Vampire Academy Brasil
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

+4
Naiâni B.
Jully
Lillyth V. Mazur
shadowangel
8 participantes

Página 3 de 6 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6  Seguinte

Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Ter Ago 23, 2011 1:30 pm

[b] Meu Deus garota, voce tem uma criatividade admirável, não me surpreenderia se vc publicasse seu próprio livro Smile ! PARABÉNS!!!!!!!!

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por shadowangel Qua Ago 24, 2011 8:44 pm

Brunah Grassi escreveu:[b] Meu Deus garota, voce tem uma criatividade admirável, não me surpreenderia se vc publicasse seu próprio livro Smile ! PARABÉNS!!!!!!!!


Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy eu queria mesmo escrever um livro meu, mas isso é algo distante.... rsrsrrs
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty CAPÍTULO 17

Mensagem por shadowangel Qua Ago 24, 2011 8:48 pm

Notas iniciais do capítulo:

Algumas das partes deste capítulo não existem no livro, foram coisas da minha imaginação, afinal de contas, Dimitri precisa ter uma vida fora das vistas de Rose, não acham?



Naquela manhã, eu levantei muitíssimo cedo. Era quase madrugada para os Morois, quando segui para sala de ginástica do prédio dos guardiões. Eu passei boa parte da noite repassando a conversa que tivemos com Victor e todos os acontecimentos que o levaram para esse julgamento. Eu me sentia muito ansioso pelo que viria. Não sabia o que esperar dele e não conseguia deixar de pensar que ele podia destruir a mim e a Rose com apenas algumas palavras, desde que ditas na hora certa. Bem, hora certa para ele. Eu tinha que extravasar aquela tensão, não podia chegar ao tribunal exalando emoções, eu precisava me manter em perfeito controle, mas isso era algo que sempre exigia muito de mim.

A sala de ginástica estava praticamente vazia. Olhei em volta, buscando o melhor aparelho para trabalhar. Em um canto, um guardião corria em uma esteira com fones nos ouvidos. Mais adiante, outro pulava corda rapidamente, tanto que não era possível ver a corda passando por ele. Os dois pareciam perdidos em seus próprios mundos. Fui até um saco de pancadas e dei um soco forte nele, fazendo com que ele pendesse de um lado para o outro. Então, coloquei luvas de proteção em minhas mãos e voltei para o saco. Dei outro soco e mais outro. Repeti aquele movimento incontáveis vezes, alternando com chutes. Depois de algum tempo, já me sentindo exausto, parei ao som de pequenas batidas de palmas, como se fossem aplausos de uma só pessoa.

“Belo desempenho” a voz feminina falou atrás de mim.

Virei e vi uma velha conhecida. Ela se chamava Margarete e era uma das poucas guardiãs da Corte. Também tinha sido apaixonada por mim, ainda quando estávamos na Academia. Mas isso foi há muito tempo, um passado tão distante para mim, que nem parecia meu.

Ela era loira, com cabelos curtos e a pele bem queimada do sol, fruto dos treinamentos ao ar livre. Ela também era baixa, praticamente do mesmo tamanho de Rose e tinha grandes olhos azuis. Quando éramos estudantes, ela era uma bela garota damphir, mas agora, ali olhando para ela, percebi que a vida de guardiã tinha levado muito de sua beleza.

“Olá Margarete, quanto tempo.” Falei, puxando uma toalha e enxugando o suor que molhava todo o meu rosto.

“É. Muito tempo.” Ela me analisou por poucos segundos. Um pequeno e sagaz sorriso apareceu em seu rosto “Você está cada dia melhor. Na luta.” Eu não respondi, mas entendi perfeitamente aquele duplo sentido de suas palavras. Então ela continuou “Como sempre fechado e estóico. O que faz na Corte? Acompanhando o seu novo protegido?”

“Protegida. Sou guardião da Princesa Vanilisa Dragomir” aparentemente ela não sabia muito sobre a minha vida, muito menos sobre o julgamento e presumi que, de fato, ele estava sendo realizado de forma bastante discreta, se chegou ao ponto dos próprios guardiões da Corte não tomarem ciência do seu acontecimento.

“Ah, claro, é um belo status proteger uma princesa de uma família rara como a dela. Precisa ser muito bom para conseguir isso. E bom, é claro que você é.” Novamente, seu tom sugeria outro duplo sentido “Mas ela não deveria estar na escola?”

Eu assenti com a cabeça “Ela tinha uns assuntos para resolver por aqui.”

Ela olhou em volta, e depois voltou sua atenção para mim, realmente não entendendo que eu não estava com muita vontade de conversar.

“Você ficará na Corte até quando? Podíamos sair esta noite. Lembrar os velhos tempos. Eu não estarei em serviço e-“

“Ei, Belikov!” Peter, o outro guardião, que também veio ao julgamento me chamou, se colocando atrás de Margarete, cortando o que ela dizia “Estive lhe procurando por toda parte. A Guardiã Petrov gostaria de falar conosco, antes de partirmos para... a nossa missão. Ela tem algumas orientações para nos dar” sua voz era bem cautelosa.

“Claro, eu já estava indo me aprontar mesmo.” Me voltei para Margarete e falei “Foi um prazer lhe rever.”

“O prazer foi todo meu, Dimitri. Pense no meu convite. Você saberá como me encontrar” ela falou com uma voz baixa e piscando o olho esquerdo para mim.

Eu forcei um sorriso, quando passei por ela, agradecendo mentalmente por Peter ter aparecido. Escapadas românticas era tudo que eu não precisava hoje.

Voltei para o meu quarto, onde me aprontei rapidamente. Saí e fui diretamente para a sala onde Peter tinha dito que Alberta nos encontraria. Lá, ela passou algumas rápidas instruções sobre os procedimentos do julgamento e orientações dadas pela rainha para que tudo fluísse dentro do planejado. Nós, os guardiões, falaríamos primeiro. Depois seria a vez de Christian, Rose e, por fim, seria a vez de Lissa.

“No mais” falou Aberta depois de dar todas as instruções “vocês somente tem que dizer a verdade. Basta que falem tudo o que viram e viveram.”

Fomos direto para o tribunal e nos acomodamos nos acentos reservados para nós. De lá eu pude ver Rose sentada ao lado de Lissa. Ela usava o uniforme de guardiã que eu havia lhe enviado e sim, ela estava mais linda do que eu tinha imaginado que ela ficaria. Sorri internamente ao ver que ela tinha prendido cuidadosamente o cabelo em um rabo de cavalo no topo de sua cabeça. Olhá-la assim, trouxe a mim de volta a sensação que tive quando toquei nos cabelos dela pela primeira vez. Tinha sido no ginásio da Academia, quando ela tinha falado que não queria usar cabelos curtos. Meus pensamentos foram cortados com a entrada de Victor no recinto, com os olhos astutos, varrendo tudo ao redor. Ao mesmo tempo, usa postura era totalmente despreocupada. Dei o meu máximo para me manter imparcial.

Depois de Victor, a rainha Tatiana entrou, com seu ar típico de monarca. Todos da sala se levantaram e se ajoelharam em reverência. Permanecemos assim, até que ela se sentasse, dando início ao julgamento.

Um por um, os guardiões se colocaram no lugar reservado às testemunhas e narraram o que aconteceu. Os depoimentos eram muito parecidos, uma vez que todos estavam juntos quando o fato se deu, isso dava ainda mais credibilidade a acusação, já que ninguém entrou em contradição. Eu fui o último a ser chamado e me coloquei na frente deles, contando tudo que se passou em detalhes, não fugindo do que os outros falaram. Exceto que, eu tinha uma parte da história muito melindrosa. Um acontecimento que eu tinha que mascarar, mas que atormentava minhas noites, surgido sempre em minha mente. Fiz um esforço quase sobrenatural para manter frio e calculista, enquanto falava.

“Eu estava com a minha estudante, Rose Hathaway. Ela divide uma ligação psíquica com a princesa e foi a primeira a sentir o que tinha acontecido.”

O advogado de Victor mexeu em alguns papéis que estavam em cima da mesa e olhou para mim. Eu sabia exatamente o que ele iria me perguntar, então me preparei para a resposta.

“Baseado nos eventos, parece que houve um lapso de tempo entre ela ter descoberto o que aconteceu e o alerta dado aos outros guardiões.” Ele falou calmamente, seu tom não sugeria nada.

