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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

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Mensagem por Convidad Sáb Set 24, 2011 6:28 pm

nossa muito bom estou louca para ver a cara dele é a reação dele quando ver ela. parabéns esta ficando otimo

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Mensagem por Convidad Dom Set 25, 2011 12:08 am

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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty CAPÍTULO 35

Mensagem por shadowangel Dom Set 25, 2011 3:11 pm

Enquanto corria para o campus fundamental tentei processar aquela última informação. Rose havia colocado em prática tudo que Tasha pregava. Que os Morois deveriam lutar, junto com os guardiões, contra os Strigois. Ela havia colocado seu protegido em risco, mas eu tinha que admitir que tinha sido uma atitude muito corajosa dela. Quando cheguei a visão era péssima, muitos corpos, tanto de guardiões como de Strigois. Ainda consegui ver muitos fugindo e outros ainda lutando. Um deles, contra Rose. Christian estava ao seu lado, quando ela estacou o último. Eu me aproximei deles, sentindo uma onda de alívio passar por mim ao ver que ela estava perfeitamente bem. Quer dizer, com alguns machucados, mas bem.

“Temos que encontrar outros.” Rose falou olhando em volta.

“Não tem outros” eu falei atrás dela, que se virou para me olhar. Percebi que o seu rosto se iluminou quando me viu, e eu pude ver que ela também tinha se preocupado comigo. Enquanto eu a olhava, não pude deixar de lembrar o que tinha acontecido na noite passada, quando estávamos na cabana. Como eu queria poder deitar com ela em paz novamente. Ela retribuiu meu olhar, com muita cumplicidade.

Eu olhei para o céu, apontando para o leste. Os olhos dela seguiram os meus movimentos. O céu estava alaranjado, mostrando que o sol nasceria em pouco tempo. Nunca o amanhecer foi tão bem vindo.

“Eles ou estão mortos ou estão fugindo. O que vocês dois fizeram-“

“Foi idiota, eu sei” Rose me interrompeu, provavelmente pensando que eu iria começar a fazer um sermão zen ali mesmo. Ledo engano. Eu estava impressionado.

“Foi uma das coisas mais incríveis que eu já vi” falei balançando a cabeça “metade deles são seus.”

Os guardiões que eu havia encontrado pelo caminho estavam totalmente machucados, exaustos, e todos eles falando do fantástico desempenho de Rose. E ali, olhando para ela podia ver que ela parecia pronta para lutar com outra leva de Strigois. E ela tinha derrotado muitos deles, eu podia ver. Nós nos preocupamos bastante com o campus superior e não nos advertirmos que o campus fundamental também estava sob ataque. Havia poucos guardiões ali, se não fosse por Rose, aqueles Morois estariam perdidos. Ela olhou em volta, para os corpos pelo chão, parecendo notar pela primeira vez a real situação. A morte não era algo bom para se lidar e nem algo para se orgulhar, mas eu me sentia orgulhoso de Rose ter tanta capacidade de luta. Isso traria muito respeito e admiração para ela.

“Tem outros corpos aqui, além dos de Strigois.” Ela falou com o olhar triste, constatando as perdas de guardiões.

“Eu sei. Perdemos muitas pessoas, em todo sentido da palavra.”

“Como assim?” Christian perguntou, franzindo as sobrancelhas.

“Os Strigois mataram alguns Morois e dhampirs. E alguns... alguns eles levaram com eles.” Eu os informei. Quando eu estava procurando por Rose, passei por Alberta, que estava começando a levantar os danos. Eu ouvi quando ela citou alguns nomes de desaparecidos.

Eu fui com Rose até o prédio dos guardiões. Eu a deixei esperando do lado de fora e entrei na sala de Alberta que recebia relatórios das contagens das vítimas. O seu telefone tocava sem parar. Eram ligações de toda parte. Morois querendo notícias de seus filhos, dhampirs querendo notícias de seus familiares guardiões e dos próprios guardiões de outras partes do mundo, que pareciam não acreditar o que tinha acontecido. Algumas horas levaram até chegarmos ao número exato daquele massacre. Quinze Morois e vinte dhampirs haviam sido mortos. Um grupo de treze havia sido levado. Tanto Morois, quanto dhampirs. Mais de cinqüenta Strigois tinham nos atacado. Tínhamos contado quase trinta corpos de Strigois. Era um número grande trabalhando juntos. Raramente era visto algo assim. Eu arriscaria dizer que nunca se tinha visto algo assim. Foi um ataque totalmente sem precedentes.

Todos estavam reconhecendo que o aviso da invasão dado por Rose foi fundamental para que tudo não tivesse sido pior. A escola teve tempo de se trancar e traçar uma linha de guarda em torno dos dormitórios. A maioria das vítimas Morois foram os que estavam do lado de fora, quando o aviso de recolher foi dado e os Strigois chegaram.

Os Strigois não conseguiram sequer chegar perto dos dormitórios elementares, graças a Rose, em grande parte. Todavia, um grupo conseguiu entrar no dormitório onde Lissa estava, mas não tinha conseguido ir muito longe, os guardiões conseguiram detê-los. Quando eu ouvi que Eddie foi um dos dhampirs levados, senti uma pontada de tristeza. Ele era muito amigo de Rose e era um aluno bem treinado e disciplinado. Teria sido um grande guardião. Foi uma grande perda.

Saí da sala de Alberta e atualizei Rose com as informações, menos sobre a parte de Eddie, tinha sido muita coisa em pouco tempo para ela, não seria bom para ela lidar com a perda depois de uma noite daquelas. Eu aconselhei que ela fosse descansar um pouco, mas ela preferiu ir até a cafeteria, comer algo e, é claro, verificar se tudo estava bem com Lissa. Eu voltei para a sala de Alberta. O telefone dela ainda tocava sem parar. Eu precisava falar com ela sobre algo.

“Ah, Belikov” Alberta falou assim que eu entrei “você precisa ver esse seu corte. Parece profundo.” Ela falou apontando para o meu rosto. Eu toquei onde doía, um ponto perto da linha do cabelo, no alto da minha testa. “Porque não vai descansar um pouco? Eu mandei chamar reforços. Os melhores guardiões foram convocados para nos cobrirem. Eles devem estar chegando dentro de poucas horas.”

“Precisamos verificar as wards. Elas precisam ser recolocadas.” Eu falei sem arrodeios para ela, que me encarava com ar paciente, apesar da imensa crise. Então me senti encorajado em continuar “Rose tinha uma teoria sobre as wards. Ela me contou e eu não dei ouvidos. Se eu tivesse acreditado nela, poderíamos ter evitado tudo isso.”

“Qual seria essa teoria?”

“Que as wards estavam fracas, por isso ela estava vendo o fantasma de Mason. Considerando que as wards mantêm de fora tudo que não é vivo, um fantasma não poderia aparecer dentro da Academia se elas estivessem funcionando corretamente.”

O olhar de Alberta ainda era paciente, apesar de seu semblante cansado “Essa seria uma boa teoria... se fantasmas existissem, Belikov.”

Eu fui tomado pela realidade. Alberta estava certa. Fantasmas não existiam era o que eu repetia para mim o tempo todo, mas a sucessão de acontecimentos da última noite estava me dizendo que eu teria que reconsiderar muitos destes meus conceitos. Será mesmo que não existiam? Sabendo que aquele era um ponto que não adiantaria discutir naquele momento, eu prossegui por outra linha de pensamento.

“Que seja... mas não podemos ignorar algo: as wards tiveram problemas. Temos que descobrir o que as quebrou, caso contrário, nunca mais estaremos seguros. E temos que descobrir logo, assim que anoitecer, aqueles Strigois voltarão.”

“Concordo com você, pelo menos neste ponto.” Ela falou dando um suspiro “Existem Morois e guardiões verificando isto, embora nenhuma estaca tenha sido encontrada. Ao que parece, os Strigois encontraram outra maneira de quebrar as wards. Uma maneira que não sabemos.”

