[FanFic] Um Final Alternativo para Shadow Kiss

Nas cavernas Rose foi levada ao invés de Dimitri. Poderá Dimitri e o resto encontrá-la antes que seja tarde demais e ela se junte aos mortos-vivos? Poderá Rose ultrapassar os obstáculos que permanecem em seu caminho para o amor e a felicidade? Poderá o amor verdadeiro e a amizade conquistar tudo?

Título: Um Final Alternativo para Shadow Kiss
Autor: MadameRozaBelikova (Essa fic foi autorizada a ser traduzida e postada pela autora)
Betada e Traduzida por: Buria
Gênero: Romance/Sobrenatural
Classificação: NC-17
Terminada: [ ] Sim [x] Não
Sinopse antes da descrição.

Bom gente, eu vou postar o capítulo 1 mas antes vou agradecer a MadameRozaBelikova, a autora da fic e quem me permitiu traduzí-la. Essa fic é INCRÍVEL e ela tem todos os direitos sobre ela

Como ela sempre gosta de introduzir os capítulos:
Eu não sou dona da Vampire Academy nem de seus personagens e enredos. Esta historia não tem a intenção de infringir os direitos autorais ou ganho monetário. Tudo pertence a Richelle Mead.

Capítulo 1 - Eles a levaram

Dimitri’sPOV
“Rose!” Eu gritei enquanto via o Strigoi loiro arrastar para longe o amor da minha vida. Apenas segundos antes nós todos estávamos saindo das cavernas após a missão de resgate e Rose estava bem atrás de mim. De repente oito Strigoi nos atacaram do nada. Quase todos já estavam foram, era apenas eu, Rose, Janine e Stan. A probabilidade de que nós todos sairíamos vivos não era boa. Enquanto os Strigoi se aproximaram com super velocidade eu tinha apenas uma coisa em mente. Tirar Rose dali viva. Eles eram muitos e mesmo depois deu ter empalado alguns, parecia que mais estavam vindo. A luta prosseguiu e nós estávamos exaustos. O sol logo estaria se pondo e nós precisávamos de uma pausa. Eu olhei ao redor, Rose estava ali assim como Janine e Stan. Nós continuamos a lutar com a quantidade interminável de Strigoi.

Após algum tempo havia apenas alguns. Janine lutava com uma mulher e Stan lutava com um homem. Eu no momento estava só. Eu olhei ao redor apreensivamente por Rose. Eu tentei mantê-la na minha visão periférica durante a luta, mas havia sido distraído mais de uma vez. Foi quando eu ouvi um grito de gelar o sangue. Eu reconheci instantaneamente que aquela era a voz de quem eu amava. Eu me virei rapidamente e corri mais afundo na caverna, em direção ao grito. Um Strigoi loiro segurava Rose pela garganta. Ela estava ensangüentada e machucada e seus olhos estavam preenchidos pelo terror.

“Rose.” Eu exclamei me lançando para frente, eu não fui muito longe antes que dois Strigoi fortes me mantivessem em seus domínios. Eu tentei escapar, mas eles eram fortes demais. Eu olhei em seus olhos apavorados enquanto eu lutava para me libertar dos meus raptores. O Strigoi loiro sorriu abertamente para mim e então segurou Rose firmemente pelo pescoço e a mordeu com força. Ela gritou novamente e se debateu violentamente, chorando de dor. “Dimitri.” Ela exclamou fracamente. Eu não conseguia me mover. Ela havia parado de se debater e desmaiou, ou pior, ela estava morta. Minha pobre doce Roza. Como eu pude deixar que isso acontecesse. Como eu pude deixar esses monstros colocarem suas mãos nela. Uma ira instantânea tomou conta do meu corpo e eu lancei um dos Strigoi para longe de mim e ele pousou longe com uma batida do outro lado da caverna. Eu cambaleei ao redor e empalei o outro. Eu tentei correr para onde o outro Strigoi estava se alimentando da Rose, mas tão rapidamente ele pegou seu corpo sem vida e correu. Eu os segui correndo o mais rápido que pude, mas eu não pude manter o ritmo deles e perdi o rastro. Eu olhei enquanto eles desapareciam na poeira. Seria essa a ultima vez que eu veria minha querida Roza? Eu pus minha cabeça entre minhas mãos “Nãããããããããoo!” Eu gritei. Qualquer um exceto ela. Eu olhei ao redor, procurando por algo para socar. Não havia nada. Lagrimas começaram a escorrer pelo meu rosto. Eu não me lembro da ultima vez que chorei, mas eu não me importava. Rose era tudo para mim e eu a havia perdido. Isso tudo era minha culpa. Eu nunca deveria ter permitido que ela viesse nessa missão. Eu era seu mentor, eu deveria protegê-la. Eu estava começando a sucumbir quando o Strigoi que eu havia jogado contra a parede me alcançou. Eu estava cansado de brincar por aí.

Eu comecei a espancá-lo. Como eles ousaram levarem-na? Ela era tão jovem e inocente. Ela não merecia morrer dessa forma. Eu continuei batendo nele com mais e mais força, amaldiçoando alto em russo até eu sentir a mão de alguém nos meus ombros. Eu me virei e olhei para a pessoa parada em frente a mim. Era Janine Hathaway, mãe da Rose.