“Ela não pôde agir porque o Sr. Dashkov lançou um feitiço contra ela que a fez me atacar.” Falei levemente e ninguém pareceu perceber como meus sentidos estavam conflituosos dentro de mim. Eu sempre busquei fazer a coisa certa e falar a verdade entrava entre elas. Principalmente estando sob juramento. “O Sr. Dashkov é usuário da terra e uma pessoa com esse poder pode usá-lo como uma compulsão para influenciar nossos instintos. Neste caso, ele canalizou a raiva e a violência dela em relação a um objeto.” Estas minhas palavras fizeram Victor abafar uma risada irônica. A juíza se virou duramente para ele, em repreensão.

“Sr. Dashkov, respeite o decoro desta corte.”

Victor balançou a mão, ainda sorrindo “eu sinto muito Meritíssima e Vossa Majestade, mas algo no testemunho do Guardião Belikov disparou a minha risada. Não vai acontecer novamente.”

Eu não me deixei afetar por aquele comentário dele e terminei meu testemunho confiante e impassivo.
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Qui Ago 25, 2011 12:08 am

[b] Bem, se é distante eu não sei, mas que vc tem talento, isso vc tem de sobra! É criativa, utiliza normas cultas de linguagem , dá prazer em ler!
Desculpe a indescrição, mas quantos anos vc tem???

Bjs

OBS: só pra constar o cap. está perfeito!

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por shadowangel Qui Ago 25, 2011 6:00 pm

Brunah Grassi escreveu:[b] Bem, se é distante eu não sei, mas que vc tem talento, isso vc tem de sobra! É criativa, utiliza normas cultas de linguagem , dá prazer em ler!
Desculpe a indescrição, mas quantos anos vc tem???

Bjs

OBS: só pra constar o cap. está perfeito!


Ahh obrigada, tomara que um dia aconteça....
Eu sempre gostei de ler e de escrever e tb achei que dimitri tão sério tinha que ter um pensamente mais culto.. rsrs

td bem... eu tenho 23 anos rs Embarassed
bjs


Última edição por shadowangel em Qui Ago 25, 2011 6:07 pm, editado 1 vez(es)
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty CAPÍTULO 18

Mensagem por shadowangel Qui Ago 25, 2011 6:03 pm

Depois do testemunho de Christian, Rose caminhou firmemente, transmitindo muita auto confiança, embora não encarasse ninguém da sala. Ela se colocou em frente a juíza e prestou juramento de falar a verdade, mas eu sabia que este juramento seria quebrado assim que o feitiço de luxúria fosse mencionado. Eu não me sentia bem com aquilo, mas não era algo que tínhamos escolha. Neste caso, a mentira era a única saída.

Rose tomou assento no banco das testemunhas e começou a narrar tudo que sabia. O seu depoimento era rico em detalhes, uma vez que ela presenciou os fatos pela mente de Lissa, porém, em alguns momentos, o testemunho se igualava com o meu e dos demais guardiões. Ela passou pela parte do feitiço com simplicidade, repetindo praticamente a mesma história minha e não se importando com a expressão irônica de Victor, que ouvia tudo com um sorriso nos lábios.

O rosto de Rose se manteve calmo todo tempo, me deixando surpreso e orgulhoso por ela conseguir manter seu controle, mesmo diante da grande ameaça que Victor ainda era. Ele podia, a qualquer momento, tomar a palavra e arruinar tudo. Mas ele não fez isso, bem, pelo menos ainda não. No final das contas, Rose tinha aprendido algo em nossas aulas, pensei comigo mesmo.

Depois de Rose, Lissa seguiu para seu testemunho. Sua maneira de narrar a história e, talvez por ter sido a vítima, fez com que todos escutassem atentamente, dando uma nova visão do acontecido. Todos a olhavam com compreensão e compaixão, principalmente quando ela narrou a tortura que Victor a impôs. Até a rainha tinha demonstrado uma expressão mais suave ao ouvir a narrativa.

Quando Lissa terminou, a acusação passou para o interrogatório de Victor, que respondeu tudo de forma alheia, como se não tivesse se passado com ele. Na realidade, aquele momento era como se não fosse com ele, de tão tranquilo e calmo que estava. Quando a advogada de acusação questionou sobre ele incentivar sua própria filha a se tornar um Strigoi, ele simplesmente respondeu sem remorso “Natalie tomou sua própria decisão”.

Infelizmente, aquela resposta dele não satisfez a acusação que levantou um ponto que eu esperava que tivesse ficado para trás e passado despercebido.

“Você pode dizer isso sobre todos que você usou para atingir seus objetivos?” ela questionou duramente “O Guardião Belikov e a Srta. Hathaway não tiveram escolha no que você os obrigou a fazer.”

Victor sorriu. Porque ela tinha que trazer isso novamente? Senti meu corpo ficar tenso, já prevendo que algo viria dele.

“Bem, isto é uma questão de ponto de vista. Honestamente, eu não acho que eles se importaram. Mas se você tiver tempo depois deste caso, Meritíssima, talvez você queira considerar que eu formalize a denúncia de um caso de estupro.”

Senti o sangue ferver em minhas veias. Ele realmente tinha começado a cumprir suas ameaças. Eu senti minha vista escurece com a fúria tomando conta de mim. Eu esperei a reação de todos, lutando para me manter em controle. Mas, ao contrário, ninguém nos olhou ou apontou para nós. Todos davam a Victor um olhar de ultraje e então percebi que era aquilo que ele queria. Ele não queria nos denunciar e sim nos provocar. As pessoas cochichavam e eu percebi que era algo que elas não imaginariam que acontecessem e que Victor só estava insinuando aquilo para tirar a atenção de cima dele. Também acredito que eu construí uma imagem séria e centrada, ninguém imaginaria que eu seria capaz de ter este tipo de conduta.

Resisti ao impulso de olhar para Rose, não queria dar a ninguém motivos para pensar que o que Victor falava era verdade. A juíza não se deixou levar por ele e o puniu por fugir do tema. Logo após isto, a rainha assumiu, dando a ele o veredito de culpado, o sentenciando a prisão perpétua. Eu considerei uma pena justa. A prisão iria reduzir muito sua atuação, muito embora eu soubesse que não que não iria deixá-lo totalmente fora de circulação. Victor permaneceu calmo e cheio de gracejos. A rainha finalizou a sessão e todos se levantaram para sair. Eu fui imediatamente para perto de Lissa, atento para cada movimento das pessoas da sala. Eu precisava lhe dar proteção, não podíamos prever do que Victor era capaz de fazer e nem quais pessoas podiam se aliar a ele.

Victor foi escoltado para fora, mas parou ao chegar perto de Lissa.

“Vasilisa, acredito que você esteja bem.” Ele falou secamente. Lissa não respondeu e ele continuou “Sinto por não termos tido a chance de conver, mas tenho certeza de que vamos fazê-lo da próxima vez.”

“Anda” um dos guardiões que o escoltava falou, o puxando para fora.

“Ele é louco” Lissa falou, enquanto observava ele ir “eu não consigo acreditar no que ele disse sobre você e Dimitri.”

Rose me olhou e não foi preciso palavra alguma para saber o que ela estava sentido. Até porque não podíamos falar ali. Seu olhar transmitia alívio e eu sabia que ela podia ver esse sentimento em mim também. Estivemos a um passo de ter as nossas vidas arruinadas.

Christian abraçou Lissa e Rose observou a cena, com enigma em seus olhos. Eu não sabia dizer o que ela estava sentindo. Foi quando vi Adrian se aproximar dela e a puxar pelo braço.

“Você está bem, pequena damphir? Dashkov disse algumas... hum... coisas sugestivas.”

A voz de Adrian era suave, ele sabia, de alguma forma, dos sentimentos que eu e Rose tínhamos um pelo outro. Ela se aproximou dele e falou baixo. Eu me esforcei para ouvir, em meio ao som das conversas paralelas da sala.

“Ninguém acreditou nele. Acho que está tudo bem. De qualquer forma, obrigada por perguntar.”

Ele sorriu e segurou o nariz de Rose “Dois agradecimentos seus em dois dias, eu não suponho que não vou ter, uh, uma gratidão especial.” Lá estava Adrian flertando com ela novamente.

“Não. Você vai ter que imaginar.”

Ele deu um meio abraço em Rose e eu me senti mal. A vontade que eu tinha era de pegar ele pela gola da camisa e jogar ele para fora dali.

“Certo. Mas eu tenho uma boa imaginação”

O grupo começou a sair e eu os acompanhei, ainda fazendo a guarda de Lissa, quando Priscilla Voda correu em direção a ela “a rainha gostaria de lhe encontrar, antes de você partir. Em particular”

“Claro.” Lissa respondeu a seguindo.