Aquela era uma terrível constatação. Agora só restava nos preparar para novas invasões. Eu disse a Alberta que ia tomar um banho, comer algo e depois voltaria para encontrar com os guardiões que chegariam. Ela concordou e voltou para sua difícil tarefa de restabelecer a segurança da Academia.
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Mensagem por Convidad Dom Set 25, 2011 9:14 pm

muito bom estou louca para ver a parte que ele vira Strigois você é muito boa parabéns

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Mensagem por shadowangel Ter Set 27, 2011 6:52 pm

Evanuzia Ferreira de Souz escreveu:muito bom estou louca para ver a parte que ele vira Strigois você é muito boa parabéns

é muito triste esse destino de dimitri virar strigoi.... mas fazer oq, se é parte da história... Crying or Very sad
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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty CAPÍTULO 36

Mensagem por shadowangel Ter Set 27, 2011 6:53 pm

As horas seguintes foram de muito trabalho. Vários guardiões, os melhores, vieram reforçar a segurança da Academia. Eles iam chegando pouco a pouco e se juntavam aos grupos que estudavam a situação. Alberta tinha marcado uma reunião para o começo da tarde, para definirmos as próximas ações. Os guardiões tinham uma pressa que eu não sabia dizer qual a razão para ela. Todos corriam de um lado para o outro, totalmente agitados. Não haveria ataques de Strigois enquanto o sol estivesse alto e nós não sabíamos se eles atacariam novamente. Aparentemente o caos estava controlado, mas mesmo assim, os pátios da Academia pareciam uma praça de guerra.

Eu, por minha própria natureza não conseguia ficar parado, descansando e vendo tudo se movimentar na minha frente. Eu andava de sala em sala, participando de todos os grupos que se reuniam. Parei em um deles que analisava um mapa das redondezas da escola, tentando verificar os melhores pontos para se montar guarda. Nós estávamos completamente compenetrados em uma discussão, quando alguém tocou no meu ombro. Virei e vi Janine. Ela estava com Rose.

Eu fui até elas e Janine não disse nada, somente acenou com a cabeça em direção a Rose, indicando que era ela quem queria falar comigo. Nós fomos para um canto da sala. Todos estavam tão compenetrados que não perceberam que eu tinha me afastado. Eu comecei a me perguntar o que havia acontecido. Rose só me procurava assim quando tinha algum problema acontecendo ou quando estava preocupada com algo.

“O quê foi? Você está bem?” Perguntei quando estava só eu e ela.

“Eu acho que nós deveríamos mandar uma missão de resgate.” Ela falou sem dar qualquer introdução, mas eu não precisava de muita explicação para saber que se tratava de mais um plano cheio de ‘lógicas Rose’. Um plano que eu certamente entraria sem questionar. Como sempre.

“Você sabe que nós não-“

“Nós não costumamos fazer isso. Sim, sim, eu sei. E eu sei que nós não sabemos onde eles estão, exceto... que podemos ter como saber.”

“Como?” perguntei, franzindo as sobrancelhas. Eu não podia resistir. Eu sempre seguiria Rose em seus planos, não importa o quão malucos parecessem. Era uma tendência natural minha.

“Ontem à noite...” Ela hesitou um pouco antes de pronunciar suas palavras, certamente lembrando do que havia acontecido entre nós. Eu confesso que, mesmo em meio a tanta crise, eu não tirava o que aconteceu da minha mente. Eu não podia e nem queria tirar. Eu a olhava com atenção, enquanto ela falava “quando saímos da cabana foi Mason que me avisou do ataque de Strigois. Ele me avisou que eles estavam vindo. Ele sabia disso e veio me avisar. Mason não poderá voltar agora, pois as wards foram recolocadas. Mas, de alguma maneira... eu acho que ele sabe onde os Strigois estão. Eu acho que ele poderia nos mostrar onde eles estão.”

Eu tive que dar um olhar desconfiado para ela. Rose sabia que era difícil, para mim, acreditar em fantasmas, mas mesmo assim, estava me pedindo para não só ir procurar um, como também seguir as pistas dadas por ele. Eu realmente estava tentando manter a minha mente aberta, mas isso era por amor a ela. Eu tinha alguns princípios que lutavam dentro de mim e que me levavam a duvidar disso tudo. Mas ao mesmo tempo, eu tinha visto a expressão dela na noite passada, antes dos Strigois aparecerem. Ela não parecia louca, ao contrário, ela estava totalmente consciente. E eu tenho que admitir que ela sabia mesmo que os Strigois estavam vindo, embora o aviso tenha chegado em cima da hora.

“Vamos lá! Você tem que acreditar em mim depois de tudo que aconteceu.” Ela implorou, percebendo que eu estava reticente. Seus olhos brilhavam de ansiedade. Ela realmente acreditava naquilo e estava disposta a seguir suas convicções. Essa era uma das coisas que a deixava fascinante. Eu jamais conseguiria dizer não a ela.

“Eu ainda tenho problemas com isso” eu admiti para ela, com sinceridade “Mas tudo bem, supondo que isso tudo seja verdade, você acha que ele poderá nos guiar? Você acha que poderá perguntar a ele e ele lhe responderá?”

“Sim. Eu acho que posso. Eu estou lutando contra ele todo esse tempo, mas acho que se eu tentar interagir com ele, ele irá nos ajudar. Eu acho que era isso que ele sempre quis. Ele sabia que as wards estavam fracas e que os Strigois estavam apenas esperando. Os Strigois não podem estar tão longe de nós... eles precisaram parar por causa da luz do dia e devem estar escondidos em algum lugar. Nós podemos pegá-los antes dos prisioneiros serem mortos. E quando nós chegarmos perto o suficiente, na verdade, eu posso encontrá-los.”

“Como?”

Então ela me explicou como funcionava a náusea que ela sentia. Era mais uma coisa fora da normalidade vinda de Rose, mas eu não estava mais ousando questionar nada. Tinha algo forte dentro de mim que me levava a segui-la para onde quer que ela fosse, não importando o quão irracional pudesse parecer. Além do mais, eu tinha que dar algum crédito a ela. As coisas que estavam acontecendo tinham sua parcela de estranheza, tudo já tinha saído completamente do ritmo mesmo.

“Mas Mason não está aqui. Você mesma disse que ele não pode se aproximar por causa das wards. Como vamos conseguir a ajuda dele?”

“Você precisa me levar para os portões de entrada.”
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Mensagem por Convidad Qua Set 28, 2011 8:51 am

DEUS do céu isso esta ficando cada vez mas tenso, rsrsrrs mas como sempre eu estou ADORANDO o seu trapalho parabéns e e´muito triste mesmo ele vira Srtigoi mas fazer o que né. kkkkkkk beijos vanu

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Mensagem por tjlroza Qua Set 28, 2011 3:38 pm

Oi, estou adorando a sua fic. Está ótima!!
Voce vai escrever os outros livros tambem?
Hajo o Demitri um fofo como strigoi.

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Mensagem por shadowangel Qui Set 29, 2011 9:29 pm

Evanuzia Ferreira de Souz escreveu:DEUS do céu isso esta ficando cada vez mas tenso, rsrsrrs mas como sempre eu estou ADORANDO o seu trapalho parabéns e e´muito triste mesmo ele vira Srtigoi mas fazer o que né. kkkkkkk beijos vanu

Ele virar um strigoi foi necessário pra historia... ainda bem que ele volta a ser dhampir e depois eles ficam juntos...
obrigada por acompanhar! Very Happy
bjs
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Mensagem por shadowangel Qui Set 29, 2011 9:38 pm

tjlroza escreveu:Oi, estou adorando a sua fic. Está ótima!!
Voce vai escrever os outros livros tambem?
Hajo o Demitri um fofo como strigoi.

Ahh obrigada!! Very Happy Very Happy
Na verdade, já estou fazendo o primeiro livro, já tenho mais de 20 cap prontos... assim q terminar essa fic eu começo a postar a outra. Bem, quem leu gostou muito, espero q vcs leiam e gostem tb!! Very Happy Very Happy
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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty CAPÍTULO 37

Mensagem por shadowangel Qui Set 29, 2011 9:40 pm

Eu fui até Alberta dei uma rápida desculpa para poder sair dali de forma tão repentina. Disse a ela que iria ver algo que era parte da investigação que estávamos fazendo, o que não deixava de ser verdade, embora não fosse nada concreto. Ela não questionou. Em poucos minutos, eu e Rose estávamos do lado de fora, caminhando para os portões de entrada da Academia. Nós não falamos nada um com outro neste percurso, mas, se antes a presença de Rose era muito forte para mim, quanto mais agora... Eu lamentava muito que tudo tivesse sido seguido destes acontecimentos tão caóticos. Tudo que eu queria mesmo era poder ficar com Rose novamente, longe de toda aquela confusão. Definitivamente, tranqüilidade não fazia parte da nossa vida.