“Guardião Belikov! Chega de empalá-lo.” Ela disse. “O deu em você?” Ela pegou sua estaca e rapidamente finalizou o Strigou que eu estava agredindo a socos até ele se tornar uma pasta sangrenta.
Ela olhou para o meu rosto agora manchado com lágrimas com curiosidade.
“Onde está a Rose?” ela perguntou quase vacilando.

Eu não respondi imediatamente. Eu não encontrava as palavras. Menos de vinte e quatro horas atrás Rose e eu fizemos amor de forma apaixonada e havíamos decidido não mais ficarmos longe um do outro. Nós estávamos tão felizes e agora ela se foi. Meu coração havia sido partido em milhões de pequenos pedaços.

“Onde ela está, Belikov?” Ela exigiu furiosamente, seus olhos me implorando para lhe dizer qualquer coisa menos o que eu estava prestes a falar.
Eu olhei na direção em que o Strigoi havia a levado. “Eles a levaram” eu a orientei.
“Eles a levaram? Oh Rose. Não, não a minha Rose.”
E com aquilo a durona guardiã Janine rompeu em soluços. Ela estava tão fora de controle que mal conseguia se manter em pé. Ele se importava demais com Rose, mesmo que a relação delas fosse tensa. A perda de um filho não é algo que qualquer pai queira passar. Eu mal conseguia me recompor, mas eu era o mais forte de nós dois. Eu a segurei nos meus braços e a deixei chorar.

Eu me forcei a lhe oferecer palavras de conforto, mas elas nunca vieram. Tudo o que eu sentia era um vazio interior. Ontem meu coração estava iluminado e cheio de amor e vida. Hoje a vida havia sido exterminada em poucos segundos e minha alma gêmea soltou o que provavelmente foi seu ultimo suspiro.

Enquanto voltávamos para a Academia, o clima era solene. Estava escuro e nós nos movemos rapidamente, mas foi difícil com os feridos. Janine não foi capaz de colocar sua mascara de guardiã novamente quando nos juntamos aos outros que estavam esperando. Nada foi dito, mas todos sabiam o que fora perdido. Alberta acenou sua cabeça para mim enquanto eu consolava Janine enquanto ela mal podia andar, ela estava soluçando tão forte. Eu sabia que eu não parecia muito melhor do que ela, mas eu não podia deixar meus sentimentos transparecerem. Eu não iria desonrar o nome da Rose falando a verdade depois dela ter partido. O olhar de tristeza de Alberta me dizia que ela sabia o que eu sentia por Rose. Eu também sabia que ela nada diria aos outros.

Quando nós chegamos aos portões principais da Academia, nós podíamos ver o enorme dano que havia sido feito na noite do ataque. Pequenas fogueiras ainda queimavam. Prédios haviam sido danificados. Ainda haviam corpos de Strigoi esparramados por todos os lugares. Os corpos dos guardiões e Moroi que haviam sido perdidos foram limpos e preparados para um funeral em demonstração de respeito. A clinica medica estava cheia e os feridos esperavam na porta. Eu estava bem abatido, mas eu não me importava. Eu já não me importava se eu viveria ou morreria, mas eu precisava me manter bem tempo o bastante para eu fazer o que eu sabia que a Rose gostaria que eu fizesse. Eu precisava ir e contar a princesa sobre sua morte.

Eu deixei Janine com Stan e Alberta e disse a eles para arranjarem-lhe alguma ajuda médica. Eles assentiram e eu fui procurar pela Princesa. Eu sabia que ela tinha estado ajudando na clinica, mas eu não a vi ali. Era possível que ela já soubesse que algo havia acontecido à Rose por causa do laço delas. Eu marchei lentamente até os dormitórios dos Moroi. Meu coração pesava pelo que eu estava prestes a fazer. A dor que eu sentia era indescritível e eu só conhecia Rose por seis meses. Mas nestes seis meses ela foi capaz de capturar meu coração e alma. Eu me lembrei da primeira vez em que a vi pela janela em Portland. Eu estava tentando me camuflar com o cenário, mas ela havia me cativado tanto que eu acabei me deixando ser visto. Ela havia olhado em minha direção e eu meu perdi no interior de seus lindos olhos castanhos. Eu segurei as lagrimas que ameaçavam escapar dos meus olhos. A Princesa conhecia Rose por sua vida inteira. A dor que eu estava indo entregar não seria fácil para ninguém. Eu sabia que lidar com os efeitos do Espírito tinha um grande papel no estado mental da princesa e agora que sua parceira de laço se fora, eu não sabia o que aconteceria. Eu só sabia que eu cuidaria dela pela Rose. Isto é o que ela iria querer.

Essa fic tem bastante capítulos, mas eu só vou traduzí-los e postá-los se eu obtiver comentários aqui, muahaha.

Estou ansiosa para saber a como vai ficar a pobre princesa quando receber a triste noticia!
Coitado do Dimitri, nem consigo imaginar como deve ser dificil perder a alma gemea, mas se ele quiser pode encontrar outra....(comigo,lol)!!!
Continua a postar está a ir mt bem.

Obs: Obrigada por ler, Vera. *-* Espero que acompanhe e que goste tanto da fic quanto eu. (:

Uhhh gostei, continue postando, num fique de greve não =)

eu estou gostando, posta mais

mais mais mais \o/

Rose’s POV

Eu estava acordada, mas eu não me sentia bem. Tudo estava nublado. Eu tentei erguer meus braços e eles pareciam geléia. Eu também descobri que estava amarrada a uma cadeira. Minha boca estava amordaçada, meus braços estavam firmemente amarrados, assim como minhas pernas. Estava completamente escuro. Meu pescoço latejava. O que diabos tinha acontecido?