Fui até o meu quarto, arrumar minhas coisas, nós partiríamos logo. Na verdade, eu não tinha muitas coisas para guardar. Estava quase terminando, quando o meu telefone tocou. Era Alberta avisando que o vôo sofreria um atraso de três horas, por questões técnicas. Então, resolvi sair para dar umas voltas pelas lojas da Corte. Rose faria aniversário em breve, pensei que podia lhe comprar um presente. Na saída da casa de hóspedes, encontrei Lissa que vinha entrando. Ela me deu um sorriso encantador.

“Princesa” lhe dei pequeno um aceno com a cabeça.

“Ah, Dimitri, você nunca deixa essas formalidades de lado, não é?”

Eu neguei com a cabeça e ela continuou “fiquei muito indignada com a insinuação de Victor hoje. Como ele pôde falar algo assim de você e Rose? Achei isso um verdadeiro absurdo”

“Ele seria condenado e sabia disso. Ele apelou para o que podia. Ele podia ter insinuado qualquer coisa sobre qualquer pessoa. Foi uma atitude desesperada dele, como se fosse uma última cartada.” Falei de forma indiferente.

Ela fez uma expressão de concordância. “Bem, eu vou agora ao meu quarto, aguardar Rose voltar. Estou curiosa para saber o que a rainha queria falar com ela.”

“A rainha a chamou?”

“Sim, mas não adiantou qual era o assunto. Estou morrendo de curiosidade. Nessas horas eu queria que a nossa ligação fosse dos dois lados.”

Eu lhe dei um pequeno sorriso e nos despedimos. Até eu tinha ficado curioso para saber o que a rainha tinha para falar com Rose, mas dificilmente ela me contaria.
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Qui Ago 25, 2011 8:18 pm

Eu AMOO ler, escrever tbm, mas é ai que entra o talento pra coisa! Sobre o Dimitri, vc conduziu perfeitamente o comportamento sério com seus pensamentos! Eu tbm tenho 23!!!!!!! Espero poder conversar mais com vc!

Até mais!

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Dom Ago 28, 2011 10:32 am

adoro ler tbm ,mas nao tenho nenhum talento para escrever,rsrs.fico admirada com quem tem esse talento.espero que vc escreva seu proprio livro,pois como disse a Brunah talento vc tem pra dar e vender.comece aos poucos,vc e muito criativa e certamente ja tem muitas ideias.bem quando isso acontecer por favor nos avisse.

kkk ...nao vou falar a minha idade,so vou dizer que sou casada tenho 2 filhas.(estou ficando velha).

bjs...



olha esta perfeito o cap.

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por shadowangel Dom Ago 28, 2011 12:22 pm

Brunah Grassi escreveu:Eu AMOO ler, escrever tbm, mas é ai que entra o talento pra coisa! Sobre o Dimitri, vc conduziu perfeitamente o comportamento sério com seus pensamentos! Eu tbm tenho 23!!!!!!! Espero poder conversar mais com vc!

Até mais!


Poxa, fico muito feliz quando alguém me incentiva rs
Podemos conversar mais sim, adoro conhecer gente nova
abs
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por shadowangel Dom Ago 28, 2011 12:25 pm

anne escreveu:adoro ler tbm ,mas nao tenho nenhum talento para escrever,rsrs.fico admirada com quem tem esse talento.espero que vc escreva seu proprio livro,pois como disse a Brunah talento vc tem pra dar e vender.comece aos poucos,vc e muito criativa e certamente ja tem muitas ideias.bem quando isso acontecer por favor nos avisse.

kkk ...nao vou falar a minha idade,so vou dizer que sou casada tenho 2 filhas.(estou ficando velha).

bjs...



olha esta perfeito o cap.

rsrsrs eu tb não costumo dizer muito a minha idade, quem me conhece sabe disso, é uma besteira minha...
Bem, na verdade eu tenho muitas ideias sobre um livro, mas a história nao tem nada a ver com vampiros ou algo do genero...
Qto a publicar, sei que é bem complicado...

mas quem sabe algum dia, não é?
bjs
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty CAPÍTULO 19

Mensagem por shadowangel Dom Ago 28, 2011 12:26 pm

Passei pelas ruas da Corte e percebi que a notícia da condenação de Victor já corria por toda a parte. Fui em direção ao centro comercial e entrei em uma loja que vendia um pouco de tudo. Era como se fosse uma loja de departamentos compacta. Eu já sabia o que dar de presente a Rose e fui ao departamento que vendia aquele artigo. Andei pelas prateleiras e sorri mentalmente ao encontrar. Ela realmente ia adorar isso. Passei no caixa e pedi para embrulharem para presente. Voltei ao meu quarto, e coloquei o pequeno embrulho dentro da minha valise. Ainda faltaria algum tempo para decolarmos, então resolvi ler um pouco.

E, como sempre, eu estava completamente compenetrado na minha leitura, quando o telefone tocou.

“Belikov?” a voz de Aberta chamou no outro lado da linha “nosso avião já está praticamente pronto para decolar. Conseguimos antecipar um pouco a hora do vôo. Preciso que você encontre Vasilisa e Rosemarie, elas foram vistas indo em direção ao SPA há mais de uma hora.”

Vesti meu casaco e caminhei até o SPA. Uma brisa fria soprava, indicando que a temperatura havia caído ainda mais. Cheguei até a recepção e lá me indicaram o caminho da sala onde Rose e Lissa estariam cuidando das unhas. Não pude deixar de ficar surpreso por Rose se preocupar com suas unhas, diante de toda responsabilidade que a aguardava como guardiã. Lá, uma manicure chamada Eve me disse que elas tinham ido se consultar com uma vidente. Outra coisa que me deixou ainda mais surpreso. Rose não era o tipo de pessoa que se preocupava com seu lado espiritual, ainda que fosse místico. Só poderia ter sido uma idéia de Lissa.

Passei pelos corredores, seguindo mentalmente as instruções do caminho dadas por Eve. Encontrei a sala indicada, mas não havia ninguém na recepção. Então, dei uma batida leve na porta e abri, colocando minha cabeça para dentro. Vi Lissa e Rose sentadas em frente a uma mulher Moroi vestindo preto e coberta de jóias. Ela se chamava Rhonda, como haviam mencionado no salão do SPA.

“Ah, eles disseram que vocês estavam aqui.” Entrei olhando para a vidente, não deixando de me sentir tentado a pedir uma consulta. Ela me olhava com certa indagação e eu lhe dei um breve aceno em respeito “Desculpe interromper, mas eu preciso levar estas duas para o avião.”

Rhonda me olhou, como se pudesse examinar a minha alma. Eu senti calafrio passar pela minha espinha. Eu conhecia bem aquele tipo de olhar. Era igual ao que a minha avó me dava, quando tinha algum pressentimento. Ela também tinha o dom de fazer previsões sobre o futuro e eu cresci aprendendo a respeitar, admirar e, de certa forma, seguir isso. E agora, diante do olhar de Rhonda, eu experimentei novamente a sensação de que tinha algo que eu precisava saber. Algo sério iria acontecer e ela estava enxergando isso naquele momento. Algo que eu não poderia ignorar.

“Não tem nada para se desculpar” ela falou sem tirar os olhos de mim “mas, talvez você tenha tempo para uma leitura”. Seu tom não sugeria uma pergunta e sim quase uma imposição.

Realmente, eu não poderia ignorar isso. Então, puxei uma cadeira que estava ao lado de Rose e sentei em frente a mesa, começando a ficar preocupado com o que viria.

“Obrigado” falei polidamente, sentindo a preocupação tomar conta de mim.

Ela puxou as cartas que estavam dispostas na mesa e começou a embaralhar rapidamente, depois pedindo para que eu cortasse em três partes. Dali, ela tirou três cartas e arrumou na mesa. Eu conhecia bem aquelas cartas. Na verdade, eu conhecia todas as cartas. Eu vi muitas vezes minha avó jogar a sorte para mim e aprendi a ler o significado de todas, juntamente com ela, apesar de não ter o dom para fazer as previsões.

Rhonda mostrou o cavaleiro de paus, a roda da fortuna e o cinco de copas. Ela olhou para as cartas, como se elas fossem um portal para o futuro e depois me olhou profundamente.

“Você irá perder o que mais valoriza. Aprecie isso enquanto você ainda pode” ela então apontou para a carta da roda da fortuna e acrescentou “a roda está girando. Sempre girando.”