Eu era acostumado a lidar com a morte, mas nunca havia participado de um ataque destas proporções. Eu tinha que admitir que, quando eu revivia mentalmente aquela invasão de Strigois, não podia deixar de sentir o horror de tudo aquilo passar por mim. Somente a lembrança da noite de amor com Rose me fazia ter forças para não cair em desespero.

Chegamos à entrada da escola. Eram dois gigantescos portões de ferro, com imensas pontas em forma de lança. Eles ficavam bem em cima do começo das wards e eram mantidos fechados o tempo todo. Do lado de fora, à frente, seguia uma estrada que levava a via principal. Ali, tinha uma pequena torre de guarda, onde guardiões se revezavam em turnos, mantendo tudo em uma vigilância constante. Eu me aproximei dos que ali estavam, já percebendo a estranheza em seus olhares.

“Hey Stephen.” Falei mantendo o meu tom sério usual “Será que você poderia nos deixar sair por um instante? Precisamos averiguar algo.”

A cautela dele aumentou e ele olhou para mim e para Rose por alguns segundos. Eu sabia que todo aquele cuidado não era propriamente por causa do meu pedido mas por causa do ataque da noite passada. Todos estavam tensos e com a atenção redobrada.

“É só por um instante.” Acrescentei.

Finalmente, ele abriu o pesado portão e nos deixou passar. Para mim, aquilo não representou nada, mas assim que Rose colocou seus pés fora da linha das wards, sua expressão se tornou de intensa dor. Ela apertava as têmporas, enquanto caminhávamos, me deixando preocupado. A cena de quando ela passou mal no avião voltou até mim e eu a observava com cuidado, apesar de confiar que ela sabia o que estava fazendo. Paramos em um ponto da estrada, um pouco distante dos portões.

“Vão embora!” ela falou com muita obstinação e autoridade, o que me surpreendeu, já que da outra vez, ela era puro desespero “eu não tenho tempo para vocês. Vão embora!”

“Você está bem?” Perguntei, ainda preocupado.

“Sim” ela falou, com os olhos percorrendo os arredores. “Mason, eu preciso de você”.

Eu olhava tudo em volta, seguindo os olhos dela, mas não conseguia ver nada. ‘Acredite, Dimitri. Rose é a única pessoa em quem você confia cegamente neste mundo. Acredite.’ Eu repetia mentalmente para mim mesmo. Era realmente conflituoso para alguém tão racional como eu. Rose continuava olhando em volta, parecendo não encontrar nada. Eu tentava manter minha mente aberta mas era difícil me imaginar ajudando Rose a encontrar um fantasma.

“Mason, venha aqui!”

Eu olhava em volta e nada. Não conseguia ver nada. Nada. E pelo visto, nem ela.

“Finalmente. Você estava me fazendo parecer uma idiota.” Ela falou, olhando fixamente para um ponto logo à sua frente. Provavelmente era ali que Mason estava “Desculpe. Eu preciso de sua ajuda de novo. Nós temos que encontrá-los. Nós temos que salvar o Eddie.”

‘Mente aberta, Dimitri. Mente aberta’ eu ordenava, mentalmente, para mim mesmo. Eu precisava dar este apoio a Rose.

“Você pode me mostrar onde eles estão?” Rose continuou olhando para o ponto vazio.

Ela então olhou para traz “eles vieram da parte de trás do campus?” Ao que parecia, ela estava interagindo com o fantasma de Mason. Rose virou para mim.

“Precisamos de um mapa.”

Eu não estava mais em condições de discutir qualquer coisa que fosse com ela, então a obedeci prontamente. Caminhei de volta para os portões da Academia. Confesso que estava morrendo de curiosidade para saber o que ela estava ouvindo de Mason. Apesar de não acreditar, não deixava de ser interessante. Cheguei perto da torre da guarida e chamei Stephen. Ele veio até mim.

“Vocês têm aqui algum mapa da Academia e redondezas?” perguntei.

“Temos sim.”

Ele voltou logo com um mapa e me entregou.

“É um mapa de toda região. Não só da academia. Ele abrange até as montanhas” ele falou olhando o horizonte.

“Obrigado. Devolverei logo.” Saí dali, andando rápido até Rose. Quando cheguei lá, abri imediatamente, mostrando a ela. Nós lutávamos contra o vento, tentando deixar o mapa o mais aberto possível. Rose analisou o mapa brevemente, até encontrar um ponto, atrás do terreno da Academia. Um local próximo da cabana onde estávamos na noite passada. Ela apontou o mapa e olhou novamente para o ponto vazio à sua frente.

“Foi por aqui que eles vieram, não foi? Foi aqui onde as wards quebraram primeiro?”

Os olhos dela voltaram para o mapa e percorreram uma linha imaginária.

“Não, isto não está certo.” Ela falou “não pode ser. Este trecho do bosque, seguindo a montanha não tem estradas. Eles teriam que ter seguido a pé, e isto é muito longe, saindo da escola até essa outra estrada. Eles não teriam tempo suficiente. Eles teriam sido pegos pela luz do dia.”

Rose tornou a olhar fixamente para o mapa, que era bem detalhado. Ela não estava conseguindo as respostas que ela queria para as suas perguntas. Mas eu estava intrigado. Aparentemente, o fantasma de Mason estava insistindo em um ponto próximo à escola. Pelo que eu estava entendendo, ele insistia que os Strigois estavam ali perto.

“Eles não podem estar lá agora” ela argumentou “Isto é ao ar livre. Eles podem ter entrado pela parte de trás, mas deveriam ter saído pela parte da frente – entrado em algum tipo de veiculo e ter fugido.”

Rose olhou para mim totalmente frustrada. Eu podia sentir a irritação crescendo dentro dela.

“Existe algum prédio ou alguma coisa aqui?” Ela falou para mim autoritária e apontando para um ponto no mapa, na subida das montanhas “ele diz que eles seguiram pela estrada. Mas eles não podem ter chegado lá antes do sol nascer. Ele insiste que eles estão lá.”

Eu forcei minha mente. Eu não conhecia muito bem os arredores da Academia, eu tinha saído muito pouco dos limites do campus “não que eu sabia”, falei pegando o mapa e levando para os guardiões que estavam na guarita. Eles eram mais antigos aqui e certamente conheciam bem os arredores.

“Hey Stephen, só mais uma coisa” falei, abrindo o mapa para ele que já me olhava com uma estranheza muito maior do que antes “neste ponto existem alguma espécie de edificação ou ruínas? Algum lugar onde os Strigois poderiam se esconder?” apontei para o mesmo lugar onde Rose tinha mostrado.

Ele me olhou surpreso. Provavelmente, ele também não tinha pensado que os Strigois poderiam estar ali perto de nós.

“Bem, Belikov, construções não, mas existem cavernas. São grandes e muitas. Ficam há apenas umas cinco milhas daqui. Você acha que os Strigois podem estar escondidos ali?”

“Eu não sei. É o que estou averiguando.” Falei, já me afastando. Eu não podia acreditar. No final das contas, Rose estava certa novamente. Mason deu uma indicação correta de um lugar. E agora tínhamos uma pista concreta. Eu já podia sentir a vontade de entrar em ação tomar conta de mim. Cheguei perto de Rose e falei sem acreditar que eu tinha que concordar com um fantasma.

“Rose... Stephen disse que existem cavernas exatamente na base desta montanha.” O rosto dela se iluminou. Seus olhos encontraram os meus “Elas são grandes o suficiente para-“

“Grandes o suficiente para os Strigois se esconderem até a noite?”

“Sim. Elas são. E ficam há apenas cinco milhas daqui.”
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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Qui Set 29, 2011 10:16 pm

ESTA FICANDO CADA VEZ MELHOR VOCÊ ESTA DE PARABÉNS MESMO ESTA CHEGANDO A HORA Ó MEU DEUS RSRSRSRRS. BEIJOS VANU

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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Sex Set 30, 2011 12:57 pm

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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty CAPÍTULO 38

Mensagem por shadowangel Sáb Out 01, 2011 2:10 pm

Era uma situação atípica. Como foi toda essa série de acontecimentos. Primeiro, tantos Strigois trabalhando juntos, depois esta fuga deles, que parecia ter sido planejada, já que eles não deixaram rastro pela estrada. Agora, estavam escondidos em cavernas próximas à escola que até os guardiões desconheciam que existiam. Definitivamente, eles deveriam ter um líder com uma visão bem estratégica.

