi ele que me descobriu a chorar aquando do meu rompimento com o Andre, foi ele que nunca ligou ás historias que contavam sobre mim…nem sequer ligava se eu era filha de Morois reais ou de simples comuns. Eu devia a ele a sua compreensão. E como tal eu o ajudava na parte dos treinos e isso. Ele tinha o mesmo pensamento que eu. Morois deviam de lutar contra Strigois sim! E com a nossa magia.
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[Fic] Uma vida de Mudança - Mia Rinaldi Empty Re: [Fic] Uma vida de Mudança - Mia Rinaldi

Mensagem por Ana Carol Ter Jun 15, 2010 3:41 pm

Lu,,
nada de parar de escrever a fic no meio, hein!!
Agora que começou, tem que terminar!!
Estou adorandoo! Posta mais!! To louca pra ver o que vai acontecer quando a Mia começar a lutar com a água. Smile
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Mensagem por Lu Ter Jun 15, 2010 4:39 pm

Cap.3

Eu me lembrava perfeitamente do dia em que comecei a querer treinar, com magia ofensiva.
Foi no momento pior da minha vida. Quando soube que minha mãe faleceu.
***
Estava de férias de Natal em Idaho. Tinha havido ataques a famílias Morois importantes, mas a sociedade não queria alertas e então resolveram fazer as ferias todos juntos, reunidos num sítio só.
Estava a divertir-me imenso, tinha ido com as minhas colegas de escola que tinham lá a família. Acho que o nome era…er…qualquer coisa Conta…oh quem quer saber disso, eu já me esqueci delas.
Já tinha esquiado por aquele monte fora, feito batalhas de neve…eu ganhava sempre claro, o meu elemento era forte naquele ambiente.
Foi quando uma nova noticia surgiu, uma nova família foi apanhada durante a noite, foi devastação total eu vi as pessoas ficarem sem reacção, eles não sabiam como reagir num momentos daqueles. Eu á minha maneira também estava apavorada, mas foi ai que ouvi o nome da família atacada, Drozdovs.
Como vocês reagiriam se estivessem no meu lugar? Como reagiriam se ouvissem o nome daquela família e se soubessem que a vossa mãe estava lá?
Exacto. Eu estava apavorada. Nessa família estava a minha mãe a trabalhar como cozinheira. Nessa família que tinha sido atacada. Recebi a pior notícia de toda a minha vida vinda do meu pai.
Estava no meu quarto com as meninas da família Conta e Voda. Tinham-nos ordenado recolher o mais rápido, aquando do ataque. Meu pai me liga.
- Filha…olá minha linda. Eu…eu…não…como estás? - Meu pai gaguejava e notava-se que ele tinha passado um mau dia pela voz.
-Papá, eu ouvi que a família Drosdovs foi atacada a mamã estava lá? - Eu esperava uma resposta negativa, mas ela não veio. Em vez disso veio a outra coisa dita numa voz muito firme.
-Mia tens de ser forte agora, temos de ficar unidos neste momento agora. Eu vou ai te buscar.
-Papá diz onde esta a mamã?
-Mia…ela…ela…está bem agora de certeza, ela te ama muito tens de pensar nisso agora.
-Pai a Mãe? Desta vez eu gritei.
-A tua mãe morreu Mia. Ela foi atacada quando estava a cozinhar. Aparentemente eles entraram pela porta traseira.
Meu mundo ruiu…O que eu achava certo já não o era, o que era belo se transformou em cinzas, o que era simples se tornou complicado, onde deveria estar a luz estava a escuridão. Meu mundo já não era meu mundo, era pesadelo, era prisão.
Sai daquele quarto, eu queria gritar, eu queria chorar, eu queria correr, eu queria tanta coisa, mas acima de tudo queria que aquela dor saísse. Mas nada saiu de mim, nada a não ser uma grande raiva pela vida. Eu queria vingança, eu queria arrancar aquela dor de mim e coloca-la em cima de alguém.
Daquele pesadelo o que eu me lembro foi o que Tasha disse numa reunião. Morois a usarem os seus dons junto com Damphir. Que magia ofensiva pode ser a resposta para acabar com os ataques dos Strigoi. Era isso, era isso que eu precisava ouvir naquele momento. Eu precisava de vingar a minha mãe e seria com a minha mágica. Mas o pior era que eu não sabia como o fazer e para tal eu precisava de ajuda de damphir. Damphir dispostos a fazer as loucuras que eu queria fazer. Matar Strigois e o mais rápido possível.