Aquelas palavras dela fizeram com que eu sentisse um calafrio ainda maior passar por mim. Não era uma leitura boa e a roda girar indicaria que seria breve. Eu sabia disso. Eu fiquei olhando para aquelas cartas, tentando buscar uma resposta para aquela previsão. O que eu perderia? O que eu mais valorizava? Fazendo uma breve lista mental, me ocorreu que eu valorizava muito mais coisas do que eu tinha conhecimento. E eu não queria perder nenhuma delas.

Senti que Lissa e Rose me olhavam de forma questionadora e voltei para a realidade que tinha me trazido até aqui. Tínhamos que viajar de volta para a Academia e já estávamos atrasados. Olhei novamente para Rhonda e lhe cumprimentei com um breve aceno “Obrigado.” Ela me devolveu o aceno e nós nos levantamos.

Um damphir que estava na sala nos cumprimentou e disse que a leitura tinha sido por conta dele “Isso valeu a pena” ele falou se dirigindo a Rose “valeu a pena ver você pensar dez vezes sobre o seu destino.”

Obviamente, Rose não estava levando nada daquilo a sério e ridicularizou “Sem ofensas, mas estas cartas não me fizeram saber nada sobre qualquer coisa que fosse”. Ele apenas sorriu em resposta.

Nós já estávamos seguindo para a sala da recepção, quando Lissa voltou para a sala de Rhonda.

“Com licença”

“Sim?” Rhonda respondeu.

“Isso vai lhe soar estranho, mas... hum, você poderia dizer em qual elemento se especializou?”

Uma leve e agradável brisa passou pelo cômodo “Ar. Por quê?”

“Nenhuma razão” respondeu Lissa “Obrigada novamente.”
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty CAPÍTULO 20

Mensagem por shadowangel Seg Ago 29, 2011 6:06 pm

Saímos andando apressadamente para a pista de decolagem. Nossas bagagens já haviam sido encaminhadas para lá. No caminho, fiquei quieto, ainda com as palavras de Rhonda em minha mente. Ela tinha razão. A todo momento algo que eu valorizava era colocado em perigo. Hoje, durante o julgamento de Victor, eu tive um exemplo disso. Ele podia ter arruinado com a minha vida em poucos minutos. Toda a minha carreira de guardião, tudo que eu me preparei e lutei para ser e conseguir, podia ter sido destruído, sem formas de conserto. E ainda tinha Rose. Eu a observei caminhando ao meu lado, também em silêncio e senti meu coração apertar. Eu a amava muito e sabia que não podia ficar com ela, mas e se Rhonda tivesse se referindo a isso? O que o futuro nos reservaria? Quanto tempo eu ainda teria com Rose ao meu lado? Eu poderia viver o resto da minha vida sem sequer ter tentado fazer com que desse certo?

Chegamos próximo ao avião e Lissa se afastou de nós, indo encontrar Christian. Rose olhou para mim, como se ela estivesse esperando somente por isso para falar: ficar sozinha comigo.

“Você ainda está pensando no que Rhonda lhe disse? Aquela mulher é uma vigarista.”

Aquela maneira espontânea que Rose tinha de falar me distraiu um pouco da tensão que eu sentia “Porque você diz isso?” falei, parando próximo ao avião. Estava muito frio ali fora, mas tínhamos que aguardar autorização para o embarque.

“Por que ela não nos disse nada! Você precisava ter ouvido o que ela falou sobre o meu futuro. Foi apenas uma frase e dizendo o óbvio. Lissa teve mais sorte, mas não foi algo tão profundo. Rhonda disse que ela será uma grande líder. Falando sério, não é muito difícil descobrir isso.”

Eu dei um pequeno sorriso. Só mesmo Rose para me distrair daqueles pensamentos que começaram a me assombrar. Ela precisava conhecer mais da vida e das coisas ocultas que nos cercavam. Principalmente quando se trata de previsões sobre o futuro. Nem sempre o que parece óbvio é o que estamos vendo. Isso pode estar revelando um momento chave para nós no futuro, enquanto só estamos conseguindo associar a previsão ao momento presente.

“Você teria acreditado se ela tive lhe dado uma leitura mais interessante?”

“Talvez se fosse boa...” Eu sorri novamente e então ela acrescentou “mas você levou a sério. Porque? Você realmente acredita nesse tipo de coisa?”

“Não é que eu acredite... ou que não acredite” falei puxando o gorro que eu usava mais para baixo, para cobrir minhas orelhas. O frio era muito grande. “Eu só respeito pessoas como ela. Elas têm acesso a um conhecimento que outras pessoas não têm.”

“Ela não é uma usuária do espírito. Então, eu não tenho certeza de onde ela consegue ter esse conhecimento. Eu ainda acho que ela é uma farsante.”

“Na verdade, ela é uma vrăjitoare.”

“Uma... uma o quê? Isso é russo?”

“Romeno. Bem, quer dizer, não tem uma tradução. ‘Bruxa’ é o mais próximo, mais ainda não é certo. A idéia de bruxa não é a mesma dos americanos.”

Rose me olhou de forma pensativa, sua expressão dizendo que ela estava se interessando por aquele assunto. Então eu continuei falando, era uma forma de me distrair da preocupação que aquela leitura tinha deixado em mim.

“Minha avó era como Rhonda. Quer dizer, ela praticava as mesmas artes. Em questão de conselhos, elas são muito diferentes.”

“Sua avó era uma v- tanto faz?”

“Se chama outra coisa em russo, mas tem o mesmo significado. Ela costumava ler cartas e dar conselhos. Era como ela ganhava a vida.”

Um ar de constrangimento passou pelo rosto de Rose. Acho que ela estava revendo o conceito dela sobre vigaristas.

“Ela acertava? Em suas predições?” ela perguntou me olhando de forma desconfiada.

“Às vezes. Não me olhe desse jeito.”

"De que jeito?"

“Você tem no seu rosto um olhar que diz que você acha que eu estou me iludindo, mas você é educada demais para falar algo a respeito.”

Ela realmente estava me olhando de forma incrédula. Era como se ela não pudesse acreditar que alguém racional como eu me deixasse levar por uma coisa tão sem fundamento. Mas ela não sabia que muitas coisas construíam nossas crenças ao longo da vida.

“Se iludindo é meio pesado. Eu só estou surpresa. Só isso. Eu nunca esperei que você acreditasse neste tipo de coisa.”

“Bem, eu cresci com isso, então não me parece totalmente estranho. Mas como lhe disse, não tenho 100% de certeza.”

Um protesto de Adrian junto do avião cortou nossa atenção. Só então percebi novamente que tinha outras pessoas próximas a nós. Por um momento tive a impressão que só tinha e eu e Rose ali. Até o frio que estava fazendo pareceu diminuir, na presença dela.

“Eu também nunca pensei que você tivesse uma avó viva. Quero dizer, obviamente você teve. Mas ainda assim... é estranho pensar em você vivendo com uma. Era estranho ter uma avó bruxa? Assustador? Ela ameaçava lançar um feitiço, caso você se comportasse mal?”

“A maior parte do tempo ela só me ameaçava me deixar de castigo no quarto.”

“Isso não me parece muito assustador para mim.”

“É porque você não a conhece.”

“Ela ainda está viva?”

“Sim. É necessário mais do que a idade para matá-la. Ela é durona. Na verdade, ela foi uma guardiã por muito tempo.”

“Verdade? Então ela desistiu porque – hum, para tomar conta dos filhos?”

“Ela tem ideias muito fortes sobre família – ideias que provavelmente soariam machistas para você. Ela acredita que todos os damphirs deveriam treinar e tornarem-se guardiões, mas todas as mulheres deveriam voltar para casa para criar seus filhos.”

“Mas não os homens?”

“Não. Ela acha que os homens deveria ficar e matar os Strigois.”

“Humm...” Rose ficou pensativa por um momento e acrescentou uma piada “Então você teve que ir. As mulheres da sua família lhe expulsaram.”

Eu tive que sorrir. Minha mãe jamais me mandaria embora. “Dificilmente, minha mãe me aceitaria de volta em um segundo, se eu resolvesse voltar para casa.”

Eu continuei sorrindo, ao lembrar da minha mãe. Como eu sentia saudades de casa, e tudo aumentava pelo fato de não poder voltar. Elas não viviam em um ambiente que eu aprovava. Eu preferia que as mulheres da minha família tivessem o mesmo comportamento de Janine. Que tivessem filhos, tudo bem, mas que seguissem a carreira de guardião. Era bem melhor do que ficar 'recebendo' Morois que nunca as valorizavam.