Voltamos imediatamente para dentro da Academia, pois a reunião com todos os guardiões estava prestes a começar. No caminho, eu sentia a inquietação de Rose crescer. Para ser sincero, a minha também. Nós tínhamos uma informação muito boa e, apesar de saber que os guardiões não tinham como tradição caçar Strigois e nem sair em missões de resgate, e sim apenas combatê-los, eu sentia que não podíamos deixar aquela situação do jeito que estava. Eles tinham levado treze pessoas da nossa escola, normalmente estas pessoas eram dadas como mortas, mas tinha também o lado de livrar o mundo da maior quantidade de Strigois possível. Strigois que, no futuro, poderiam fazer mal a outras pessoas. Inclusive a nós mesmos.

Nós entramos no prédio e todos já estavam muito agitados. Eu olhava para Rose e podia ver sua mente trabalhando aquela informação dada por Mason. Ela queria ir em uma missão de resgate, isto era claro. Para ela não haveria outra alternativa, a não ser esta. Os olhos dela eram de uma viva vontade de entrar em combate. Eu também queria, mas tinha que ser racional. Nós precisávamos ouvir os que os outros tinham a dizer e o que achariam disso.

“Não os interrompa” eu falei baixo, antes de abrir a porta para entrarmos “eu sei como você se sente. Eu sei o que você quer fazer. Mas gritar com eles não vai lhe ajudar a conseguir o que você quer.”

“Gritar?” ela exclamou.

“Eu posso ver. Isto está queimando em você novamente – você quer acabar com alguém. Foi o que fez você tão mortal na luta. Mas nós não estamos lutando agora. Os guardiões têm todas as informações. Eles irão fazer a escolha certa. Você só precisa ser paciente.”

Existia algo em Rose que a deixava altamente letal. Ela tinha algo dentro dela que fazia seus instintos ferverem por vingança. Eu acreditava que tinha algo a ver com o espírito que ela absorvia de Lissa. Aquilo, quando canalizado para uma luta, contra um inimigo potencial, a deixava praticamente invencível. Mas também era muito perigoso.

Entramos a sala e eu avistei Alberta e Janine que conversavam em um canto da sala. Alberta veio até nós e eu contei tudo que sabíamos, sem omitir nada, inclusive quem tinha nos dado a informação. O rosto de Alberta dizia que ela, contra todas as possibilidades, tinha comprado a nossa idéia. Ela chamou um Moroi, professor de geografia, que um tempo atrás tinha estudado a geologia da região e mapeado as cavernas da qual falávamos. Ele nos deu a informação de que elas estavam há oito quilômetros da Academia e tinham entradas muito largas. Eram grandes o bastante para abrigar um bom número de Strigois.

Poucos minutos antes da reunião começar, Janine e Rose se aproximaram e começaram a conversar fora da sala. Eu assumi que deveria deixar mãe e filha falarem sozinhas e entrei para a sala onde Alberta já começava a explanar toda a nossa descoberta sobre onde os Strigois estariam escondidos, omitindo, é claro, quem tinha nos dado tais informações. Ela projetou em uma tela o mapa das redondezas e fazia uma análise detalhada de cada ponto das cavernas, seus acessos e possíveis rotas de fuga. Ver guardiões empolgados para caçar Strigois era algo absurdamente raro. Mas ali, algo totalmente fora dos padrões estava acontecendo. Um por um, todos que estavam na reunião se mostraram dispostos a entrarem naquela jornada. Era mais do que uma missão de resgate, eu percebi. Era uma questão de honra. A Academia foi invadida e, de certa forma, sua segurança ficou desacreditada no nosso mundo. Os guardiões precisavam mostrar todo o seu potencial de batalha.

“Bem, então” Alberta falou, olhando ao redor, visivelmente surpresa por estar vivenciando aquele momento “vamos montar uma estratégia e partir. Ainda temos nove horas de luz solar, antes deles fugirem.”

“Espere” disse Janine, atraindo todos os olhares para ela “eu acho que tem outra coisa que devemos considerar. Eu acho deveríamos deixar alguns dos aprendizes veteranos ir conosco.”

Aquilo levantou um murmúrio, vindo de uma minoria, que a principio foi contra. Eu realmente estava surpreso. Eram muitos paradigmas quebrados em tão pouco tempo, eu não duvidava que este seria um dia que nos marcaria para sempre.

“E eu acho que deveríamos levar Morois conosco” Celeste exclamou.

“O quê? Você está louca?” Janine revidou.

“Não. Todos nós sabemos o que Rose e Christian Ozera fizeram. Um dos maiores problemas com os Strigois é passar pela força e velocidade deles, para poder matá-los. Se levarmos usuários do fogo, teremos uma distração como vantagem. Não podemos cortá-los.”

Com aquelas palavras de Celeste, um grande debate começou. Eu assistia a tudo admirado por Rose não ter entrado no meio da discussão. Ela estava atenta a tudo e observava calada, mas com a frustração irradiando dos seus olhos.

“Eles são uns idiotas” ela sussurrou para mim.

“Não.” Falei olhando para Alberta que começava a responder um comentário de um guardião “Observe. A mudança está acontecendo na frente dos nossos olhos. As pessoas irão lembrar deste dia como o ponto de mudança.”

Aos poucos, os guardiões entraram em consenso. Eu ainda estava impressionado. Era o começo de uma revolução. Morois lutando juntamente com guardiões. Novatos lutando antes da graduação. Era algo que, poucos dias atrás, eu jamais imaginaria que ocorreria. E foi o que eles decidiram. Nós sairíamos dentro de quatro horas para caçar Strigois.

Rose não gostou nada de ter que esperar por tantas horas. Eu tinha a impressão que ela iria sair correndo naquele mesmo momento para aquelas cavernas. Eu confesso que também mal conseguia me conter. Sentindo a inquietação de Rose, eu tentei deixá-la calma, mostrando que a situação estava totalmente dentro do controle.

“Mais guardiões estão vindo.”

“Em quatro horas, os Strigois podem decidir comer!”

“Precisamos de uma incrível demonstração de força. Precisamos de todas as vantagens possíveis. Sim, os Strigois podem matar alguns antes de chegarmos lá. Eu não quero isso, acredite em mim. Mas se formos despreparados, poderemos perder muito mais vidas.” Eu ponderei, invocando a minha racionalidade de sempre. Eu não podia deixar de ser assim, mesmo que tantas tradições tenham se rompendo em tão pouco tempo.

Ela me deu um olhar furioso, mas eu sabia que não era nada pessoal contra mim. Era aquela escuridão do espírito, era aquela sede por luta que a consumia. Não tinha mais nada para fazermos ali, e Rose precisava se distrair. Eu precisava me distrair também, mas eu tinha que conversar com ela sobre nós dois. Eu sentia necessidade de termos um tempo só nosso, muito embora o mundo à nossa volta estivesse se movendo a mil por hora.

“Anda” falei gesticulando com a cabeça em direção a porta “vamos dar uma volta”.

“Onde?”

“Não importa. Nós só precisamos nos acalmar ou você estará fora de forma para lutar.”

“É? Você está com medo de que o meu lado insano se manifeste?”

“Não. Eu tenho medo que o seu lado normal ‘Rose Hathaway’ se manifeste, aquele que não tem medo de se atirar quando acredita que está fazendo o correto.”

“Tem diferença?” Ela perguntou secamente.

“Sim. Este seu lado me assusta.”
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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty CAPÍTULO 39

Mensagem por shadowangel Dom Out 02, 2011 7:39 pm

Rose me deu um olhar levado. Depois ela me observou por um momento, com uma expressão bastante carinhosa.

“Eles não vão precisar de você aqui?”

“Não. A única coisa que eles estão fazendo é esperar pelos outros que estão a caminho e, além do mais, já tem gente mais do que suficiente para planejar um ataque. Sua mãe está liderando tudo.” Falei olhando para Janine que estava no meio do grupo, com uma caneta riscando o mapa e falando para eles. Rose tinha de quem herdar a presença marcante. A chegada de Janine definitivamente deu um novo ânimo aos guardiões, ela tinha um espírito de liderança natural.