***
-Mia estás a virar o chá fora. - A voz do Christian me tirou do transe.
-Ah…desculpa…disseste alguma coisa?
- Onde tu andas com a cabeça? Em algum par de calças?
-AHAHAH….engraçadinho. Isso não é da tua conta não achas? Mete-te na tua vida amorosa que está bem complicada.
-Puf…nem me fales nisso. O nome da Lissa não é chamado aqui ok?
-E quem está a falar dela? Eu não. - Eu rime a cara do Christian. Coitado a sofrer de amores por alguém que não lhe ligava nenhuma. Enfim uns tinham sorte por exemplo Rose e Adrian, outros sonhavam como o Christian e outros eram uns desgraçados como eu.
-Vamos treinar ou vais me contar o que te fez virar o teu querido chá revitalizante?
-Hunf…estava a lembrar de coisas. Coisas do género…lembraste quando estivemos em Spokane?
-Por que raio te lembraste disso?
-Não… veio-me á cabeça sei lá. A memoria da tua tia a fazer frente á realeza toda e a dizer que temos de lutar contra os Strigois e usando as nossas magicas.
-É ela ai foi um máximo. Eu adoro a minha tia. Ela apoia aquilo que faço contigo e diz que tu és muito corajosa em treinares e isso…
-Serio? Nossa, não sabia que eu era tão falada. Mas a tua tia não é um máximo Christian ela é foda.
Rimo-nos os dois ás gargalhadas.
-Sim lembro-me bem de Spokane, mas sempre que me lembro disso me lembro do Mason.
-Ele até era um queridinho realmente, bonitinho, gostozinho. Eu bem gostaria de lhe tirar assim uns pedacinhos dele mas, como sempre aconteceu com todos os rapazes daquela academia a Rose era a toda boazona, a tua giraça.
-Hum…a Rose é…mas não me atirei a ela por causa disso. Aliás nunca me atirei em cima dela. A Lissa se atirava em cima de mim de certeza.
-Atirava-se sim, se ainda estivesses vivo. – Rose o matava primeiro. Rime só desse pensamento.
-Aí fazes da Rose o quê? A super mazona?
-Ela é. Não chegaste a ver o rosto dela aquando da matança Strigoi que ela fez lá em Spokane.
-Hiiii…Não…esse espectáculo eu perdi. – Rolei os olhos, sempre o mesmo sarcástico.
-Era de meter medo. A serio. Eu tive mesmo pavor dela nesse momento.
***
Estávamos em Spokane, numa casa á espera da nossa morte. Eu estava amedrontada e a pensar no quão estúpido seria a minha morte. Que a ultima coisa que eu veria seria olhos vermelhos. Eles nos torturavam bebendo o sangue do Eddie…aquilo me dava água na boca e meu estômago andava as voltas com a fome que eu sentia. Christian ao meu lado também estava como eu, apesar de aguentar muito melhor. Eu já salivava e sempre que aquele Strigoi sugava o sangue do Eddie eu me sentia como hipnotizada pela visão, pela imaginação daquele sangue a escorrer pela minha garganta. Com a esperteza da Rose e do Christian nos vimos soltos. Ainda em perigo mas soltos. Rose e Mason lutaram contra os humanos que lá estavam pondo-os inconscientes. Os Strigois chegaram e aquilo que eu queria era ir lá para fora. Era sair daquela casa. Mas eu carregava o corpo do Eddie. Ele coitado estava drogado e a expresão dele era a de um palhaço a rir-se de tudo e a babar-se, completamente lunático. Mason lá conseguiu nos levar para fora. Christian comigo ao lado e Eddie no chão. Estava sol. Estávamos salvos. Menos o Rose e Mason que estavam dentro da casa a lutar. Vi Christian a ligar para quem não sei, porque aquilo que vi dentro da casa me deixou sem ar…apesar de escuro lá dentro eu vi o corpo do Mason a cair feito um boneco no chão. Eu olhava sem pestanejar á espera que ele se levantasse, mas nada. Eu só ouvia gritos e luta e coisas a partirem-se e Rose lá no meio de dois Strigois mortíferos. Foi aí que algo brilhou em meus olhos e senti uma força familiar. Uma força que me impeliu a agir de forma intuitiva. Eu estiquei os meus braços para aquele brilho e explosão de vidros se deu. Mas não era os vidros que eu comandava. Era a água. Lancei aquela bolha em direcção ao Strigoi mais perto da Rose. E ele parecia bem aflito com aquilo…ups...afinal água não era uma magia inútil como Rose referiu e que mais tarde admitiu e agradeceu. Foi aí que a minha amizade com Rose começou apesar de as vezes nos insultarmos uma á outra. Mas o rosto dela ao matar os monstros eu fui a única a ver. Eu fui a única a assistir Rose- a- assassina e foi com aquela cara que ela ficou até que os guardiões chegaram.