Não muito longe, ouvi Adrian reclamar novamente do frio, querendo embarcar logo. Realmente estávamos congelando ali, então fomos autorizados a entrar no avião, repetindo praticamente a mesma disposição dos acentos da viagem de ida. Exceto que Lissa sentou perto de Rose, contando para todos as novidades do encontro delas duas com a rainha. Falou como Rose tinha sido elogiada pela sua bravura em atacar os Strigois e dos planos que a rainha tinha em mandar Lissa para Lehigh, após a formatura. Eu não prestei muita atenção na conversa deles, mas pude perceber que, pelo tom de Rose, a sua visita à rainha não tinha sido nada boa. Provavelmente estava longe da sessão de elogios que Lissa tinha narrado.
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Ter Ago 30, 2011 3:31 pm

ai meu deus vc tinha que parar ai????!!!!!! eu to quase morrendo kkkkk!
a fic esta otima !!!!!eu queria muito que vc escrevesse sobre o quarto livro ( e o meu favorito!) mas entendo seu receio afinal a personalidade do dimitri mudaria completamente, o que seria aterrorizante .
continua logo viu !!!bjs

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por shadowangel Ter Ago 30, 2011 9:36 pm

isa v.a.forever escreveu:ai meu deus vc tinha que parar ai????!!!!!! eu to quase morrendo kkkkk!
a fic esta otima !!!!!eu queria muito que vc escrevesse sobre o quarto livro ( e o meu favorito!) mas entendo seu receio afinal a personalidade do dimitri mudaria completamente, o que seria aterrorizante .
continua logo viu !!!bjs


É só pra dar um pouquinho de suspense rssrs
apesar de dimitri ser um strigoi, o quarto livro é um dos meus favoritos tb!!!
Eu juro que vou tentar escrever o pov de dimitri pra ele...

bjs
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty CAPÍTULO 21

Mensagem por shadowangel Ter Ago 30, 2011 9:38 pm

O avião começou a decolar e assim que ganhou os ares, ouvi a voz estridente de Rose vinda de lá de trás.

“Filho da mãe!” ela exclamou, com um gemido. Eu me virei, olhando por cima dos bancos.

“Você está sentindo dor de novo?” Lissa perguntou preocupada.

“Você sempre teve problemas para voar?” Adrian perguntou, acenando para a aeromoça lhe trazer uma bebida, como sempre.

“Nunca. Droga, eu não quero passar por isso de novo.” Ela falou por entre os dentes. Realmente, era algo muito estranho. Ela estava muito bem, poucos minutos atrás, enquanto conversávamos e agora, estava sentindo dor novamente. Não era algo normal. Eu já tinha viajado de avião com ela algumas vezes e nunca tinha visto ela passar por isso. O silêncio veio de lá de trás e eu assumi que eles tinham deixado Rose descansar um pouco.

Passei boa parte do vôo ainda pensando nas palavras de Rhonda e relembrando de alguns acontecimentos da minha vida e minha família. A conversa com Rose tinha trazido velhas memórias e eu senti um certo saudosismo em mim.

Algumas horas se passaram, quando uma das aeromoças veio até Alberta.

“Qual o problema?” ela perguntou atenta.

“Uma tempestade de granizo passou pela área. Não poderemos pousar em St. Vladmir porque a pista está inacessível, por causa do gelo e do vento. No entanto, precisamos de combustível, então iremos pousar em Marinville Regional, um pequeno aeroporto a poucas horas de distância de carro da Academia, mas eles não foram muito afetados. Assim sendo, iremos pousar lá, para abastecer e esperar que eles limpem a pista. Fica a menos de uma hora por ar.”

Não era uma notícia boa, mas não era algo que podíamos controlar. Todos foram orientados a colocarem os cintos e se prepararem para o pouso. Mas assim que o avião tocou o solo, algo terrível aconteceu. Rose começou a gritar descontroladamente. Eu me levantei em um impulso e corri até a fileira onde ela estava, pouco me importando que o avião ainda estivesse em movimento. Lissa estava ao seu lado, apavorada, segurando seu braço e perguntando o que estava acontecendo. Rose parecia não ouvir e também parecia não ver o que tinha à sua volta. Seus olhos estavam estreitos, e ela fazia movimentos com as mãos, como se quisesse espantar algo que estava à sua frente. Mas não havia nada a não ser a poltrona do avião.

Sua expressão era de intensa dor misturada com pânico e desespero. Sua voz era apavorada quando começou a gritar novamente “Faça eles irem embora! Faça eles irem embora!”

Eu me abaixei até ela, chamando seu nome, na esperança dela responder, mas foi inútil. Em uma atitude desesperada, ela tentou freneticamente desatar seu cinto de segurança, com as mãos tremendo, em descontrole. Eu realmente não sabia o que pensar, não sabia se quer imaginar o que era aquilo que estava acontecendo, que estava se passando com ela. Não sabia que tipo de surto era aquele, só sabia que aquilo tinha mandado meu controle pelos ares. Eu senti meu corpo todo tremendo e não sabia o que fazer para ajudar. Não me importei com as outras pessoas que estavam lá, mas também acho que todos estavam tão preocupados com Rose que pouco se importaram se eu estava agindo de forma desesperada ou não. Eu a segurava pelos ombros, tentando trazê-la de volta ao mundo real, mas nada parecia adiantar. Ela começou a levantar os braços e a se mexer ainda mais descontrolada, em uma luta inútil contra o invisível. Ela se debatia e eu não conseguia mantê-la parada em seu assento.

Ela não respondia ao nosso chamado e, a cada momento, se tornava pior. E então, de repente, ela parou, tombando para o lado, inconsciente. Ela havia desmaiado.

'Você perderá o que mais valoriza'. A voz de Rhonda ecoava em minha mente. Será que ela estava se referindo a Rose? Será que ela se referia a este momento? Um silêncio cortante tomou conta do avião, todos olhavam apreensivos para ela. Todos pareciam em choque e sem reação diante daquele fato. Inclusive eu. Logo, voltei a mim e segurei o rosto dela, com as duas mãos.

“Rose? Rose? Acorde, Rose” falei, tentando me controlar. Ela permaneceu desmaiada.

“Ela está inconsciente, você não pode ver?” Adrian falou atrás de mim, sem a sua usual arrogância.

“O que vamos fazer? O que está acontecendo?” Lissa falou em meio às lágrimas.

“Precisamos de um médico. Alguém chame um médico!” Alberta falou para a aeromoça.

“Não podemos chamar um médico. Estamos em um aeroporto humano. Eles provavelmente têm um posto médico ou uma enfermaria, mas iriam querer interná-la em um hospital humano. Isso não seria bom.” O piloto do avião falou, com sua voz perfeita e controlada, apesar do seu rosto passar um pouco de preocupação.

“Eu tenho alguma noção de primeiros socorros, podemos realizar alguns procedimentos” falei, tentando parecer calmo, mas por dentro, o temor me consumia.

Rapidamente, forcei minha memória em busca dos procedimentos corretos para aquele caso. Realizei algumas manobras, abaixando a cabeça de Rose, o que a fez acordar, mas logo ela desmaiava novamente. Isso se repetiu várias vezes, enquanto estávamos em terra. Quando recebemos autorização para voar, optamos por deitar a poltrona e deixar tudo nas mãos da Dra. Olendzki, quando pousássemos na Academia. A poltrona dela foi inclinada ao máximo e eu me sentei ao seu lado, segurando um balão de oxigênio disponibilizada pela aeromoça. Lissa se sentou na poltrona da ponta, na fileira ao lado, com o rosto franzido de preocupação.

Eu mal conseguia conter meus sentimentos dentro de mim. Eu não conseguia imaginar o que ela tinha e nem conseguia medir a gravidade de tudo aquilo. A viagem para a Academia foi quase interminável. Quando chegamos, já tinha uma maca esperando por Rose na pista. Ela foi levada imediatamente para a clínica médica. Lissa queria vir conosco, mas Alberta achou melhor não permitir isso. Ela não queria chamar a atenção dos outros estudantes e aconselhou que Lissa fosse para o seu dormitório.

A Dra. Olendzki a levou para fazer alguns exames e eu e Alberta aguardamos na sala de espera. Eu olhava fixamente para a linha do piso, tentando afastar os maus pensamentos, até que finalmente, a médica apareceu na sala.

“Bem, em exames clínicos, seus reflexos sensoriais e motores estão perfeitos. Não existe alteração alguma. Aparentemente não existe uma causa física para este surto. Vamos mantê-la aqui até que ela acorde e façamos alguns outros exames complementares. Por enquanto, vamos esperar.” Ela falou calmamente.