Num instante os últimos dias me vieram à mente. Lissa sendo atacada, a escuridão me dominando, Dimitri me levando para a cabana e nós fazendo amor, o ataque a Academia, a missão de resgate e então branco.

Eu me lembro de estar nas cavernas com a minha mãe, Dimitri e Stan e então nada. Pânico dominou meu corpo. Se eu estava aqui após ser capturada por Strigoi, ao menos eu achava que tinha sido capturada por Strigoi, meu estomago estava bem no momento porque nenhum Strigoi estava perto de mim, mas eu sentia que eles estavam em algum lugar por perto, esperando por algo. O que aconteceu ao resto?
Será que minha mãe e Dimitri estavam bem? Eles certamente não estavam aqui comigo. A esperança intensificou-se dentro de mim de que o Dimitri tivesse escapado e então ele e minha mãe viriam me resgatar. Bem, ao menos eu esperava que eles o fizessem. Eu me lembrei do que a minha mãe me disse sobre missões de resgate. Se eles não tinham um rastro certeiro para seguir, eles não mandariam um grupo de resgate. Também, eu fui a única a ser pega. Meu coração afundou ao saber que eles não viriam por uma dhampir novata mesmo que eles soubessem onde me procurar. Eu poderia estar em qualquer lugar.

Eu ainda estava um pouco entorpecida pela mordida do Strigoi que me fez desmaiar, mas eu tentei me libertar de qualquer forma. Eu gemi em frustração enquanto as cordas se afundavam em meus já ensangüentados pulsos e ombros. Eu gostaria que houvesse um pouco de luz, então eu poderia ver meus arredores e tentar pensar num plano pra escapar. Meus olhos de dhampir normalmente eram bons, mas não com essas endorfinas de Strigoi idiotas. Tudo ao meu redor estava embaçado.

De repente meu estomago estava torcendo de dor. Tem que haver Strigoi por perto. Mal eu havia pensado, dois Strigoi abriram a porta com um tranco e adentraram o lugar onde eu estava.
“Ora, ora... o que nós temos aqui?” um Strigoi loiro disse se aproximando. Eu me lembrava dele das cavernas. Eu acho que era com ele que eu estava lutando quando fui levada. Eu tentei xingá-lo, mas minha boca ainda estava amordaçada. Ele rapidamente estava a minha frente e com um pequeno movimento a mordaça se foi e eu podia falar.

“O que você quer?” eu ladrei.
“Bem, eu tinha ouvido que a grande Rose Hathaway era cheia de vida, mas eles não me disseram que você era tão atraente.” Ele disse enquanto sorria de forma afetada. O outro Strigoi riu friamente atrás dele.
“Eu quero o que todos eles querem.” Ele disse.
“E o que seria?”
“Matar todos os Moroi, começando com a sua pequena amiga loira, Princesa Dragomir.” Ele rosnou.
“Você a toca e eu te mato.” Eu disse, me debatendo contra meus empecilhos.
“Oh, eu a tocarei, mas primeiro nós vamos nos divertir um pouquinho com você.”
“Apenas me mate de uma vez.” Eu o reprimi. “Ou ao menos me solte, então teremos uma luta justa.”

“É, eu acho que nós pegamos a certa.” Meditou a Strigoi enquanto ela entrava no quarto. “Essa daí foi treinada por um dos meus estudantes formados, Dimitri Belikov. Ela será uma grande aquisição para o nosso grupo.” Ela disse, se aproximando e acendendo uma lamparina. “E então ela nos levará diretamente para a última Dragomir.” Ela disse com uma risada. “Elas são ligadas pelo que eu ouvi.”
“Eu não vou.” Eu tentei lutar contra as restrições ainda mais. Eu sabia que era inútil, mas eu precisava tentar. Quando eu estava satisfeita por ter tentado demais, eu parei.

“Você conhece o Guardião Belikov?” Perguntei a mulher. Eu precisava de mais informações e quanto mais tempo eu os deixasse falando, mais tempo eu os manteria longe de seus planos.
“Sim, ele foi um dos alunos antes deu ser acordada. Eu era sua mentora. E agora eu tenho um de seus estudantes bem em frente a mim. Eu ouvi que você é uma grande promessa.” Ela disse se aproximando ainda mais. “Eu ouvi sobre você matando dois Strigoi com uma espada sem corte.” Ela estava me cercando como se eu fosse sua o próxima refeição. O que eu era.

Aquisição para seu grupo. Ela quis que ela ia... Oh meu Deus! Isso era pior do que ser capturada e usada como meretriz de sangue, isso era pior do que ser morta. Ela ia me transformar num Strigoi. Compreensão me acertou como um balde de água gelada.

“Não! Eu não vou permitir!” eu exclamei.
“Oh querido, ela acha que tem alguma escolha. Diga-me querida, com quantos Strigoi você lutou?”
“Eu não sei, muitos.”
“Sim, eu entendo... Com quantos você lutou depois que todo o seu sangue foi drenado?” Ela respondeu cruelmente.
“Mesmo que você me transforme, eu não vou ajudá-la a matar Lissa.” Eu disse tentando negociar.
“Uma vez que você for acordada, você verá as coisas de um ângulo completamente diferente. Apenas pense em como beber o sangue dela lhe dará força e poder.” Ela riu perversamente.