***
-Eu recordo-me mais depressa era de tu tremeres feita vara verde. UIIIII Strigois ..medo..uuuu
Eu atirei uma almofada ao Christian fazendo o seu chá derramar sobre ele.
-Estúpido…cretino…não te ensino mais nada. - Cruzei os braços amuada. Ele só se ria.
-Oh anda lá…vamos não fique assim…era natural que te sentisses assim. Mas agora és a brava Mia que me vai ensinar novos golpes!
-Ok tu vais ver o que é porrada.
Levantei-me e dirigi-me para as traseiras da minha casa. Lá eu tinha espaço para me movimentar.
-Primeiro posição de pés. Importante. Elas são umas armas poderosas.
-Ok as pernas. - Disse ele se posicionando da mesma forma que eu.
-A seguir, vais libertar os teus sentidos, principalmente a audição e a visão.
-Ahhh…ok…e como faço isso?
-Sei lá eu…foi o que o Dom me disse para fazer. – Disse encolhendo os ombros.
-Por acaso foi o que te disse sobre o chá? – Ele fez uma careta que me fez rir.
- Não esse foi um que, coitado esta sempre fechado dento do edifício dos registos nacional.
-Ah ok…deve ser um trabalho muito bom…
-Vamos concentração. Eu agora te vou atacar e tu vais tentar defender-te com o teu corpo.
-Mas Mia eu não sei…au..pera..ui..au..Mia assim não vale…ai porra…
Christian só recuava e resmungava sempre que lhe dava uns pontapés certeiros nas pernas ou nos braços e depois fazendo uma rasteira ele cai de rabo no chão. Ele se levantou e atacou-me, dando murros á sorte e pontapés a medo. Eu os bloqueie quase todos, pois ele era rápido, forte e duro..eu era baixa, magra e a minha rapidez ainda não era muita apesar da minha agilidade. Foi isso que usei. Ele ia para dar um soco e eu peguei no seu braço, dando um gira, passando por baixo do braço dele, torcendo este e ficando de volta as costas dele e colocando o seu braço contra as suas costas.
-E isto meu lindo…significa que tas morto, pois eu estou perto do teu rico pescocinho. - Ao dizer isto dou uma dentada no seu pescoço. Ele grunhiu.
-Raios…ok outra vez..
Repetimos a mesma façanha, mas depois de tantas voltas e braços doridos ele se enrodilhou nas pernas e cai em cima de mim. Ficamos com a nossa cara quase coladas, centímetros nos separava…respirações fogosas, corações a bater de força por causa do esforço. Eu senti o seu bafo contra a minha pele. Seus olhos azuis electrizantes me olhavam…aquela proximidade, aquele cheiro a homem, quando eu me dei conta estava a aproximar a minha boca á dele. Mas ele foi mais rápido e virou-se saindo de cima de mim.
-Mia desculpa eu…eu..
-Ok Christian. Deixei-me levar e eu te peço desculpa. - No fundo eu me sentia rejeitada e isso deve ter-se notado na minha voz, pois Christian veio ter comigo e colocou as suas mãos nos meus ombros.
-Mia tu és linda. Maravilhosa. Seria maravilhoso te beijar, mas eu não sou a pessoa…eu não podia a trair…mesmo ela se estando a fazer-se de difícil…e…
-Christian ela te trocou pelo Aaron duas vezes…e as duas foram á minha frente e á tua frente. Ela te deixou, ela nem se importou contigo. – Retorqui de volta.
- Eu sei Mia, mas eu ainda sinto algo por ela. Eu ainda…ainda..
-Tu ainda a amas. - Ele acenou com a cabeça confirmando. Já estava a ficar tarde e a hora do jantar estava a chegar. Depois tinha de me preparar para ir ter com as meninas.
-Queres jantar cá? – Minha voz tinha voltado ao normal, mas por dentro eu sentia o vazio da rejeição. Se eu gostava dele? Talvez, não seria tão mau namora-lo, ele até queera atraente e quente e sexy…mas Lissa estava no caminho.
-Desde que não seja aquela mistura de ‘sei lá o quê’ da ultima vez… ok!
-Muito engraçado. Aquilo era uma salada de soja com pedaços de cogumelos e fruta. Mas não te preocupes…eu estava me referindo aos alimentadores e depois…se quiseres… vamos a um Take way buscar comida. Lá podes escolher a tua comida.
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Mensagem por Ana Carol Ter Jun 15, 2010 5:00 pm