Então fomos para a enfermaria onde Rose dormia e esperamos, mas não por muito tempo. Logo, que a Dra Olendzki começou a verificar seu pulso, ela acordou. Seus olhos estavam atentos, observando tudo. Nós nos aproximamos, e eu senti a apreensão tomar conta de mim, como eu queria que ela acordasse sem sequelas.

“Olá Rose. Como está se sentindo?” perguntou a médica.

“Ótima” ela respondeu olhando para mim e para Alberta.
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Ter Ago 30, 2011 11:55 pm

Very Happy

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Qua Ago 31, 2011 11:20 pm

Very Happy caramba !!!!! eu amo suas fic li last sacrifice em 1 dia , e agora sao meia noite e eu tenho aula amanha ,mas quem liga? eu quero mesmo e saber do dimitri rsrrsrs
esta otima !!!!!!!!!!!

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por shadowangel Qui Set 01, 2011 9:25 pm

isa v.a.forever escreveu: Very Happy caramba !!!!! eu amo suas fic li last sacrifice em 1 dia , e agora sao meia noite e eu tenho aula amanha ,mas quem liga? eu quero mesmo e saber do dimitri rsrrsrs
esta otima !!!!!!!!!!!


Nossa, acho super legal sempre que alguem gosta do que escrevo!!! obrigada por acompanhar!!! Very Happy Very Happy Very Happy
Amo muito tudo isso!!
bjs
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty CAPÍTULO 22

Mensagem por shadowangel Qui Set 01, 2011 9:27 pm

Alberta limpou a garganta com um pigarro “Podemos?”

A Dra. Olendzki olhou para nós, acenando com a cabeça. Nós nos aproximando e eu pude olhar para Rose e constatar que ela estava bem. A onda de alívio que passou por mim era indescritível.

“Rose...” Alberta começou falar hesitante. Era raro para ela ficar em uma situação com qual não sabia lidar. Claramente ela não sabia sequer como começar, então assumi.

“Rose, o que aconteceu lá? E não diga que não foi nada dessa vez.” Falei antes que ela pudesse dizer qualquer coisa. Eu sabia que ela iria querer parecer forte, mas neste caso, tudo estava além disso. Estávamos falando com um surto sem causas físicas.

“Só queremos ajudar você” a Dra. Olendzki acrescentou, empurrando seus óculos que estavam na ponta de seu nariz.

“Eu não preciso de ajuda. Eu estou bem”

“Você estava bem enquanto estávamos no ar. Mas quando pousamos, definitivamente, você não estava bem.” Alberta falou.

“Estou bem agora.” Rose respondeu friamente, sem olhar para nós.

“O que aconteceu, então?” Alberta continuou interrogando “Porque você gritou? O que você quis dizer quando disse que nós precisamos fazer ‘eles’ irem embora?”

Eu achei que Alberta estava sendo muito dura com ela. Rose não respondeu nada. Ficou pensativa por poucos segundos e, surpreendentemente, ela nos olhou com os olhos cheios de lágrimas. Ela novamente estava chorando e eu pude perceber que o motivo era o mesmo que a afligia quando conversamos depois da reunião do comitê dos guardiões.

“Rose,” eu murmurei perto dela, da forma mais suave que pude “por favor.”

Sua expressão mudou completamente e toda a dureza que ela ainda tentava transmitir se quebrou. As lágrimas saíam descontroladamente de seus olhos e ela olhou fixamente para o teto. Ver Rose tão triste assim fez meu coração se desmanchar no meu peito. Como eu queria fazer passar aquilo que estava a atormentando. Eu odiava olhar para ela e ver a dor em seus olhos. Tive que controlar a vontade de ir até ela e abraçá-la. Eu estava apreensivo com a explicação que ela daria por aquilo, mas quando ela começou a falar, definitivamente não era o que eu esperava.

“Fantasmas.” Ela sussurrou “Eu vi fantasmas.”

Aquilo surpreendeu, não só a mim, como a todos que estavam na enfermaria. O silêncio pairou por alguns momentos. Eu esperava por qualquer coisa, menos por aquilo. Então comecei a juntar as peças. A conversa com o padre Andrew voltou até mim. Ela estava sentindo isso há algum tempo. Não era possível. Fantasmas não existiam. Ao mesmo tempo, Rose não estava inventando nada. Ela não tinha nenhum vestígio de que estava brincando. Ela realmente achava que estava vendo fantasmas e isso estava a afligindo muito.

“C-como assim?” A Dra. Olendzki perguntou vacilante.

Rose engoliu. As lágrimas ainda brotavam de seus olhos e seus lábios tremiam “Ele tem me seguido nas últimas semanas. Mason. Pelo campus. Eu sei que parece loucura – mas é ele. Ou o seu fantasma. Foi isso que aconteceu com Stan. Eu congelei porque vi o Mason lá e não soube o que fazer. No avião... eu acho que ele estava lá também... e outros. Mas eu não conseguia ver ele quando estávamos no ar. Só deslumbres... e a dor de cabeça. Mas quando pousamos em Martinville, ele estava com sua forma completa. E – e ele não estava sozinho. Outros estavam com ele. Outros fantasmas.” Outra lágrima escapou dos seus olhos e ela limpou rapidamente. Ela nos olhou apreensiva, certamente com medo das conclusões que tiraríamos da sua explicação.

Eu não acreditava em fantasmas, mas eu acreditava em Rose. Ela não estava mentindo. Ela realmente pensava que tinha visto fantasmas e aquilo era verdade. Tinha que ter uma causa para isso. Eu precisava que ela nos desse mais detalhes, eu realmente queria ajudar de qualquer maneira que fosse.

“Você os conhecia?” perguntei, atraindo o seu olhar.

“Sim... eu vi alguns dos guardiões de Victor e as pessoas do massacre. Os... os familiares de Lissa também.”

Novamente, eu acreditava nela. Eu não sabia explicar como, mas eu acreditava piamente em seu relato, muito embora meu lado racional ainda me dizia que deveria existir uma explicação lógica para isso. Ninguém disse nada e nós nos olhamos, de forma questionadora.

“Posso falar com vocês dois em particular?” a Dra. Olendzki falou, nos olhando.

Nós saímos da enfermaria e fechamos a porta atrás de nós. Imediatamente a expressão da Dra. Olendzki se modificou e se tornou extremamente dura. Se a situação fosse outra, eu diria que ela parecia uma professora brigando com alunos que fizeram bagunça na sala.

“É óbvio o que está acontecendo. Aquela pobre garota. Ela está passando por um estresse pós traumático, e não é de se admirar, depois de tudo que o aconteceu” Sua voz era altamente irritada.

“Você tem certeza? Talvez seja outra coisa...” Alberta falou bastante hesitante. Com eu, ela parecia não conseguir encontrar uma explicação melhor para tudo.

“Vejam os fatos: uma garota adolescente que presencia seu amigo ser assassinado e depois tem que matar o seus assassinos. Vocês não acham que isso é traumático? Vocês não acham que isso teve um mínimo de efeito nela?”

Realmente, nós cobrávamos muito de Rose. Cobrávamos que ela fosse dedicada, disciplinada, forte, invencível. Esquecíamos que ela era apenas uma menina que estava começando a vida. Ela era muito jovem e já tinha vivido mais tragédias que muitos guardiões. Nós deixamos com que ela passasse por todos os últimos acontecimentos sem qualquer orientação, lidávamos como se tudo fosse natural. Por mais que fosse a realidade para a maioria dos guardiões, definitivamente não era o natural.

“Tragédia é algo com o que todos os guardiões têm que lidar.” Alberta falou refletindo parte dos meus pensamentos. Mas não foi uma colocação feliz dela. Ser um guardião não queria dizer que estávamos imunes a traumas.

“Talvez não tenha muito que possa ser feito com os guardiões em campo, mas Rose ainda é uma estudante nossa. Existem recursos que podem ajudá-la.”

Aquelas palavras dela me encheram de esperança. Qualquer coisa que pudesse ajudar a Rose era bem vida, então, perguntei rapidamente “Como o quê?”

“Aconselhamento. Falar com alguém sobre o que aconteceu pode ser muito bom para ela. Vocês deveriam ter feito isso assim que ela voltou. Deveriam ter feito isso também pelos outros que estavam com ela. Porque ninguém pensa nessas coisas?”