Rose olhou para a mãe, com os olhos cheios de admiração. Apesar da relação conflituosa das duas, eu podia ver que elas realmente se amavam.

“Ok. Vamos”

Quando eu falei em dar uma volta, eu me referia a isso literalmente. Nós saímos pelo campus, passando calmamente pelos lugares onde tínhamos travado a batalha contra os Strigois. Os danos materiais eram poucos, mas os maiores danos eram vistos nos semblantes das pessoas. Todos eram tristes e desolados. A atmosfera era carregada de uma profunda dor.

Rose insistiu em ver Lissa, que estava ajudando a curar os feridos na clinica médica. Eu não deixei que ela fosse. Isso não me soava uma boa idéia, eu não sabia o quanto poderia afetá-la. Até onde eu sabia, se Lissa usasse o espírito, sofreria sempre alguma conseqüência pelo seu uso. Era aí que viria a chamada escuridão o espírito, que Rose puxava dela. E isso me apavorava. Eu me senti péssimo em ver um surto daqueles nela, na noite passada, e tinha medo que uma hora se tornasse irreversível.

Tentando mantê-la longe daquela atividade de Lissa eu a levei para um ponto distante da Academia, um local próximo onde a ‘sociedade secreta’ tinha se reunido ontem à noite. Quando estávamos no prédio dos guardiões, ela tinha começado a me falar que tinha uma teoria sobre a quebra das wards, mas tinham nos interrompido sucessivamente. Toda hora, uma pessoa ou outra me chamava para pedir a opinião sobre algo. Mas eu tinha ficado curioso. As teorias de Rose sempre faziam muito sentido.

“Você me disse que tinha uma teoria sobre as wards quebradas.”

“O grupo de Jesse estava fazendo a sua iniciação bem aqui, perto das wards. Você sabe como as estacas podem interferir nas wards, cancelando o seu efeito? Eu acho que foi a mesma coisa. O processo de iniciação usava todos os elementos e eu acho que ele anulou as wards do mesmo jeito.”

“No entanto, a magia é usada dentro do campus. As wards ficam nas beiradas para que os dois não entrem em conflito. Também acho que faz diferença a maneira como os elementos são utilizados. A mágica é vida e é por isso que ela destrói os Strigois e por eles não conseguirem passar por ela. A mágica nas estacas é usada como uma arma. Assim como a mágica em sessões de tortura. Quando ela é usada de forma negativa, eu acho que ela cancela a mágica boa.” Eu falei completando o raciocino dela. Realmente era mais do que uma teoria. Era a causa da quebra das wards. Eu fui até uma cerca quebrada, por onde os Strigois passaram, examinando os arames destroçados.

“Incrível.” Falei ainda impressionado. “Eu nunca pensei que isso fosse possível, mas faz todo sentido. O princípio é o mesmo que é para as estacas.” Eu olhei para Rose, sem poder deixar de sorrir. Ela era mesmo bem inteligente “Você pensou muito sobre isso?”

“Eu não sei. Eu meio que juntei isso na minha cabeça.”

Ela respirou fundo, novamente com a raiva ardendo em seus olhos “idiotas”, ela murmurou, claramente pensando alto.

Eu senti um vento frio e percebi que a temperatura tinha caído. Nós estávamos com poucos agasalhos e apesar de estarmos próximo a primavera, o inverno ainda não tinha acabado. Vi Rose tremer de frio e então, achei melhor voltarmos. E também, eu precisava reportar para Alberta aquela teoria da quebra das wards.

“Vamos voltar para dentro da Academia.”

Demos meia volta e caminhamos até que chegamos à um local melindroso. A cabana em que ficamos juntos. Nenhum de nós olhou para ela ou diminuiu a velocidade dos passos. Mas eu não podia evitar. Eu não podia mais lidar com Rose como se nada tivesse acontecido entre nós. Tinha acontecido algo forte sim e eu precisava conversar com ela sobre isso. Até porque a indiferença não era algo que estava fazendo parte dos meus planos para nós dois. Eu não podia abrir mão de Rose e eu estava disposto a enfrentar o que quer que fosse por ela. Durante as reuniões com os guardiões, meu pensamento se dissipou várias vezes, sempre voltando aquela cabana e ao que vivemos nela. Não era algo que eu conseguiria ignorar por muito tempo. Não era algo que eu conseguiria viver sem por muito tempo. Eu precisava de Rose e cogitei mentalmente várias possibilidades de ficarmos juntos, embora soubesse que, enquanto ela fosse menor de idade e estudante da Academia, teríamos que ser cuidadosos. Só faltava mesmo, era falar com ela. Respirei fundo.

“Rose, sobre o que aconteceu-“

“Eu sabia. Eu sabia que isso ia acontecer” ela me interrompeu, com um pouco de dor em sua voz. Eu realmente não sabia sobre o que ela estava falando. Será que ela não iria querer ficar comigo depois de tudo?

“O quê ia acontecer?”

“Isso. A parte na qual você me dá um enorme sermão sobre o quão errado foi o que fizemos, que nunca deveríamos ter feito isso e que isso nunca vai acontecer de novo.”

Eu não podia acreditar que Rose pensou mesmo que eu falaria isso. Eu não me arrependia, nem por um segundo, do que tinha feito e tudo que eu queria era que acontecesse de novo sim.

“Por que você acha isso?”

“Por que você é assim.” Seu tom era um pouco descontrolado, como se ela esperasse mesmo que eu não a quisesse mais “você sempre quer fazer a coisa certa. E quando você faz a coisa errada, você tem que consertar e fazer o certo. Eu sei que você vai dizer que o quê nós fizemos não deveria ter acontecido e como você queria-“

Eu obedeci a um impulso e fiz o que eu estava me segurando o dia inteiro. Em um único movimento eu passei meus braços pela cintura de Rose e a puxei para mim, lhe dando um beijo. Ah, como eu estive desejando aqueles lábios dela. Ela se entregou totalmente e, por aquele momento, parecia que não existia mais o mundo à nossa volta. Nem todo terror que tinha se passado e nem toda responsabilidade de resgatar os outros, que viria em breve.

Quando paramos de nos beijar, eu ainda continuei a abraçando, tentando prolongar a sensação do corpo dela contra o meu. Eu olhei profundamente em seus olhos.

“Eu não acho que o quê fizemos foi errado” falei suavemente “estou feliz por termos feito. Se eu pudesse voltar no tempo, faria de novo.”

Eu senti Rose amolecer em meus braços “verdade? O que fez você mudar de idéia?”

“Por que você é difícil de resistir”.
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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Ter Out 04, 2011 12:22 pm

MARAVILHOSO eu já disse que eu AMO o Dimitri ele é muito fofo. Parabens esta cada vez melhor mal posso espera o final da Historia. Beijos vanu

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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty CAPÍTULO 40

Mensagem por shadowangel Qua Out 05, 2011 6:42 pm

Rose fez um ar de surpresa e eu não pude deixar de me divertir com aquilo. Eu tinha aproveitado para brincar com ela, mas era a pura verdade. Ela era incrível e nem eu sabia como pude resistir a ela por tanto tempo. Mas outra coisa vinha me preocupando.

“E... você lembra sobre o que Rhonda disse?”

“Algo sobre você perder algo” ela falou, forçando sua memória. Aparentemente, ela tinha esquecido, mas eu não. As palavras de Rhonda não saíam minha mente desde que me consultei com ela.

“Você vai perder o que mais valoriza. Então, aprecie enquanto pode.” Eu repeti letra por letra.

Ela me deu um sorriso alegre que logo foi substituído por uma expressão assustada.

“Espera, você está achando que eu vou morrer? É por isso que você foi para cama comigo?”