Adoreii!!
Posta mais! Wink
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Mensagem por Convidad Ter Jun 15, 2010 8:18 pm

Ameiiii
puxaaa, chegay a torcer pra Mia beijar ele!!!

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Mensagem por Convidad Ter Jun 15, 2010 10:24 pm

To amando Lu, minha flor!
Posta mais, ok?

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Mensagem por Lu Sáb Jun 26, 2010 4:38 pm

Cap.3

Eu estava ansiosa, queria começar aquilo logo…
Tinha deixado Christian no seu apartamento e fui para o edifício dos guardiões. Tinha estado tantas vezes ali que perdi a conta. Normalmente eu treinava no ginásio deles ou então no campo de treinos mesmo…eles eram super fixes comigo não se importavam de trabalhar comigo no interior em vez do exterior que eles tanto adoravam.
Vi que quem estaria no turno da noite seria o Don, um tipo porreiro mas muito fácil de ser levado…bem se assim fosse aquilo ia ser canja. Lissa usaria compulsão e Rose iria procurar o que queria…
Voltei para casa esperei meu pai chegar e fiz de conta que ia dormir.
Eu não conseguia pregar olho, meu pai roncava no quarto ao lado e aquele silêncio da noite (dia para os humanos) estava a pôr-me maluca. Como não conseguia dormir, levantei-me e fui ao armário escolhi a roupa preta que tinha…fui á casa de banho e comecei a colocar loção protectora. Já tinha pratica daquilo, devido ás minhas fugas para treinar com os guardiões e já me tinha queimado varias vezes por sair a horas em que o sol já estava alto e como tal minha pele já tinha sofrido danos graves…mas tinha uma vantagem: ao menos eu já não era tão branca como antigamente.
Sai de casa pé ante pé para não acordar o meu pai. Já lá fora o sol estava alto, corri em direcção a entrada do quartel e fiquei de braços cruzados á espera das atrasadas.
Quando elas finalmente chegaram, eu já bufava por todos os lados - detestava esperar. Cumprimentei-as e expliquei o plano que durante a noite na cama tinha planeado. O que Rose queria se encontrava por trás da secretaria, que estava sempre com alguém lá para proteger o acesso. Essa porta necessitava de código e era aí que a Lissa entrava. Rose concordou com o plano, mas Lissa estava inquieta…como sempre a armar-se em santa protectora que não gosta de usar compulsão, mas Rose lhe deu a volta e entramos dentro do quartel.
Como sempre as únicas pessoas ali era o porteiro, que de vez enquanto cambaleava a cabeça para trás e para a frente, e o Don que coitado estava na secretaria a digitar uns papeis no computador. Aquilo lá dentro era espaçoso, mas estava atulhado de secretarias por todo o lado e estas se encontravam vazias.
Quando Don me viu ele me lançou aquele sorriso travesso dele…eu sorri em volta.
- Não está um pouco tarde para ti? E não está aqui para lições, estás?
- Não, apenas vim com umas amigas e queria mostrar a elas o lugar
Dom olhou então para elas e as reconheceu logo…puf será que neste mundo haveria alguém que não conhecia a famosa Valisia ,a única da sua família viva, e o verdadeiro furacão Rosemaria?
- Princesa Dragomir. Guardiã Hathaway.
-Este é Don. - disse eu, o que eu ia agora dizer ia-me custar muito, mas tinha de ser. - Don, a princesa tem um favor para te pedir.
Era agora que Lissa entrava com a compulsão. Só esperava que ela não fizesse asneiras do género: desistir á ultima hora.
-Don, nos dê as chaves e os códigos dos arquivos confidenciais lá debaixo. E depois certifique-se de que as cameras dessas áreas estão desligadas.
- Por que eu iria... – ai estava tudo tramado, ah não espera…Eu vi ele a deixar de estar tão sério e seus músculos se relaxaram um pouco. Ah isso aí Lissa, conseguiste…Eu não teria feito nenhum resultado com aquilo. Já tinha treinado com alguns Morois e até mesmo com guardiões (aqueles que deixavam eu experimentar), mas nunca tinha tido muito sucesso como a Lissa tem. Aparentemente ninguém consegue resistir á compulsão dela, pois Don responde.