Eu arfei enquanto ela se lançava para frente. Ela me mordeu com força e então tudo ficou escuro.





Obs: Será que a Rose vai ser transformada? 8D Eu sei! Muahahaha

isso é maldade da grande buria

RPOV

Eu estava na praia. Era linda. O sol batia calorosamente em meu rosto enquanto eu observava as ondas serenas da água azul. Eu olhei ao redor. Eu estava usando um pequeno biquíni vermelho e bonitas sandálias douradas. Se eu fosse morrer, ao menos eu o faria em roupas decentes. Este tinha que ser um dos sonhos do Adrian. Eu me animei um pouco porque mesmo que eu fosse morrer, eu ao menos poderia saber como todos estavam, me despedir e os avisar que eu provavelmente voltaria para St. Vladimir para matar minha melhor amiga.

“Adrian?” Eu chamei, olhando ao redor da praia. Eu esperava que ele estivesse aqui.
“Eu estou aqui, pequena dhampir. É tão bom te ver viva.” Ele disse, atravessando a praia rapidamente e me puxando para um abraço. Ele me segurava firmemente, como se ele nunca fosse me deixar ir. Foi tão bom poder respirar o seu cheiro tão familiar de cravo-da-índia e álcool.
“Você está bem, pequena dhampir?” ele me perguntou, se afastando um pouco para poder me olhar.

Ele estava bem bonito, mesmo em sua camiseta com estampa havaiana e shorts cáqui. Seus olhos estavam vermelhos como se ele estivesse chorando e eles arregalaram quando viram minhas feridas e o sangue escorrendo por minhas feridas abertas. Eu soltei o meu cabelo, que estava preso num rabo de cavalo que eu tinha feito antes de entrar nas cavernas, para tentar cobrir as lesões no meu pescoço.

“Não, Rose.” Ele disse segurando meu braço e o forçando para baixo. Lagrimas ameaçaram escapar de seus olhos enquanto ele me olhava. “Onde você está, pequena dhampir?”
“Eu não sei. Está escuro. Têm Strigoi.”
“Quantos?”
“Até agora dois. Um homem e uma mulher.”
“Você ainda está viva, então eles devem querer algo?” Ele perguntou com uma expressão triste.
Eu desviei meu olhar. Eu sabia que precisava avisá-los. “Eles vão me transformar e então me fazer matar a Lissa.” Eu resmunguei.

Eu olhei de volta para ele. Ele arfou, espantado. Eu segurei seus ombros.
“Adrian, escute. É tarde demais pra mim, não se arrisquem. Você precisa avisar os outros e manter Lissa segura de mim.” Eu declarei. “Pegar os melhores guardiões e levá-la para algum lugar seguro. Algum lugar onde eu nunca vá encontrá-la. Eu preciso que ela esteja segura. Eu não conseguiria lidar com o pensamento de me tornar uma criatura perversa da noite ainda se eu for voltar para assassinar minha melhor amiga a sangue frio.”

Ele lutou para se livrar do meu domínio, uma expressão determinada em seu rosto.
“NÃO! Eu não vou te deixar aí para ser transformada. Nós vamos te buscar.” Ele rosnou, mostrando suas presas. Eu nunca o havia visto com tanto ódio. Na verdade, eu não acho que já o tenha visto nervoso.
Eu me afastei lentamente dele, alarmada com sua ira.
“Quem é ‘nós’? Ele ainda é ele?” Se o Dimitri tivesse sido morto, eu não acho que teria forças pra lutar.
“Belikov está bem. Ele está extremamente preocupado com você. Ele está aqui conosco tentando te encontrar.” Adrian me conhecia tão bem que mesmo que meus pensamentos estivessem embaralhados, ele sabia que era sobre Dimitri.

Eu suspirei, aliviada. “E a minha mãe?”
“Pelo o que eu ouvi ela está bem, mas demolida porque acha que você está morta. Belikov quase teve que carregá-la na volta das cavernas.”
Isso era chocante pra mim. A durona Janine na verdade se importava se eu vivesse ou morresse. Talvez ela realmente me amasse. Infelizmente eu nunca descobriria.

“Lissa?” Eu perguntei. Eu desejava tanto que eu pudesse verificá-la, mas eu estava presa demais nas endorfinas dos Strigoi para ser capaz de deslizar até sua mente e eu estava entorpecida para seus sentimentos.
“Enlouqueceu com preocupação e dor. Quando Belikov veio nos contar que você se foi, ela pirou e usou compulsão nele para conseguir informações. Então ela o forçou a dizer os sentimentos dele em relação a você.” Ele disse baixo.
Eu arfei, mas sério, não era surpresa. Poucas pessoas sabiam quão enlouquecida Lissa podia ficar quando ela não conseguia o que queria. De alguma forma ela era um pouco mimada, sendo princesa e tudo o mais.
“Eu sabia que isso escaparia cedo ou tarde. Eu estou feliz que ela finalmente sabe. Ela me odeia por não tê-la dito?” Eu realmente não queria morrer com ela me odiando.
“Não, ela não te odeia, ela meio que suspeitava, mas ela estava assustada, eu nunca havia a visto desse jeito antes. Eu achava que ela ia assassinar o Belikov se ele não lhe desse as respostas corretas.” Ele disse, balançando a cabeça.