“Não, não, é claro que não. Eu fiz o que fiz porque...” as palavras ficaram presas. Eu não era mesmo acostumado a expor meus sentimentos. “Acredite em mim. Não foi por causa disso. Independente dos detalhes – ou de ser verdade – ela estava certa sobre o quão facilmente as coisas podem mudar. Tentamos fazer o que é certo, ou melhor, o que os outros dizem que é certo. Mas, às vezes, quando isso vai contra você... é você que tem que escolher. Mesmo antes do ataque dos Strigois, quando vi todos os problemas pelos quais você estava passando, eu percebi o quanto você significava para mim. Eu fiquei tão preocupado com você – tão, tão preocupado. Você não tem idéia. E se tornou inútil tentar fingir que eu poderia colocar a vida de qualquer Moroi antes da sua. Então, decidi que isso era algo com o qual eu teria que lidar. Quando tomei esta decisão, não tinha nada que pudesse nos segurar.” Eu parei um pouco e olhei para ela. Uma mecha do seu cabelo caía entre os seus olhos e ela estava tão compenetrada nas minhas palavras que nem havia sentido, então, eu passei a mão por eles. Ela não respondeu nada, permanecendo em silêncio. Foi quando percebi que eu havia falado por mim e por ela. Apesar de conhecê-la tão bem, muitas vezes Rose era ima incógnita para mim. Então, tive que consertar a minha última frase.

“Bem, para me segurar. Estou falando por mim. Eu não quis dizer como se eu soubesse exatamente por que você fez isso.”

“Eu fiz por que lhe amo”. Ela falou com uma extrema simplicidade e me fez parecer um bobo. Eu só consegui sorrir.

“Você conseguiu reunir em uma única frase o que eu levei todo um discurso para dizer.”

“Por que é simples assim. Eu amo você e não quero continuar fingindo que não amo.”

“Eu também não quero.”

Realmente, eu era uma pessoa extremamente controlada. A vontade que eu tinha era de gritar de felicidade. Eu não conseguia imaginar o que eu tinha feito para merecer o amor de uma garota tão incrível como Rose. Ainda com o coração acelerado, retirei a mão do seu rosto e segurei fortemente sua mão esquerda, entrelaçando os meus dedos nos dela. Eu tinha vontade de ficar ali o dia inteiro, mas logo sentiriam nossa falta, e também, por hora tínhamos um grave problema para enfrentar: a missão de resgate.

“Eu não quero mais viver uma mentira.” Acrescentei, começando a caminhar ao seu lado.

“O quê acontece agora? Com a gente, eu quero dizer. Quando isso tudo terminar... quando os Strigois...”

“Bem, por mais que eu odeie reforçar seus medos, você estava certa sobre uma coisa. Não podemos ficar juntos de novo - pelo resto do ano escolar, eu quero dizer. Vamos ter que nos manter distantes.”

O semblante de Rose ficou triste, mas ao mesmo tempo, mostrou que a prudência estava ali. Ela sabia que não podíamos ser um casal normal, principalmente enquanto ela fosse aluna da Academia. Se isso vazasse seria o fim de nossas carreiras, um verdadeiro escândalo. Eu olhei para o céu, me perguntando por que a vida não poderia ser um pouco mais fácil.

“Depois que você se formar e estiver com Lissa...” cuidadosamente eu comecei a dizer os planos que eu tinha traçado comigo mesmo.

“Você vai pedir para ser dispensado, não é? Você não vai ser mais o guardião dela.” Ela falou, parecendo que tinha lido todos os meus pensamentos.

“É o único jeito de ficarmos juntos.”

“Mas assim, não vamos ficar realmente juntos.”

“Nós ficarmos juntos nos trás aquele mesmo problema – eu me preocupando mais com você do que com ela. Lissa precisa de dois guardiões perfeitamente dedicados a ela. Se eu conseguir uma designação na Corte, poderemos ficar perto do outro o tempo todo. E em um lugar seguro como aquele, um guardião tem mais flexibilidade de horários.”

Para mim, seria difícil pedir para ser dispensado da guarda de Lissa. Ela era minha protegida e eu tinha me dedicado a isso, antes mesmo de partir para resgatá-la em Portland. Ela era uma princesa, a única de sua família, sua proteção era algo muito importante. Eu sempre me via muito envolvido quando guardava um Moroi. E por isso mesmo, eu era totalmente consciente que não poderíamos cuidar bem dela se eu e Rose estivéssemos mais preocupados um com o outro. Rose parecia dividir comigo a mesma inquietação, seu olhar era frustrado.

“Bem,” ela falou, tentando encontrar aspectos positivos nisto tudo “podemos acabar nos vendo mais se formos guardiões de pessoas diferentes. Podemos combinar de tirarmos folgas juntos. Se ambos estivermos com Lissa, vamos trabalhar em turnos trocados e sempre estar separados.”

Nós continuamos caminhando, apenas desfrutando da companhia um do outro. Muitas vezes era assim. Não precisávamos falar nada para nos sentirmos próximos. Nós permanecemos de mãos dadas, até que os prédios da Academia entraram no nosso campo de visão. A esperança de um futuro com Rose tomava conta de mim. Eu nem podia acreditar que tínhamos resolvido finalmente ficar juntos. Nós teríamos que administrar isso, mas eu tinha certeza que conseguiríamos. Sempre iríamos encontrar uma maneira de nos vermos. Mas tinha algo que estava me preocupando.

“Você logo terá dezoito anos. Mas mesmo assim... quando isso vazar, existem muitas pessoas que não vão ficar felizes.”

“É, bem, eles poderão lidar com isso.” Ela falou de forma despreocupada.

“Eu também tenho a impressão de que sua mãe vai ter uma conversa bem feia comigo.”

Janine era uma guardiã muito temível, mas eu sabia que ela não era uma pessoa selvagem. Provavelmente ela não iria me chamar para a briga, mas mesmo assim, seria muito difícil enfrentá-la, ainda que fosse somente uma conversa.

“Estamos prestes a encarar Strigois e é a minha mãe que lhe assusta?” Ela perguntou sorrindo. Eu também sorri. O pior e que isso era verdade. Enfrentar a mãe de Rose me parecia uma tarefa maior do quê a que teríamos em breve.

“Ela é uma força a ser reconhecida. A quem você acha que puxou?”

“É de se admirar que você se incomode comigo, então.” Nós dois sorrimos juntos.

“Você vale a pena, acredite.”

Nós nos escondemos em uma das poucas árvores restantes e nos beijamos novamente. E por aquele momento, eu pude fantasiar que a nossa vida era perfeita e normal.
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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Qua Out 05, 2011 7:36 pm

lindo kkkk

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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Qui Out 06, 2011 2:40 pm

Very Happy

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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty CAPÍTULO 41

Mensagem por shadowangel Sex Out 07, 2011 9:18 pm

Quando retornamos, muitos dos guardiões aguardados já tinham chegado. Ninguém pareceu sentir a nossa falta. Eu e Rose agimos normalmente como qualquer professor e aluna, sem deixar transparecer todo sentimento que estava em nós. Para mim, era algo difícil de ser feito, mas necessário por hora.

A sala de reuniões estava agitada. A hora de sairmos para o combate se aproximava e todos os postos estavam traçados. Nunca tínhamos ouvido falar de um enfrentamento destes, entre guardiões e Strigois. O máximo que tínhamos ciência era de histórias lendárias de grandes guerras épicas em um passado muito remoto. Guardiões andavam de um lado para o outro, impolvorosos não só por estarem vivenciando um fato histórico, como também pela sede de vingança que estava em todos.

Todas as estratégias da missão já estavam meticulosamente traçadas. Alguns guardiões ficariam guardando a Academia, mas a grande maioria partiria para as cavernas. Foram selecionados uns dez novatos para irem conosco, os melhores nas avaliações dos professores. Rose estava entre eles. Morois, usuários do fogo, também iriam.

Nós entraríamos na maior câmara da caverna, onde provavelmente os Strigois estavam escondidos. Quinze guardiões entrariam lá e dez ficariam de fora dando cobertura, caso algum fugisse. Eu estava entre os que entrariam, mas Rose estava entre os que ficariam do lado de fora, o que não deixou de ser um alívio para mim. Assim eu poderia lutar sem me preocupar tanto com ela e manter meu foco de destruir o máximo possível de Strigois.

Nós partimos, nos movendo muito rápido. Levaríamos quase uma hora para cobrir todo o percurso até a caverna, mas tínhamos luz do dia suficiente para ir, lutar e voltar. Enquanto caminhávamos, eu não resistia em olhar para Rose de tempo em tempo. Ela sempre retribuía o meu olhar e eu podia sentir uma ligação densa e forte entre nós. Era uma cumplicidade que eu nunca tive com ninguém e eu acreditava que jamais teria. Como eu queria que tudo aquilo já tivesse terminado e que pudéssemos seguir com os nossos planos, nossos sonhos.