- Claro.
Ele estava mesmo escravo dela, mas ao menos reconhecia-me pois me deu a mim as chaves. Entreguei á Rose…
- O código é 4312578.
Seguimos ele até á porta atrás dele e este apontou as direcções que Rose tinha de fazer.
- Ali, vire a esquerda no final, desça dois andares, e é a porta á direita.
Olhei para a Rose que estava a espreitar para dentro, mas olhou para mim e fez um aceno de cabeça. Eu entendi de como ela estava preparada e então chamei a atenção do Don para mim.
- Agora certifique-se de que a vigilância está desligada.
- Nos leve lá. –Lissa ordenou e ele nos levou para uma sala cheia de cameras e computadores e televisões onde se podia ver todos os cantos do quartel. Já lá dentro Don se encaminhou para um dos computadores, digitou qualquer coisa e todas as televisões ficaram sem imagem. Bem as tecnologias realmente são boas.
Olhei para a Lissa. Eu agora não sabia o que fazer, uma coisa era certa tínhamos de esperar a Rose no sitio combinado.
-Bem podemos deixar o Don aqui e nós vamos para o pátio.
-Ai não. E se ele acorda Lissa? Ele pode ligar novamente as cameras e ver a Rose e pior ficara gravado.
Lissa ficou apreensiva. Eu pensei um pouco e era a única coisa que me ocorria numa situação daquelas.
Peguei num pisa-papéis que estava em cima da mesa e bati com ela na cabeça do Don, num golpe que o poria desmaiado. Assim quando ele acorda-se iria sentir umas dores na cabeça, mas conserteza iria pensar que tinha adormecido e batido com a cabeça em alguma coisa. Agora como explicar as televisões sem imagem…Mia pensa, pensa…Lissa essa parecia horrorizada.
-Que foi?
-Tu acabou de atacar um Guardião na cabeça…ele…ele está magoado…
-Ah não comece Lissa. Ele só vai ter um galo, nada mais…agora deixa ver como…ah já sei…e tu quieta com as mãos ou estragas o plano todo.
Xixa aquela miúda não sabia controlar-se não? Tinha que andar a querer salvar todo o mundo que visse estendido no chão?
Coloquei o pisa no lugar onde estava e fui ao computador e pedi para fazer actualizações…dali a pouco aquilo iria se desligar sozinho e ninguém desconfiaria…acho eu.
-Ponto Lissa, vamos esperar a Rose no pátio anda.
Saímos da sala e do edifício e encaminhamo-nos para fora do recinto. Eu só esperava que ela não tivesse sido apanhada lá dentro. Essa parte eu não sabia não, mas de certeza que haveria alguém lá dentro a vigiar.
Lissa estava ansiosa, preocupada…andava de um lado para o outro, ruía as unhas, olhava em direcção ao edifício…coitada devia de ser insuportável mesmo, até eu já estava a ficar nervosa…nisto nós a vimos a correr na nossa direcção.
-Graças a Deus. Nós achamos que tu tinhas sido apanhada. – disse a Lissa quando a viu. Rose chegou ao pé de nós e respondeu.
- Bem...é uma longa historia. Eu encontrei o que eu precisava. E...eu na verdade encontrei muito mais. Eu acho que podemos fazer isso.
Eu estava a olhar ela a falar e algo dentro de mim dizia que eu queria saber o que era, queria saber o que elas estavam a planear. Como não aguentei mais não saber eu perguntei.
- Tenho certeza que gostaria de saber o que vocês estão fazendo.
- Não. Eu não tenho certeza que tu gostarias. – Disse a Rose e saímos de lá do pátio. Cada uma para o seu lado. E eu frustrada por não saber o que planeavam…ainda por mais depois de eu as ter ajudado.
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Mensagem por Ana Carol Dom Jul 11, 2010 6:04 pm

Amando. *-*
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Mensagem por Lu Ter Jul 27, 2010 6:24 pm