Bom, essa era a Lissa. Sempre uma surpresa. Num minuto ela está bem e no outro ela está louca. Eu já havia a visto deste jeito mais vezes do que eu fazia questão de me lembrar. Eu também podia sentir sua loucura pelo laço algumas vezes e eu sempre estava com medo de ficar louca com a escuridão que ela expelia. Então um pensamento me acertou.

“Oh meu Deus. Ela precisa parar de usar o Espírito. Se eu morrer ela não será capaz de lidar com isso sozinha. Você precisa detê-la.”
Antes deu começar a absorver sua escuridão, ela tinha estado cortando a si mesma e isso definitivamente não era bom para ela.
“Vamos nos concentrar em te manter viva e então não precisaremos nos preocupar com isso, tá bom, pequena dhampir?” ele disse duramente. Novamente algo que não combinava com ele.

“Rose, você pode me dizer mais alguma coisa sobre os Strigoi?”
“Ah sim, eu quase me esqueci. A mulher. Ela conhece o Dimitri. Ela disse que foi sua mentora antes de ser Strigoi. É ela quem quer me transformar. Você acha que isso vai ajudar?”
“Eu espero que sim, pequena dhampir. Tente e se mantenha viva até nós te alcançarmos. Por favor, faça isso pela Lissa, faça isso por mim.” Ele pediu.

“Eu farei o meu melhor, mas eles me acorrentaram sem armas, então não tem muito o que eu possa fazer.” Ele suspirou e as lagrimas escorreram livremente por nossos rostos agora.

“Adrian, diga a todos que eu os amo, tá? Diga a Lissa que está tudo bem. Não a deixe se arriscar por mim. É meu trabalho protegê-la e eu não posso permitir que ela morra tentando me salvar. É o meu trabalho. Eu vou tentar me matar antes deles me transformarem.” Eu prometi.

Ele me segurou bruscamente pelos ombros e me sacudiu.
“NÃO Rose! Nem diga isso!” ele gritava comigo.
“Além do mais, você sabe que não pode controlar a Lissa. Nós vamos procurar por você, já foi decidido. Eu vou voltar para os seus sonhos, então durma se você puder, pequena dhampir.”

Eu estava tão cansada. Eu não tinha a força para continuar argumentando com ele. Além do mais, o Dimitri nunca deixaria nenhum deles ir junto, se ele viesse me encontrar. Ele manteria Lissa a salvo para mim.

“Diga ao Dimitri Я тебя люблю [Nota da Tradutora: Quer dizer “Eu te amo” em russo.], eu aprendi com ele.” Eu sorri um pouco, me lembrando do quanto eu tinha praticado isso e eu queria surpreendê-lo. “Também diga a ele que seu trabalho é proteger a Lissa agora. Eu estou confiando nele para mantê-la a salvo.”
“Eu direi a ele.” Ele disse, ele estava chorando ainda mais, agora.

“Não, chore Adrian. Por favor.” Eu implorei.
Ele me puxou para mais perto dele e beijou minha testa. “Eu te amo pequena dhampir.” Ele disse.
“Eu também te amo, Adrian.” Eu disse, beijando-o levemente na bochecha. Será que eu disse isso mesmo? Eu acho que sim. Será que eu pretendia? Talvez.

E então ele se foi e tudo se tornou escuridão novamente.

Oun essa fic esta ótima!!! ;D continue postando eu estou amando

a Buria é má ...

Sou tão má quanto um Strigoi.

Sério, vou começar a traduzir o próximo capítulo agora. xD

Janine’s POV

Eu passei as últimas horas em estado de puro choque. Minha única filha estava morta. Quando o Guardião Belikov me disse que eles haviam a levado, eu parti para a histeria. Rose era tudo para mim e pensar que ela não sabia o quanto eu realmente a amava era de partir o coração.

Eu fui uma mãe horrível e negligente todos esses anos. Eu havia pensado recentemente que eu poderia compensá-la e ser parte da vida dela se ela permitisse, e agora tudo estava acabado. A vida dela estava acabada e eu tinha perdido a chance de conhecer minha própria filha, uma das duas pessoas que eu verdadeiramente amava. Eu falhei com ela. Todos esses anos ela esteve sozinha, criada por estranhos. Eu nunca demonstrei a ela bondade ou compaixão. As ultimas vezes em que eu a vi eu havia a subestimado, acusado-a de ser promiscua e lhe dei um olho roxo. O que estava errado comigo? Como eu pude ser tão cruel?

Mesmo da última vez em que ela foi raptada e teve de matar o assassino de seu amigo, eu não estive realmente lá para ela. Eu a segurei uma vez no avião enquanto ela chorava, mas eu nunca realmente falei com ela sobre isso. Deus, ela deve ter me odiado. Eu tirei uma fotografia amassada da minha carteira. Era de nós duas e foi tirada antes deu trazê-la para a Academia. Ela estava com seus quase quatro anos. Ela estava sorrindo para mim e seus olhos brilhavam. Era, infelizmente, a fotografia mais recente que eu tinha de nós duas juntas.