Os guardiões falavam pouco, visivelmente concentrados na missão. Quando chegamos à entrada da caverna, o nosso grupo se dividiu. O grupo que entraria estava liderado por Stan e Alberta. Uma parte entrou e depois a outra, sempre seguidos pelos usuários do fogo. Nós teríamos o elemento surpresa, mas não por muito tempo. Assim que percebessem o ataque, os Strigois dariam o alerta um para os outros. Rose ficou lá do lado de fora, junto com os demais designados para aquele posto, liderados por Emil. E eu entrei na caverna.

Todos os meus sentidos dhampir entraram em ação. Nada me passava despercebido. Eu segurava fortemente minha estaca com os olhos atentos a tudo. Não demorou até encontrarmos o primeiro grupo de Strigois. Não eram muitos, mas era mais do que acostumávamos a ver juntos. Com eles estavam alguns dos nossos prisioneiros. Imediatamente, entrei no meu modo combate, sentindo todo o meu corpo reagir aquela luta. Os Strigois sempre vinham primeiro na minha direção, por julgarem que eu era o pior inimigo. Como estávamos em maior número, conseguimos vencer aqueles, não de forma fácil, mas de forma rápida. Aos poucos, fomos libertando cada prisioneiro e mandando que eles corressem para fora da caverna. A cada minuto, novos bandos de Strigois apareciam. E como eram muitos.

A participação dos Morois usuários do fogo foi fundamental e de extrema valia naquele combate. Eles nos davam aos Strigois a distração que precisávamos na hora do ataque ou contrataque. Eu pude perceber que aquilo surpreendeu até os próprios Strigois. Eles nunca esperariam ver Morois lutando contra eles.

Mesmo assim, à medida que entrávamos na caverna, a quantidade de Strigois nos surpreendia. A escuridão estava contra nós, o que tornava tudo mais difícil. Não tínhamos tempo se quer para respirar, com a sucessão de ataques. Alberta enviou uma mensagem pelo rádio para que os guardiões que estavam na entrada fossem para dentro, nos dar reforço. Eu senti meu corpo ficar ainda mais tenso. Rose entraria na caverna e minha preocupação cresceu.

Logo, escutei um grande barulho. Os Strigois tinham bloqueado uma das passagens derrubando pedras, na esperança de nos prender ali dentro. Mas nós tínhamos mapeado bem o lugar, então contávamos com outras saídas, menores, é claro, mas eram uma opção. Mas para chegarmos até elas, teríamos que acabar com cerca de doze Strigois que nos cercaram, já que a passagem para a outra câmara era bem estreita. Eu, Alberta e mais cinco guardiões começamos a lutar contra eles e conseguimos matar dois. Mas ainda restavam dez Strigois. Era um número bastante desfavorável. Não existiam usuários do fogo conosco, o que deixava o cenário ainda pior. Paracia um pesadelo daqueles que a gente não consegue acordar. Pela minha visão periférica, vi Rose e Stephen se juntarem a nós, na luta. Eu teria a mandado sair dali se tudo não tivesse se tornado tão caótico. Mas eu tive que reconhecer que a entrada deles na briga tinha dado um reforço a mais. Rose era rápida e letal. Logo, o número e Strigois começou a diminuir, o que tornou tudo mais fácil. Ou bem, não tão difícil. O espaço para luta era mínimo e vez por outra, acabávamos batendo um nos outros. Quando só restavam dois Strigois, Alberta fez sinal para que os outros começassem a sair, enquanto eu e ela permanecemos lutando contra o último. Eu ainda pude ouvir a voz de Stephen.

“Rose, eles estão mortos. Parece que tem mais Strigois bloqueando a saída aqui. Vamos terminar com eles, antes do sol se por.”

Quando passei para a outra câmara, pude olhar aliviado para Rose por termos escapado daquela etapa. Tudo parecia tão irreversível, mas tínhamos conseguido derrubar um grande número e Strigois. Ela também me olhou com um breve alívio que não durou muito tempo. Logo estávamos em combate novamente. Corremos por um longo túnel, próximo à saída para encontramos o restante do nosso grupo e não demorou para nos depararmos com eles lutando contra mais Strigois. Nós avistamos Janine que se esforçava para vencer três Strigois. Com a nossa ajuda, a luta se terminou logo.

“Já acabou por este grupo. Mas parece que tem mais aqui do que pensamos. Acho que eles deixaram alguns para trás e foram atacar a escola. O resto do nosso pessoal – que sobreviveu – já saiu.”

“Tem outras sessões na caverna” Alberta falou “Pode ter Strigois escondidos lá.”

“Sim, pode ter.” Janine concordou “alguns sabem que estão vencidos e então, vão só esperar nós sairmos para escapar. Outros poderão vir atrás de nós.”

“O que vamos fazer?” perguntou Stephen “Vamos matá-los? Ou vamos nos retirar?”

Todos olharam para Alberta. Ela tinha que dar uma difícil resposta de forma rápida e certeira. Ela hesitou por poucos segundos. Mas quando falou novamente, era extremamente decidida.

“Nós vamos nos retirar. Pegamos o máximo que podíamos e o sol já está se pondo. Precisamos voltar para dentro das wards.”

Nós começamos a nos mover rapidamente para a saída, Rose caminhava ao meu lado, nossas respirações eram ofegantes. E eu estava aliviado por tudo já estar quase acabado e estarmos bem.

“Eddie saiu?” ela me perguntou.

“Sim. Tivermos praticamente que o obrigar a sair. Ele queria ficar para lutar.”

“Eu lembro desta curva.” Falou Janine “não estamos longe, logo veremos a luz do dia.”

Nós estávamos tão cientes da nossa vitória, que não percebemos quando sete Strigois pularam à nossa frente, nos pegando totalmente de surpresa.
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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Sex Out 07, 2011 11:37 pm

Deus me ajuda é agora que eu choro mesmo... Chegou o momento que eu não queria que chegasse mas em fim vou fica louca para espera na sua versão beijos vanu

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[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 5 Empty CAPÍTULO 42

Mensagem por shadowangel Ter Out 11, 2011 6:36 pm

Quatro Strigois estavam em um lado e três do outro. Alan, um dos guardiões que estava conosco foi atacado primeiro e foi derrotado. Em uma fração de segundos, um Strigoi o pegou pelo pescoço e o estalou, fazendo com que ele caísse morto. Nós começamos a lutar novamente, mas aqueles Strigois pareciam fortes e preparados. E muito ousados.

“Comecem a retirada!” Alberta gritou para Rose e para os outros que estavam próximos a ela. Imediatamente, todos nós começamos a correr em direção à saída. Talvez, por puro instinto de sobrevivência, não observamos os arredores, e nem as frestas de pedra da entrada. Havia mais Strigois escondidos ali, somente esperando para que passássemos. Nós não os vimos. Rose e outros conseguiram sair. Mas, um deles atacou Celeste, voando para o seu pescoço. Logo, espirros de sangue surgiram. Outro Strigoi me atacou. Raramente eu era pego de surpresa, mas desta vez, aconteceu. Eu não tive tempo de reagir e ele rapidamente me derrubou no chão. Eu tentei ferozmente me levantar, me debatendo e lutando, mas ele era extremamente forte e me segurava, eu estava em desvantagem e ele havia me imobilizado.

Eu comecei a travar contra ele uma batalha, ali no chão mesmo, mas eu sentia que estava perdendo. Foi quando ele conseguiu uma abertura e antes que eu pudesse me defender, senti suas presas cravando no meu pescoço. Eu pude ouvir um grito de um intenso pavor e desespero. Era Rose. Provavelmente, ela estava assistindo a tudo. Uma grande dor tomou conta de mim eu podia sentir o meu sangue ser sugado. Como um flash, alguns momentos da minha vida passaram na minha frente. Imediatamente, a conversa que eu tinha tido com ela se repetiu na minha mente. A voz de Rose ecoava nos meus ouvidos ‘Eu amo você e não quero continuar fingindo que não amo’. Não podia terminar assim. Eu tentei lutar ainda, mas a dor foi, aos poucos, sendo substituída por uma intensa sensação de prazer. Eu sabia o que era aquilo. Era a endorfina da mordida. Eu ainda podia ouvir, de longe, os gritos de Rose e dos outros, mas não conseguia distinguir uma palavra sequer. Eu pude ver várias pessoas me cercando, mas eu não sabia dizer se eram Strigois ou não. A endorfina tinha tomado completamente conta de mim, adormecendo meus sentidos e anulando qualquer capacidade que eu tinha de oferecer resistência. A sensação de prazer era indescritível. Todo o cansaço da luta tinha passado, toda a vontade que eu tinha de lutar, de resistir, se esvaiu.

As presas do Strigoi ainda estavam no meu pescoço, enquanto ele sugava todo o meu sangue. Eu comecei a sentir a minha visão escurecer e meu corpo todo amolecer. Era difícil de respirar e meu coração batia lentamente. Meus pensamentos deixaram de ser coerentes. Eu mal pude perceber, quando o Strigoi colocou seu sangue na minha boca. Eu tinha plena consciência do que estava acontecendo, mas meus sentidos não obedeciam minhas vontades, ele estava me transformando em um monstro e eu não conseguia impedir, não conseguia fazer nada. O gosto amargo desceu pela minha garganta e algo terrível começou acontecer dentro de mim. Uma estranha sensação de dormência e formigamento tomou conta de cada pedaço meu. Era como se tudo que existisse de bom estivesse saindo. Todos os meus valores, ideais, sonhos, senso de ética. Era como se a minha alma estivesse me deixando. Era como se uma enorme parte de mim estivesse sendo tirada. O Strigoi ainda continuou bebendo o meu sangue. Um enorme vazio foi tomando conta de mim e então, eu adormeci.

E depois acordei.

Honestamente, eu não sabia dizer por quanto tempo estive dormindo. Talvez por horas, dias, ou talvez, por apenas alguns minutos. Eu não sei.

Abri meus olhos e percebi que eu ainda estava na caverna. Mas ela não me parecia mais tão escura. Na verdade, era claro como o dia. O cheiro forte de terra e folhas invadia as minhas narinas e o barulho era ensurdecedor. O vento, aos passos, alguém estava sorrindo. Muitas pessoas estavam sorrindo e falando, eu podia ouvir. Os meus sentidos estavam totalmente apurados, pude perceber. Um gosto estranho estava na minha boca, um gosto que para mim era o melhor de todos. Meu corpo estava muito pesado, mas aos poucos, consegui começar a mover minhas mãos e pernas. Logo, consegui me sentar, tentando lembrar do que tinha acontecido. Não demorou, todos os últimos acontecimentos voltaram. A missão de resgate. A minha última luta. Rose gritando. Um Strigoi tinha me vencido, mas ele não tinha me matado, então...

Eu era um Strigoi agora. Eu sabia. Eu tinha certeza. Eu havia despertado.

Agora sabia que gosto era este na minha boca. Era sangue. Era disto que eu tinha sede. De sangue. Era isso que eu queria, que desejava. Mas havia algo mais que eu queria e algo que eu desejava loucamente. Rose. A imagem dela veio imediatamente à minha mente, e eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser ir até ela. Eu não sabia para quê e nem porque, mas eu precisava dela. Ao mesmo tempo, eu sentia que uma parte minha tinha sido arrancada. Eu não estava completo. E também sabia que eu não podia ir até ela. Eu tinha que sair dali, eu tinha que fugir dela. Não sabia porque, mas eu precisava ir para longe dela. Eram pensamentos conflituosos que começaram ao girar na minha mente.

Fiquei em pé, sem saber ao certo para onde ir. Segui o som das risadas e vozes que eu ouvia. Logo, encontrei um grupo de Strigois e a minha repugnância por eles cresceu dentro de mim e senti vontade de acabar com todos eles, eu os odiava, sem motivo algum, mas eu os odiava muito. Não que eu ainda tivesse aquele sentimento, de quando eu era dhampir, de exterminar os Strigois do mundo, mas agora era por um puro prazer de destruição. Eu só queria matar.

Um Strigoi loiro se destacou do grupo e veio até mim. Eu o reconheci. Foi ele que me derrubou. Ele que me transformou. Ele sorria secamente com um ar de superioridade. Uma intensa sensação de ódio por ele passou dentro de mim. Mas eu controlei a vontade de arrancar o pescoço dele. Pelo menos eu ainda tinha meu auto controle, ao menos isso.

“Olá, deixe-me apresentar. Sou Nathan. Eu lhe despertei, então você me deve reverencias.” Seu tom era um misto de vaidade com ironia.

A minha vontade de acabar com ele aumentou ainda mais, mas meu lado racional falou mais alto. Aliás, eu estava sentindo a minha mente funcionar ainda melhor que antes, de forma rápida e precisa. Minha capacidade de raciocínio lógico era dez vezes maior que antes. Então, me controlei. Ele podia ter algumas respostas que eu precisava.

“Por que você me despertou? Porque simplesmente não me matou?”

“Ora, ora, ora... eu sei quem você é, Dimitri Belikov. Um dos guardiões mais invencíveis da história. Você é famoso entre os Strigois. Muitos morrem de medo de você, poderoso Guardião Belikov!” Ele fez um gesto de reverência com as mãos e continuou “agora eu vou ser reconhecido como aquele que lhe derrotou. Você agora me deve devoção. Eternamente. Vou ter muito prestígio por isso. Galinda irá me elevar ao mais alto dos céus!” Ele sorriu como um babaca total.

A minha mente girava a mil. Ele era absolutamente louco em pensar que eu ia devotar, pelo resto da minha existência, um idiota como ele. Aliás, eu não prestaria devoção a ninguém. Eu podia sentir meus músculos fortes, podia sentir meus movimentos rápidos e os meus reflexo muito potentes. Se eu era considerado por eles como um guardião invencível, o que diriam agora, se eu os chamasse para a briga? Mas uma palavra na frase dele me atiçou a memória. Ele havia dito Galinda? Eu tinha tido uma instrutora com este nome que há muitos anos havia desparecido durante um ataque de Strigois.

“Galinda? Quem é Galinda?” perguntei.

Ele era tão panaca, mergulhado em sua vaidade, que nem percebeu meu interesse crescer.

“Galinda é a nossa líder. Ela que organizou tudo isso. Então você pode imaginar o potencial dela... quando ela ver você, ela irá me agradecer bastante. Parece que ela também lhe conhece.”

“Onde está Galinda? Onde posso encontrá-la?”

“Você não vai encontrá-la!” Ele exclamou como se fosse meu dono “eu vou levá-lo para ela como meu troféu! Ela está na Sibéria. Você dificilmente conseguirá chegar nela, sem a minha ajuda. Mas por hora, precisamos sair daqui. Esse nosso esconderijo não nos serve mais.”

“Tudo bem, eu serei o seu troféu. Eu irei com você onde você for.” Falei encenando uma falsa e repentina devoção. Depois que eu tivesse o que eu queria, eu me livraria deste imbecil. Eu tinha toda eternidade pela frente agora. Tempo era o que não me faltava.

Por hora, ele me daria o que eu precisava. Esta Galinda era a minha ex professora, eu tinha certeza. Eu precisava encontrá-la para saber o que seria de mim agora. A única coisa que eu sabia era que eu precisava ir para o mais longe possível dali. O mais longe possível de Rose. Era a única coisa certa que eu iria fazer, nesta minha nova existência.



***FIM***
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Mensagem por Luna Hathaway Ter Out 11, 2011 10:59 pm

Owwn, chorei *-*
Muito triste essa parte, eu sempre choro quando leio Sad
Ao menos ele não morreu..
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Mensagem por Convidad Qua Out 12, 2011 12:06 am

Nossa Garota parabéns, Tipuh vc mando
mto bein. Lógikuh o final é trsite, mas tipoh
vc conseguiu me prender
**********
Pq vc num escreve Promessa de Sangue. Vc conseguiu descrever
mto bein o meu sonho como um Strigoi, acho q ficaria perfeito.
Mas msm sem escrever o outro.
Parabéns ñ desistiu e mandou mto bein.

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Mensagem por Convidad Qua Out 12, 2011 1:08 pm

parabéns os cap. ficam todos muito bom, fico muito feliz por ter lído a sua historia na versão do Dimitri vc tem muito talento continuar assim que você vai ter muito futuro, para mim você já uma otima escritora. Vou sentir sua falta espero por mais versões sua. Obrigada por tudo. Um garnde beijo para você é até a proxima vanu

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