Cap.5


Cheguei a casa cansada naquela noite. Não que eu tivesse tido muita acção, mas estar de pé tantas horas também cansa não é verdade?
Meu pai ainda dormia, alias ressonava e alto. Sorrindo dirigi para o meu quarto e cai totalmente na cama, sem tirar roupa nem nada… e adormeci. Meus músculos relaxaram e minha mente me levou para um mundo totalmente diferente.
Estava num jardim, muito bonito…tinha flores por todo o lado. Estranhei, meus sonhos normalmente não era deste género, eram mais do estilo quente onde eu estava com alguém quente a fazer coisas quentes e…ok já perceberam. Mas este não. Foi aí que ao longe vi um rapaz, não… um homem, não… um deus. Sim um deus pois ele brilhava. E quando ele se virou para me encarar a luz do sol me impediu de ver o seu rosto. Tive que colocar a minha mão como pala para proteger os olhos. Estreitei mais os meus olhos para ver se conseguia perceber quem era, mas nessa altura uma campainha tocou. Eu olhei para trás rolando os olhos. Quem estaria a bater a porta agora? Mas quando me virei não havia porta nenhum só jardim. Mas eu continuava a ouvir uma campainha a tocar num jardim e num jardim não tem campainhas, então de onde raio vinha o som. Foi aí que acordei e me deparei com o som do despertador. Atirei uma almofada ao despertador que se calou logo. Passado alguns minutos, eu ainda deitada, veio a voz do meu pai do outro lado da porta.
-Mia acorda ou vais chegar tarde ao trabalho. Eu estou indo tomar o pequeno-almoço. Te encontro lá. Mia tu estas a ouvir. – uma pancada soou na porta.
-Hurgh sim já vou..- meia sonolenta me levantei e abri a porta do meu quarto para ir á casa de banho. Meu pai fazia barulho lá na cozinha. Tanta coisa se daqui a pouco tinha de ir aos alimentadores. Enfim era meu pai e bastava.
Já pronta para um dia de ajuda ao meu pai no restaurante saí de casa – sim vou servir ás mesas hoje. Devem estar agora a se perguntar como a bonita e famosa Mia foi virar empregada de Moroi. Bem resposta é esta: temos de sobreviver de alguma coisa e tem as suas vantagens servir as mesas…rapazes bonitos e fofocas fresquinhas sobre a Corte. Bem útil às vezes, melhor que telejornal ou revistas acreditem.
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Mensagem por Ana Carol Qua Jul 28, 2010 10:15 pm

Posta +, Lu.
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Mensagem por Lu Dom Ago 08, 2010 5:33 pm