Eu relembrei o primeiro dia em que eu a trouxe para a Academia. Ela mal tinha completado seus quatro anos, que é o mínimo que um aprendiz ou Moroi precisa ter para entrar. Ela chorava demais e se agarrava a mim. Eu tentei explicá-la que era o melhor e que eu a amava, mas que tinha que ser desse jeito, mas eu era idiota. Que criança de quatro anos ia enxergar dessa forma? Tudo o que ela via era sua mãe a abandonando com estranhos. A separação tinha sido difícil pra mim também e eu já chorei até dormir, muitas noites. Eu não a vi novamente por mais de um ano.

A primeira vez depois disso, foi no Natal e eu tinha conseguido umas pequenas férias do Lorde Szelsky
para ver como ela estava. Ela tinha crescido muito e eu tinha sentido tanto a falta dela. A expressão de seu rosto e o brilho em seu olhar quando ela me viu me fez partir para as lágrimas. Eu decidi que era demais para mim e eu não fui visitá-la nenhuma outra vez por três anos. Quando ela tinha oito anos, ela já me ressentia. Ela não me abraçou, nem ao menos me olhou. Foi horrível e dessa vez eu fico longe por mais tempo. Eu sempre culpei o meu dever de guardiã pela minha ausência, mas na verdade eu poderia ter pedido uma folga para o Lorde Szelsky
. Mas me machucava demais vê-la por tão pouco tempo e ter de me separar novamente. Eu também via muito de seu pai nela enquanto ela ficava mais velha e pra ser sincera era um tanto doloroso para mim já que eu ainda estava apaixonada por ele.

Eu a vi num total de três vezes depois daquilo. Uma vez ela tinha onze anos e na outra, quatorze. Em ambas as vezes ela me mutilou com os olhos, disse-me que me odiava e que eu nunca deveria voltar a vê-la. Partiu meu coração que ela me odiasse tanto, então eu simplesmente parei de visitá-la.

Então eu recebi a noticia de que ela e Princesa haviam fugido da Academia. Eu estava furiosa que ela estivesse fazendo algo idiota e imprudente. No inicio eu não estava tão preocupada. Eu achei que elas seriam pegas em menos de uma semana, mas enquanto a semana se tornava um mês que se tornou um ano eu passei a realmente me preocupar. Esses dois anos foram os piores da minha vida por não saber se ela estava viva ou morta. Foi depois de um ano de seu desaparecimento que eu decidi que precisava fazer a ligação mais pavorosa. Eu precisava ligar para seu pai, Ibrahim, para lhe contar que ela havia desaparecido da Academia. Ele estava, obviamente, irritado comigo por um monte de coisas, mas deixar isso passar era imperdoável. Ele reforçou a idéia de que se eu ficasse mais tempo por perto dela e fosse parte da sua vida ela estaria a salvo. Eu não pude evitar pensar que ele talvez estivesse certo.

O dia em que eu recebi a ligação do Dimitri Belikov, um companheiro guardião que eu havia encontrado algumas vezes durantes os anos me disse que ele havia encontrado Rose e a Princesa e que tinha as levado em segurança para a Academia foi um dos melhores dias da minha vida. Eu peguei uns dias de férias imediatamente e fui ver como a Rose estava. Eu não permiti que ela me visse ou soubesse que eu estava lá, mas eu a observei secretamente treinar com o Guardião Belikov e eu estava muito orgulhosa do progresso que ela havia feito.

Nesse momento eu estava prestes a fazer a pior ligação da minha vida. Eu ia ligar para o Ibrahim, o amor da minha vida e o pai da Rose, e dizer a ele que eu falhei mais uma vez como mãe e permiti que nossa filha fosse morta sob minha vigia.

A linha estava chamando. Eu respirei fundo e tentei conter minhas lágrimas.
“Mazur.” Soou sua voz impaciente pelo telefone.
“Ibrahim?”
“Quem fala?” Ele perguntou em turco.
Eu gelei. Eu não conseguia falar. Como eu diria?

Ele repetiu a pergunta, parecendo incomodado.
“É a Janine.” Eu orientei.
“Oh.” A voz dele suavizou um pouco.
“Como você está?” ele perguntou.
“Não tão bem.” Eu disse.
“Diga-me o que está errado, meu doce.” Mesmo depois desses anos todos ele ainda me chama pelos nomes carinhosos com os quais ele se dirigia a mim. Isso me fez querer chorar ainda mais.
“Rosemarie se meteu em algum problema?” ele perguntou.
Eu parti em soluços.
“Janine?” ele me perguntou, preocupado.
“Ela se foi, Ibrahim.” Eu resmunguei.
“Pra onde dessa vez?” Ele suspirou, exasperado. Ele achou que eu queria dizer que ela havia fugido de novo. Eu queria que fosse tão simples assim.
“Não, Abe. Ela morreu.” Eu falei entre soluços.
Houve silencio do outro lado da linha por quase um minuto. Eu pensei que ele tivesse desligado e então eu o ouvi inalar ar de forma aguda.