Era isso. A Dra. Olendzki tinha chegado em um ponto que me parecia totalmente condizente com todo ocorrido. Rose havia passado por um trauma e precisava de ajuda profissional, nada melhor então do que ter aconselhamentos com uma psicóloga. Isso iria fazer muito bem a ela.

“É uma boa idéia. Ela poderia fazer isso no seu dia de folga” falei sentindo a esperança crescer em mim, ela teria um tratamento adequado.

“Dia de folga? Ela deveria fazer todo dia. Vocês deveriam retirá-la da experiência de campo. Ataques de falsos Strigois não é a forma correta de se recuperar de um ataque real.”

“Não!” Rose falou, entrando abruptamente na sala. Era óbvio que ela não iria ficar quieta esperando, enquanto debatíamos sobre sua vida. Ela estava ouvindo atrás da porta e se moveu em um impulso, só depois dando conta que tinha se denunciado.
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Sex Set 02, 2011 9:08 pm

Parabéns, eu estou adorando, todos os dias eu entro na nety só pra ler a sua FanFic, estou amando, não para de escrever não viu, ta de parabéns!

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por shadowangel Sex Set 02, 2011 11:04 pm

Thaís Oliveira escreveu: Parabéns, eu estou adorando, todos os dias eu entro na nety só pra ler a sua FanFic, estou amando, não para de escrever não viu, ta de parabéns!

Ah, fico muito feliz por acompanhar! pode ficar tranquila, não vou parar de postar, eu tb sou uma leitora compulsiva de fics e detesto qdo o autor para de postar... então não farei isso com as minhas próprias fics.

para comprovar, segue ai em baixo mais um cap rsrs

abs

shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty CAPÍTULO 23

Mensagem por shadowangel Sex Set 02, 2011 11:06 pm

Imediatamente a Dra. Olendzki reassumiu sua postura de médica preocupada “Rose, você deveria ir se deitar.”

“Eu estou bem” Rose falou rapidamente “você não pode me fazer ficar fora da experiência de campo. Eu não vou me formar se eu desistir.”

“Você não está bem, Rose e não tem motivos para sentir vergonha pelo que lhe aconteceu. Pensar que está vendo fantasmas de pessoas que já morreram não é muito estranho, quando você considera as circunstâncias.”

Rose a olhou defensivamente, mas logo recuou “a não ser que você vá me colocar em aconselhamento vinte e quatro horas por dia, você só vai fazer as coisas piorarem. Eu preciso me ocupar. A maioria das minhas aulas está suspensa. Então, o que vou fazer? Esperar? Pensar de novo e de novo no que aconteceu? Eu vou ficar louca - de verdade. Eu não quero sentar e esperar para sempre. Eu preciso movimentar o meu futuro.”

Eu tinha que admitir que ela estava coberta de razão. Alguém como Rose não podia simplesmente seguir a vida na inércia. Ela tinha que se achar em movimento, ela tinha que participar das coisas, além do mais, ficar ociosa só iria deixar tudo pior para ela. Todos nós nos olhamos, claramente aceitando os argumentos de Rose.

“Ainda não acho prudente submetê-la a toda essa simulação de ataques de Strigois. Isso pode desencadear reações ainda piores” A Dra. Olendzki manteve sua posição.

“Nós temos que admitir que deixá-la ociosa o dia inteiro não irá ajudar. Ela precisa de uma distração, algo que a deixe ocupada. Talvez se pudéssemos conciliar a experiência de campo com as sessões de aconselhamento, ela poderia treinar em um período e ver a psicóloga em outro” falei, tentando buscar uma solução para ambos os lados. No final das contas, Rose sairia ganhando.

“Para mim, parece uma boa solução, Belikov. Concordo também que o aconselhamento será bom para que ela lide melhor com os ataques de falsos Strigois” Alberta falou, em um tom de assunto decidido.

“Eu aconselharia reduzir as experiências de campo. Talvez para três dias. Também não precisaria que ela participasse à noite, afinal, vocês raramente atacam os quartos, enquanto eles dormem.” A Dra. Olendzki sugeriu.

“Essa pode ser uma boa alternativa, desde que ela mantenha as aulas que tem com você, Belikov. Você tem feito um bom trabalho e ela tem feito grandes progressos, não podemos abrir mão disso.”

“Acho que ambas as propostas são boas. Ela terá meio período de treino e participará da experiência de campo em três dias da semana. E ainda irá ver um conselheiro.” Falei, concluindo o assunto. Rose nos olhava, com uma expressão que dizia que ela não estava concordando com aquilo, mas sabia que ela não teria escolhas melhores.

“Bem, isso é melhor que nada.” A Dra. Olendzki disse se voltando para Rose “por hora, precisamos concluir alguns exames. Você me acompanha para a sala ao lado?”

Ela levou Rose para realizar mais alguns exames complementares e logo depois, a libereou para ir ao seu dormitório, com recomendações de descansar um pouco. Alberta disse que precisava resolver alguns assuntos que ficaram pendentes com a sua ausência e se retirou. Eu fiquei para levar Rose até seu quarto. Eu realmente estava precisando ficar sozinho com ela. Enquanto caminhávamos pelo campus, eu comecei a arrumar os meus pensamentos, sem saber como a dizer tudo que eu queria.

“Obrigada por pensar naquela coisa do meio período” Rose falou, calmamente ao meu lado.

Eu não estava mais me contendo, não estava mais aguentando guardar toda aquela preocupação dentro de mim, então parei abruptamente, me colocando à sua frente. Ela parou, quase me dando um encontrão, escorregando um pouco. Eu a segurei pelo braço, puxando ela para perto de mim. Rose me olhou assustada, obviamente ela não esperava que eu fizesse um contato físico destes, assim em um ambiente aberto. Mas era madrugada para todos da Academia, provavelmente ninguém nos veria. E, com sinceridade, as outras pessoas não estavam importando para mim, naquela hora. Não estava mais interessado em esconder o quer que fosse, sentimentos, aflições, medos, nada. Não naquele momento. Eu só conseguia pensar no que tinha se passado com Rose e o quanto aquilo me abalou.

“Rose, essa não deveria ter sido a primeira vez que eu ouvi sobre isso! Porque você não me contou? Você sabe como foi? Você sabe como foi para mim ver você daquele jeito sem saber o que estava acontecendo? Você sabe o quão assustado eu fiquei?” Eu explodi. Senti uma avalanche de emoções dentro de mim, emoções que eu não podia e nem queria controlar. Eu sentia que toda máscara que eu tinha para me manter oculto para as pessoas, não existia mais ali.

“Mas você não tem medo de nada” Rose disse, com seu rosto demonstrando uma certa incredulidade. Ela realmente tinha uma visão muito iludida minha. Várias e várias vezes ela fazia essas colocações como se eu fosse a pessoa mais perfeita do mundo. Eu não era como ela imaginava, ela precisava enxergar isso.

“Eu tenho medo de muita coisa. Eu senti medo por você.” Eu a soltei e dei um passo atrás para poder olhá-la melhor “eu não sou perfeito. Eu não sou invulnerável.”

“Eu sei, eu só...”

“E isso tem acontecido há muito tempo também. Estava acontecendo com Stan, e quando você conversou com o padre Andrew sobre fantasmas - você estava lidando com isso o tempo todo! Porque você não contou a ninguém? Porque você não contou para Lissa... ou... para mim?”

Ela olhou para mim, encarando fixamente os meus olhos.

“Você teria acreditado em mim?”

“Acreditado no quê?” eu disse, franzindo as sobrancelhas.

“Que eu estou vendo fantasmas.”

“Bem... eles não são fantasmas, Rose. Você apenas acha que eles são porque-“

“Foi por isso” ela me interrompeu “foi por isso que eu não podia lhe contar ou a qualuqer outra pessoa. Ninguém acreditaria em mim, não sem pensar que eu estava louca.”

“Eu não acho que você esteja louca. Mas eu acho que você passou por muita coisa.”

“É mais que isso.” Ela falou, dando um passo atrás, claramente tentando se afastar de mim. A nossa conversa ainda não tinha terminado, eu não deixaria que ela fosse embora assim. Em um único gesto, eu a puxei para mim novamente e ficamos muito, muito perto um do outro. Ela olhou rapidamente em volta, provavelmente se perguntando se alguém nos veria naquela posição tão comprometedora. De novo, eu não conseguia me preocupar com mais nada, a não ser com tudo que tinha acontecido. Todo o contexto que estávamos, parecia pequeno, perto do medo que eu estava sentindo diante da possibilidade de a perder. Era isso que eu sentia: muito medo de perder Rose.