Chegamos ao restaurante e me dirigi em primeiro lugar ao vestuário dos funcionários. Lá já se encontravam os meus colegas de trabalho. Cumprimentei todos eles. Eram morois humildes como eu, alguns deles andaram na Vladmir, mas outros como o dinheiro não chegava ficavam por aqui mesmo aprendendo em casa com os pais. Estes miúdos , por vezes ,me faziam pensar no quanto nos queixamos da nossa vida, da nossa escola, dos nossos amigos, mas e eles? Eles não sabem o que é a escola, não têm amigos e provavelmente nem o primeiro beijo sabem o que é.
-Mia estas pronta para deslumbrar nesse salão? – Bianca uma menina bem simpática e uma das tais que não sabe o que é a escola. Seu elemento era ar, mas nunca fez nada com ele.
-Ha Bia, com a Mia aqui a sala vai encher de certeza, mas não se admirem se muitos dos clientes vos perguntarem a que horas ela sai daqui. Oh verdade Mia acho que vais ter que nos dizer como está a tua agenda, mas também não faz diferença certo? Se aguentas com dois em cima de ti, então provavelmente aguentas com…-ele nem chegou a acabar a frase, pois uma enorme bola de água se encontrava de volta da cabeça dele. Minha raiva controlava o elemento e as minhas acções.
Ele estava a falar daquela vez em que eu, para me vingar da Rose, me deitei com Jesse e Ralph. Um erro enorme que o admito agora. Eu não era uma total insignificante na Corte, principalmente por aqueles que andaram na academia ao mesmo tempo que eu. Mas vou confessar que preferia ser ignorada pela sociedade do que ser a chacota desta.
-Não te atrevas a fazer tais insinuações Jason, eu não estou para te aturar hoje. E se não quiseres ter acidentes repentinos com as bebidas, não me aborreças. – disse franzindo o sobrolho e olhando para ele de forma ameaçadora. Retirei-lhe a água fazendo esta voltar para o local de onde ela veio. Bianca olhava para mim com um ar assustado, Jason olhava com fúria e arfava com dificuldade. Me virei e sai para ajudar a abrir o salão aos fregueses.
De manha era sempre a mesma coisa preparar as mesas para os Almoços, arrumar pratos e talheres, dobrar as toalhas de mesa…enfim. Esta era a nossa vida como empregadas de mesa. Já no balcão a história era outra. Era preciso limpar copos, abastecer os frigoríficos de bebidas. Prepara as garrafas para eventuais coktails assim do nada. Jason estava atrás no balcão, Bianca ficava comigo nas mesas, meu pai supervisionava a sala enquanto barulhos e ruídos eram feitos lá na cozinha e onde os primeiros cheiros a comida começavam a surgir.
Mas hoje tivemos pouca gente. Era dia de escolher os futuros guardiões das suas famílias. A esta altura Lissa devia estar a proclamar a Rose para ela. Mas eu duvidava que a rainha aceitasse isso de bom grado…ela não gostava da Rose. Mas quem escolheria Rose para guardiã de suas famílias? Com o cadastro que ela tinha. E depois tinha o Eddie, mas esse ia conseguir família que o quisesse. Miúdo talentoso e com as experiencias que ele tem…hum ia ter família para escolher ainda. Mas e quanto a Cristian? Será que ele ia escolher algum guardião desta vez? Bem os Ozera agora estavam na boca do povo, como os a favor de lutar com os damphir.
Servimos os almoços aos operários da Corte. Esses coitados nem dinheiro tinham para sustentar a casa quanto mais um guardião. Por isso que muitos deles nem saem das muralhas da corte com medo.
Fiquei a saber que a Rainha tinha escolhido para a Lissa dois Guardiões; Serene e Grant e que queria que esta fosse para a Lehigh estudar. Tudo para a Miss maravilha, a menina-prodígio que nem família tinha, a coitadinha. Não sei o que ela tinha assim de tão especial para que esta tivesse todas as regalias da Corte. OK tudo bem ela iria ser Rainha um dia destes e tal…mas era um pouco injusto para aqueles que não tiveram nada a não ser um pouco de pão na mesa.
Perguntei se alguém tinha aceitado Rose ao que me responderam que só uma família a reclamou. Fiquei surpresa por essa notícia, mas foi aí que veio o nome da família, os Ozera.
Tasha Ozera proclamou a Rose como sua guardiã, um benefício com certeza para a calar com as suas ideias malucas de magia ofensiva.
O dia acabou bem, sem grandes espectáculos, nem coisas parecidas. Jason continuava a mandar piadas e claro está, recebi montes de assobios e assédios enquanto servia á mesa. Eu tinha de acabar por resolver aquele assunto de uma vez por todas. Já me bastou ter de andar na boca dos alunos lá na Academia…um dos motivos pelo qual sai, mas também porque meu pai precisava de mim. A morte da minha mãe ainda se mantinha fresca na nossa vida. É difícil nos separa facilmente de alguém de quem nos gostamos.
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Mensagem por Lu Dom Ago 08, 2010 5:34 pm

CAP.6


O dia seguinte começou com bomba na Corte. Rose, Lissa e Eddie fugiram da Corte e pior mais tarde descobrimos que Victor Dashkov fugiu de Tarasov, a prisão mais bem guardada dos vampiros, a mais forte e a mais segura.
Esta notícia, fez com que os guardiões andassem tipo furacões. Os Moroi andavam com fofocas e com reuniões de conselhos – era a única coisa que eles sabiam fazer.
Daquilo que se ouvia para mim não faziam sentido nenhum. Alguns diziam que a Rose voltou a raptar a Lissa e que Victor ao saber foi atrás. Que Victor tinha ficado poderoso com o tempo, que tinham requerido poderes sobre a Terra mais terríveis que pudéssemos imaginar.
Agora eu coloco uma: mas ele não estava doente? Ele de dia para dia morria aos poucos, sem Lissa para o curar sem nada para o salvar dessa doença, como ele poderia voltar a ficara forte? Como podia ter fugido assim sem mais nem menos? Sinceramente as pessoas com medo inventavam cada coisa e pior acreditam nelas.
Mas eu tinha as minhas próprias perguntas e factos com que pensar e estas não tinham respostas, pelo menos eu ainda não as tinha arranjado.
Como Victor fugiu da prisão mais bem protegida? Porque Rose, Lissa e Edie saíram da Corte? Será que as duas coisas estavam ligadas? Não podia ser pois foram elas duas quem colocaram Victor na prisão. Mas então será que Rose sabia que Victor ia fugir e então para salvar Lissa saiu daqui para a esconder? Muito estúpido na minha opinião já que aqui na Corte era mais seguro que lá fora. Mas elas já tinham feito isso uma vez. E o que Rose queria dos registos? O que ela queria assim da tão antigo? Será que tinha a ver com Tarosov? Ela não seria maluca ao ponto de assaltar Tarosov, ou será que sim? Mas o que elas ganhariam ao libertar Victor?
Estava nestes pensamentos quando Christian veio ter comigo. Já tinha passado um diadesde que noticia estourou. Ele me parecia bastante preocupado, cheio de perguntas e tinha cara de quem ia fazer alguma asneira. Olhei para ele e esperei que ele falasse.
-Mia tu sabes onde elas estão .- Não era uma pergunta era uma constatação. Mas o tom de voz não me agradou nada.
-O que te faz pensar tal coisa Christian? Eu sei tanto como tu! Ou seja NADA.
-Mas tu e elas tiveram um encontrozinho certo? Naquela vez em que eu estive na tua casa e elas estavam lá. Porque elas estavam lá?
-Porque vieram me visitar. Eu tenho amigos também OK?
-Não me venhas com essa história, eu não caiu nessa não. - Me prendeu contra a parede com a sua mão a segurar-me o pescoço. - Que elas te queriam naquele dia Mia? O que tu sabes que eu não sei?
-Chega Christian tu não estas a falar com sentido. Estas preocupadpo porque a tua linda Ex está metida nisso e Victor anda á solta. Queres ir atrás delas, isso sim.
-Eu não quero nada. Lissa é passado. Eu só quero saber só isso!
-Pois eu não sei de nada. E agora se não te importas quero o meu pescoço de volta.
Ele me largou mas ficou na mesma á minha frente. Massajei a zona que ele tinha apertado com força, o contornei e me dirigindo para o jardim.
-Adrian foi atrás delas. - Christian disse por fim como se fosse um desabafo. Me virei para ele retorquindo.
-Sim e depois e daí que eu tenho a ver com isso? Minha cara de preocupada com que elas fazem ou deixem de fazer. Se Adrian foi atrás ou se fulano anda atrás delas. Problema delas. Olha quem sabe não queriam tirar umas ferias longe daqui? Podes fazer o mesmo.
Virei-lhe as costas e continuei o meu caminho. Mas agora mais uma pergunta surgiu. O que Adrian estaria a fazer saindo da Corte? Com certeza foi atrás delas, mas ele não iria assim as cegas não. Ele tinha de saber o motivo e a localização delas.
Aquela história estava muito sinistra e eu como queria buscar respostas para elas. Me dirigi ao único local onde poderia as ter. Ao Quartel dos Guardiões. Eles saberiam tudo.
Quando cheguei lá aquilo estava um caos. Eles estavam muito atarefados para trás e para a frente como se fossem abelhas á fazer o mel.
Procurei uma cara conhecida e quando a achei perguntei-lhe:
-O que se esta a passar. Alguém sabe como Victor fugiu de lá?
-Mia tu não devias estar aqui. Sai antes que alguém te tire daqui. Não é suposto Moroi entrarem.
-Mas Tomy por favor me diz alguma coisa. Estamos em perigo com ele á solta? Será que ele esta a vir atrás da Vasilisa?
-Mia todos os dias corremos perigo de vida. Nos nunca estamos totalmente a salvo neste mundo. Mas com Victor á solta a princesa sem nenhum rasto, mesmo com a guardiã Hathaway com ela. Mia sinceramente eu não te sei dar nenhuma resposta para isso. Mas nos estamos mais preocupados com as notícias de que ajudaram Victor a sair de lá. Estamos a procura do actor dessa façanha e o porque. Agora sai daqui.

E me deixou sozinha.
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Mensagem por Ana Carol Dom Ago 08, 2010 10:40 pm

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Mensagem por Ana Carol Qui Out 07, 2010 9:33 pm

Parou de postar...pq?
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