“Como aconteceu?” ele perguntou, sua voz cheia de emoção.
“Strigoi atacaram a escola. Havia mais de 50 deles. Eles quebraram as wards.”
Ele arfou.
“Você ficaria orgulhoso, ela matou pelo menos vinte.” Eu disse tentando parar de chorar.
“Essa é a minha garota. Não deixando de lutar.” Ele disse suavemente. Eu poderia dizer que ele estava muito magoado mesmo que ele nunca tivesse conhecido-a. Eu mandei para ele as poucas fotos que eu tinha e ele doava dinheiro para a St. Vladimir. Também pedia a eles que o mandasse noticias e suas notas e atividades.
“Eu sinto muito.”
“Pelo quê, meu doce?” ele perguntou, tentando ser legal comigo novamente.
“Por te desapontar, por desapontar a Rose, por mantê-la longe de você, por não protegê-la.”
“O passado é passado, Janine. Você não pode mudá-lo.” Ele disse. “Eu tenho que ir. Fique bem, meu doce.” E ele desligou.

Eu cedi novamente e apenas me deitei na cama da casa de hóspedes, sentindo dor demais para fazer qualquer outra coisa.


Obs: Eu sei que esse capítulo tá bem chato. Mas tudo isso é só uma introdução. Tem muuuita coisa ainda.

AAAAAAH Buria!
posta maiss!

Vc me convence a ler a FIC e ai para!
OMG posta logo muiéééé!
><

DPOV

O Ivashkov tem dormido por quase uma hora. Eu estava ficando frustrado. Tudo o que eu podia pensar era em minha Roza, e se ela ainda estava viva. Nós não ousamos acordá-lo, no caso dele estar com a Rose. A Princesa estava caminhando ao redor do quarto. Christian estava sentado, bem silencioso, apenas encarando a janela.

Eu estava ficando impaciente e estava para sacudir o bêbado até ele acordar quando ele abriu os olhos e quase pulou do sofá.

Nós o olhamos com expectativa
“Ela está viva.” Meu coração flutuou com essas palavras.
“Onde ela está? Ela pôde lhe dar alguma informação?” Eu rebati.
“Ela está ferida?” a princesa perguntou, timidamente.
Ivashkov desviou o olhar, fazendo uma careta. Eu já havia imaginado. Ela havia sido espancada e estava ensangüentada quando estávamos nas cavernas e eu tinha certeza que só havia piorado depois da mordida.

“Ela não sabe onde ela está. Ela está acorrentada a uma cadeira e está muito escuro. Há dois Strigoi. Um homem e uma mulher. Ela disse que a mulher te conhece.” Ele disse, gesticulando em minha direção.
Eu arqueei uma das sobrancelhas.
“Ela disse que foi sua instrutora.” Ele explicou.
“Galina.” Eu respirei alarmado.
“Você conhece um Strigoi?” Christian perguntou, incrédulo.
“Ela não era Strigoi quando eu a conheci, ela era uma guardiã. Ela foi transformada a força.” Eu os contei.

“O que ela quer com a Rose?” eu perguntei.
“Ela quer transformá-la.” Soltou Ivashkov.
“O que?” eu rugi. Por que ela iria querer transformá-la? Provavelmente para ela ir atrás de Lissa. Eu gemi.

Isso era ruim. Isso era pior do que ruim. Minha linda Roza seria transformada numa criatura perversa da noite. Sua alma seria arrancada de seu corpo e ela então seria transformada num monstro. Eu precisava deter isso. Eu não poderia permitir que ela tivesse tal destino, e se isso acontecesse, eu precisava ser quem a mataria. Uma vez, numa viagem de compras para Missoula, ela me disse que ela preferia morrer a se tornar Strigoi. Eu precisaria cumprir minha promessa de matá-la se ela fosse acordada. Meu coração doía tanto ao pensar em nunca vê-la novamente, ou pior, ter que afundar uma estaca de prata em seu coração.

“Ela disse mais alguma coisa?” Eu disse, tentando me manter recomposto.
“Ela disse para dizer a vocês que ela está perdida e para não irmos encontrá-la. Especialmente você, Lissa.” Ele disse.
“Isto não é uma opção. Por que ela diria isso?” a princesa perguntou.
“Ela não quer que você fique ferida. É jeito dela de te proteger.” Ele respondeu.
“Eu não preciso de proteção. No momento quem precisa é ela.” A princesa gritou, desafiadoramente.
“Hey, não culpe o mensageiro.”
“Oh, e Belikov, ela mandou uma mensagem pra você também.” Ele disse, relutante.
“O que?” Eu perguntei. “Proteger a princesa a todo custo.” Ele disse.
“E...” ele disse hesitantemente. “Ela disse para lhe dizer Я тебя люблю [NT: Eu te amo em russo].” Ele disse, num russo perfeito.

Eu estava confuso. “Ela disse isso?” eu perguntei.
Ele assentiu. “Ela disse que aprendeu isso de você.”
Meu coração estava se partindo ainda mais. A garota que eu amava estava em enorme perigo e eu estava quase chorando porque ela tinha aprendido a dizer que me amava na minha língua nativa. Eu limpei minha garganta e voltei aos negócios.

“Bem, ela não deve saber sobre usuários de Espirito ou invasões de sonhos se ela permitiu que a Rose dormisse o bastante para lhe dizer tudo isso.” Eu disse.
“Eu sei onde Galina pode estar.” Eu adicionei.
“Ela não acho que ela deixou a Rose dormir, exatamente.” Disse Ivashkov, soltando um soluço.
“O que você quer dizer?”
“Eu acho que ela havia desmaiado por causa da perda de sangue.” Ele disse entre os soluços.
Eu xinguei alto em Russo.
“Eu tenho que ir logo.” Eu disse indo em direção a porta. Eu parei para escrever o meu numero de celular num pedaço de papel. “Tente entrar nos sonhos dela novamente e me ligue se algo mudar ou você tiver mais informações.” Eu disse rapidamente.
“Não, espere, o que você está fazendo? Nós vamos com você.” A princesa disse, bloqueando a porta.
Eu olhei para ela e pude ver que ela estava sofrendo e que ela queria ajudar sua amiga, mas eu não poderia arriscar a vida de três Moroi da realeza. Se algo acontecesse a eles, a Rose nunca me perdoaria e ainda seria um inferno pra pagar.

“Princesa, eu sei que você quer ajudar, mas a melhor forma para fazer isso é ficar aqui sã e salva até a Rose voltar pra casa.” Eu disse, esperando que ela me deixasse ir.
“Guardião Belikov, com todo o respeito, Rose é ligada a mim. Ela é a pessoa mais importante na minha vida e eu não vou ficar aqui e fazer nada enquanto ela está por aí sendo torturada por Strigoi. Nós podemos ficar aqui argumentando por mais dez minutos até eu usar compulsão em você para fazê-lo cooperar ou você pode simplesmente concordar em levar-nos e nos poupar do trabalho e tempo e pelo amor de Deus me chame de Lissa, eu não agüento toda essa bobagem de Princesa.”
Eu podia ver a determinação em seus olhos.
“Como desejar, Lissa.” Eu disse mudando de idéia. Eu preferia levá-los por decisão própria do que por compulsão.
“Onde estamos indo?” Ela perguntou.
“Rússia.” Eu respondi.

Galina tinha uma propriedade em Novosibirsk.
“Como nós vamos até lá?” perguntou Christian.
“Vocês realmente não são tão Reais assim, hein?” o Ivashkov perguntou com uma risada.
“O que isso quer dizer?”
“Quer dizer que eu vou pedir para usar o jato da Academia e desde que eu sou o único e favorito sobrinho da Rainha e tenho super compulsão, eu conseguirei o que eu quiser.” Ele disse com um sorriso de canto.
Christian o amaldiçoou baixo, mas eu sabia que nós todos estávamos gratos por Ivashkov ter conexões, não importando quão mimado e egoísta ele fosse.

De qualquer forma, eu achei que eu teria que receberia um bom sermão da Alberta por deixar a Academia. O número de guardiões estava baixo depois do ataque e minha partida os deixaria em minoria. Ela não perguntou onde eu estava indo, ela apenas me desejou boa sorte. Ela, é claro, não sabia que eu estava levando dois Moroi menores de idade e o sobrinho da Rainha junto.
Ivashkov usou suas conexões e compulsão para nos conseguir o jato e para fazer a Kirova concordar em deixar os Moroi partirem. Eles inventaram alguma historia sobre como os pais do Adrian estavam preocupados com a segurança da Academia e queriam que ele, Lissa e Christian fossem visitá-los. Foi uma desculpa, mas com compulsão eles obtiveram permissão.

Eu estava quase no jato quando eu ouvi meu nome.
“Guardião Belikov. Onde você está indo?”
Eu me virei rapidamente para a pessoa que eu temia encontrar.
Eu não conseguia pensar numa boa desculpa, mas eu também não queria lhe contar a verdade. Os garotos já estavam no avião então eu não precisava explicar essa parte.
“Eu estou deixando a Academia e indo para a casa por enquanto.” Eu menti, esperando que ela caísse nessa.
“Você está deixando a Academia? Mas por quê? O número de guardiões está tão baixo.” Ela disse, confusa.
“Tem algumas coisas que eu preciso cuidar.”
“Eu não acredito em você assim como não acredito que você tivesse qualquer tipo de relação inocente entre instrutor/estudante com a minha filha.” Lançou Janine Hathaway.

Eu desviei o olhar. Ela conseguia me ler como um livro aberto. Eu nem tentei esconder o fato que eu havia chorado ontem quando Rose foi levada. Ela tinha visto minhas emoções e fez a conexão.
Eu suspirei. “O que você quer de mim, Janine?” eu perguntei. “Nós dois estamos enfrentando dois dias terríveis e eu acho que você deveria voltar e descansar, você tem passado por muita coisa.” Eu disse sabendo que ela não aceitaria.
“Não até você me contar a verdade, Belikov. O que, exatamente, estava acontecendo entre você e Rose e por que você está partindo tão abruptamente?”
Eu achei que era melhor eu dizer apenas a verdade sobre onde eu estava indo. Nós estávamos com pressa e eu não queria que ela voltasse e perguntasse coisas para a Kirova. Eu não sabia por quanto tempo a compulsão do Ivashkov iria funcionar até ela começar a bisbilhotar.

“Nós temos motivos para acreditar que Rose ainda esteja viva. Eu não quero que você fique esperançosa, mas eu estou seguindo uma pista para ver se consigo trazê-la de volta pra casa.” Eu disse.
“Rose está viva?” ela arfou.



Pra Glay reclamona. ._.

a Glay reclamona quer mais!
Posta logo a FIC inteira vai .-.
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adoreei *-*
quero maais!

Amanhã/hoje sai do 6 e, se possível, o 7 também. XD

Eba! xD

verdade, estamos esperando.

Vou postar hoje. u_u
Desculpem pela demora e obrigada por lerem. ):