“Então me diga. Diga o quê é mais do que isso?”

“Você não vai acreditar em mim. Você não entende? Ninguém entende. Até você, de todas as pessoas.” Essas últimas palavras não foram mais do que um sussurro. Mais uma vez ela não estava confiando em mim. Ela não conseguia enxergar que não era uma questão de acreditar ou não nela. Era uma questão de confiança. Eu confiava plenamente nela e era capaz de entrar em qualquer coisa por ela. Não importava se aquilo fosse de encontro a tudo que eu acreditasse. Ela precisava confiar em mim assim também.

“Eu vou... tentar. Mas eu ainda acho que você não sabe ao certo o que está se passando com você”
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty CAPÍTULO 24

Mensagem por shadowangel Dom Set 04, 2011 8:56 am

Rose me olhava com muita firmeza, embora um existisse um receio escondido atrás daquele olhar.

“Eu sei o que está acontecendo comigo. E é isso o que ninguém entende. Olha você tem que decidir de uma vez por todas se você realmente confia em mim. Se você acha que eu ainda sou uma criança, muito inocente para saber o que está acontecendo com a minha mente, então você deveria continuar andando. Mas se confia em mim o suficiente para lembrar que eu vi e vivi coisas que ultrapassam aqueles da minha idade... bem, então você deveria entender que eu talvez saiba um pouco sobre o que eu estou falando.”

Uma brisa quente passou por nós e, eu não sabia dizer se era devido ao fim do inverno ou ao calor da conversa.

“Eu confio em você Roza. Mas... eu não acredito em fantasmas.”

Tudo em Rose se resumia em ela querer que eu acreditasse que eram realmente fantasmas. Aquilo estava fora do meu alcance. Não era algo que eu podia mudar tão facilmente em mim. Mas como eu disse, eu confiava nela e isso abria um pouco a minha mente para que eu ao menos tentasse entrar no mesmo campo de visão dela.

“Você vai entender? Ou pelo menos vai tentar não ver isso como algum tipo de psicose?”

“Sim. Isso eu posso fazer.”

Então, finalmente, Rose me contou tudo. Desde quando ela viu Mason pela primeira vez, do incidente com Stan, até o que se passou no avião. Ela contou como Mason sempre parecia querer lhe dizer algo, apontando para algum lugar. Ela narrava tudo com riquezas de detalhes, de totalmente lúcida. Não parecia que ela estava criando consciente ou inconscientemente aquelas coisas. Ao mesmo tempo, não era algo que pudéssemos explicar, de forma racional, como um acontecimento real.

“Não parece meio, hum, específico para uma reação de estresse, ao acaso?” ela finalizou perguntando.

“Eu não sei se você pode esperar que ‘reações de estresse’ sejam por acaso ou específicas. Elas são imprevisíveis por natureza.” Eu estava tentando manter minha mente aberta, mas não podia deixar de ser racional. “Como você pode ter tanta certeza que não são apenas coisas de sua imaginação.”

“Bem, a princípio eu pensei que estava imaginando tudo. Mas agora... eu não sei. Tem algo sobre isso que parece real... mas eu sei que isso não pode ser considerado uma evidência. Mas você ouviu o que disse o Padre Andrew – sobre os fantasmas ficarem por aqui quando morrem de forma violenta.”

Eu estava prestes a dizer para que ela não seguisse à risca tudo o que o padre falava, principalmente em se tratando desse assunto. Ele era um homem estudioso e especialista em religião, porém vez por outra colocava a sua opinião nas questões. Mas consegui me conter, aquele não era um conselho muito bom para dar a Rose, então achei melhor me aprofundar nas teorias dela e não contestas as palavras do padre. Assim, eu poderia entender melhor o que estava se passando em sua mente.

“Então, você acha que Mason voltou para se vingar?”

“Eu achei isso no começo, mas agora não tenho tanta certeza. Ele nunca tentou me machucar. Apenas parece que ele quer algo. E então... todos os outros fantasmas também estão parecendo querer algo – mesmo aqueles que eu não conhecia. Por quê?”

“Você tem uma teoria” eu disse, tendo certeza que ela já tinha uma boa explicação, bem ao estilo Rose, para tudo aquilo. Com certeza, não seria uma explicação com muito embasamento, mas sempre era interessante sua maneira de pensar.

“Eu tenho. Eu estava pensando sobre o que Victor disse. Ele mencionou que por eu ser uma shadow kissed – por que morri – eu tenho uma conexão com o mundo da morte. Que eu nunca vou deixar isso inteiramente.”

Eu não gostei dela ter mencionado Victor e nem de ter levado a conversa dele a sério “eu não apostaria todas as minhas fichas nos que Victor Dashkov disse a você.”

“Mas ele sabe das coisas! Você sabe que ele sabe, não importa o quão filho da puta ele seja!”

“Ok, vamos supor que isso seja verdade, que ser uma shadow kissed permite que você veja fantasmas. Porque isso está acontecendo só agora? Porque não aconteceu logo depois do acidente de carro?”

“Eu também pensei nisso. Foi outra coisa que Victor disse - que agora eu estava lidando com a morte, que eu estava mais perto do outro lado. E se causar a morte de outra pessoa fortaleceu a minha conexão e agora tornou isso possível? Eu acabei de matar alguém, duas pessoas.”

“Por que é tão acidental?” perguntei, ainda buscando com que Rose despejasse tudo que ela pensava que sabia sobre isso e tentando encontrar vestígio de alguma evidência concreta em todas aquelas teorias dela “porque aconteceu quando aconteceu? Porque no avião? Porque não na Corte?”

O entusiasmo que ela estava demonstrando anteriormente diminuiu um pouco “o quê você é? Um advogado? Você está questionando tudo que eu estou dizendo. Eu pensei que você tivesse dito que iria manter a sua mente aberta.”

“E eu estou mantendo. Mas você também precisa manter. Pense bem. Porque este padrão de visões?”

“Eu não sei” ela falou triste e derrotada “você está pensado que eu estou louca.”

Eu segurei seu queixo, levantando a sua cabeça, de modo que eu pudesse olhá-la nos olhos.

“Não. Nunca. Nenhuma destas teorias me faz pensar que você é louca. Mas eu sempre acreditei que a explicação mais simples para tudo isso faz mais sentido. Como pensa a Dra. Olendzki. A teoria dos fantasmas possui furos. Mas se você puder descobrir mais... nós podemos ter mais material para trabalhar.”

“Nós?”

“É claro. Não vou deixar você sozinha nisso, não importa o que seja. Você sabe que eu nunca vou lhe abandonar.”

Ela me olhou, como se aquelas palavras fossem novidade para ela. Mesmo assim, ela procurou fazer uma piada, como era de sua natureza. Foi uma piada que me fez bem, pois mostrou que ela estava em suas perfeitas faculdades mentais.

“Eu não vou lhe abandonar, você sabe. Eu quero dizer... não que este tipo de coisa vá acontecer com você, é claro, mas se você começar a ver fantasmas ou algo assim, eu vou lhe ajudar.”

“Obrigado.” Falei sorrindo suavemente. Nós pegamos a mão um do outro e ficamos aproveitando aquele raro momento que podíamos viver a nossa conexão de forma toa despreocupada. Depois de um curto tempo, instantaneamente, soltamos as nossas mãos, ao mesmo tempo.

Fomos caminhando até o dormitório dos estudantes dhampirs.

“Você ficará bem sozinha?” perguntei, quando chagamos no lobby, próximo a entrada que daria para a porta de seu quarto. A vontade que eu tinha era de entrar e ficar com ela o resto da noite. Mas não eu não podia. Mesmo que ela respondesse que não se sentiria segura sozinha, aquela porta era o limite para mim.

“Eu já estou bem, camarada, não pode ver?” ela respondeu sorrindo, em seu usual bom humor. Eu assumi que ela falava a verdade.

“Eu vou para o meu quarto também. Foi um dia exaustivo, vou tentar descansar um pouco, amanhã reassumirei a experiência de campo. Qualquer coisa, não hesite em me procurar.”

Ela acenou com a cabeça e eu tomei a direção do meu quarto.
shadowangel
shadowangel

Mensagens : 215
Data de inscrição : 03/06/2011

http://ibortiniki.blogspot.com.br/

Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Dom Set 04, 2011 6:59 pm

Meninah, esta mto bom. Parabéns!

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Convidad Dom Set 04, 2011 11:16 pm

Smile

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov - Página 3 Empty Re: [FanFic] Shadow Kiss por Dimitri Belikov

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 3 de 6 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos